sexta-feira, 25 de novembro de 2011

17.47. Batismo do Senhor Jesus (Mt 3:13-17; Mc 1:9-11; Lc 3:21-23) Mt 3:13

Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.

A Enciclopédia de Conhecimento Religioso tem isto a dizer: “Os batistas, que foram primeiramente chamados anabatistas, e mais tarde menonitas foram os originais valdenses que por muito tempo na história receberam a honra dessa origem. Por causa disto, os batistas podem ser considerados a única comnunidade cristã que têm permanecido desde os apóstolos e que tem conservado puras as doutrinas do Evangelho por todos os tempos”.
Que testemunho aos batistas, não só quanto à sua sucessão apostólica com à sua conservação e transmissão das grandes doutrinas bíblicas por todos os tempos.
O grande historiador luterano, Mosheim, escreve: “A verdadeira origem dessa seita, que adquiriu o nome de anabatistas, por administrar de novo o rito do batismo aos que lhe vinham à sua comunhão, esconde-se nas profundezas remotas da antiguidade e é, consequentemente, extremamente difícil de ser acertada”.
Com esse testemunho de nossos inimigos perante nós, seguramente nenhum batista negaria outra vez em tempo algum a sucessão batista, ou trataria com indiferença, ou se oporia às grandes doutrinas de nossos pais que os levaram a dar suas vidas para que elas se perpetuassem e mantivessem.
Um estudo da história mostra que, cronologicamente, o ataque ao modelo divino se deu como segue: primeiro, ao administrante; Segundo, ao candidato e ao desígnio e, finalmente, ao modo. O primeiro é um ataque à autoridade; o segundo à salvação pela fé, introduzindo a salvação batismal e o batismo infantil; o terceiro, um ataque ao Evangelho como proclamado no ato, destruindo tanto o modelo como a verdade que ele proclama ao mundo.
Todos estes são importantes. Sempre que achamos um “Assim diz o Senhor”, não nos compete dizer que um mandamento é mais importante que outro. Contudo, há batistas, escritores, que devotaram volumes a defesa do modo, mas não tiveram nada a dizer sobre o administrante. Outros há que pretendem ficar neutros no assunto do administrante. Neutro num assunto em que a Bíblia fala com tanta autoridade! Neutro no assunto pelo qual nossos pais deram aos milhares seu sangue vital e foram queimados vivos! Ó Pai misericordioso! quando os contemplamos tangidos a morrerem de fome e frio nas montanhas, suas criancinhas na penúria, gélidas, agarrando-se aos peitos maternos, ou empaladas e agonizantes pelas espadas de ímpios emissários enviados de Roma, ou, talvez, atiradas de um precipício para se desfazerem em pedaços nas rochas embaixo, tornando-se alimento de corvos famintos; quando contemplamos tudo isto, devemos concluir com estes modernos inovacionistas que nossos pais foram fanáticos, ignorantes sucumbindo por uma fé para a qual não há fundamento nas Escrituras? Que por quase mil e oitocentos anos de história cristã estiveram enganadas, leram errado suas Bíblias, morreram em vão quando foram enxotados e gelaram nas frias montanhas, afogaram-se em rios furiosos, frigiram vivos nas chamas?
Sim. triste de dizer, há os que nestes tempos modernos nos ensinariam isto, ou, se não isto, diriam que, porque o Dr. Cheirafungo ou o professor Medroso-de-Sua-Sombra crê assim e assado, melhor faríamos nós em guardar silêncio e em não açularmos divisão.
“E veio a mim a Palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, fala aos filhos do teu povo e dize-lhes: quando eu fizer vir a espada sobre a terra e o povo da terra tomar um homem de suas costas e o constituir por seu atalaia e ele vir que a espada vem sobre a terria, e tocar a trombeta, e avisar o povo, e aquele que ouvir o som da trombeta não se der por avisado, e vier a espada e o tomar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta e não se deu por avisado; o seu sangue cairá sobre ele; mas o que se dá por avisado, salvará a sua vida. Porém, quando o atalaia vir que vem a espada e não tocará a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, porém o seu sangue demandarei da mão do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constitui por atalaia sobre a casa de Israel, dizendo eu, pois, ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu lhe não falares, para dissuadir ao ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniquidade, porém o seu sangue eu o demandarei da tua mão; mas, quando tiveres dissuadido ao ímpio do seu caminho, para que se converta dele e ele se não converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniquidade, porém tu livraste a tua alma”.
Não é melhor livrar a alma de alguém, mesmo que alguém morra por ela, se preciso for, do que compromissar a verdade eterna de Deus e ter o sangue de outros sobre nossas mãos? “E um dos anciãos respondeu, dizendo-me: “Estes que estão vestidos de trajos brancos, quem são e donde vieram? E eu lhe disse: Senhor, tu sabes. E ele me disse a mim: estes são os que vieram de grande tribulação e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus e O servem de dia e de noite no Seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Não mais terão fome, nem mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles; porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes vivas das águas e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima”.