terça-feira, 22 de novembro de 2011

17.44. Batismo do Senhor Jesus (Mt 3:13-17; Mc 1:9-11; Lc 3:21-23) Mt 3:13

Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.

O Dr. J. J. Porter no seu debate de Sumpter cita a seguinte carta do Dr. T. T. Eaton, datada de 19 de junho de 1903, quanto à posição dos Drs. Boyce e Broadus sobre a questão de Imersão Estranha.
O Dr. Boyce foi muito enfático e pronunciou-se contra a recepção de imersão estranha. Ele batizou o Dr. Weaver, apesar de o último ter sido pastor da Igreja de Chestnut Street, recebido por uma imersão metodista. Um homem que pretendeu se ter convertido antes de receber a imersão de um pregador dos Discípulos, apresentou-se para ser recebido com essa imersão na Igreja Batista de Broadway, Louisville, Kentucky, da qual era então pastor o Dr. L. L. Burrows e o Dr. Boyce membro. O Dr. Burrows estava pronto a receber o homem, mas a isso se opôs o Dr. Boyce e conseguiu desfazê-lo. Repetidamente tenho ouvido o Dr. Boyce dizer que a imersão estranha não devera ser recebida.
Fui pastor do Dr. John A. Broadus de 1 de Maio de 1881 até sua morte em 1895, quase catorze anos. Éramos íntimos como essa aliança sugere. Há muito que não tinha estado em Louisville até que lhe perguntei abertamente se ele favoreceria nossa igreja receber um caso de imersão estranha, ao que ele respondeu também abertamente: “Não”. Repetidamente conversamos sobre esse e outros assuntos afins, assim como repetidamente ele me disse que a imersão estranha não devera ser recebida”.
Abarcamos o Sul nesta investigação, mas, antes de encerrar, daremos um exemplo de Florida. Esta é tão cosmopolita que se achará nela Batistas de todas as nuances de crença, mas as igrejas no todo são ortodoxas e leais a fé de nossos pais como aos ensinos das Escrituras nesta questão de imersão estranha.
Nas atas da Associação do Condado de Pinellas, Florida, para o ano de 1933, que se reuniu com a Primeira Igreja Batista de Saint Petersburg, achamos esta afirmação: É causa de grande tristeza que certas de nossas igrejas batistas nestes últimos tempos hão mostrado uma disposição para desconsiderarem as doutrinas do Novo Testamento e a prática de nossas igrejas batistas regulares por toda a nossa época histórica com referência especialmente às ordenanças de uma igreja neotestamentária.
São os Batistas peculiares em terem sido o único povo que por todos os séculos mantiveram a posição intergiversável que o Batismo e a Ceia do Senhor são as únicas ordenanças dadas a igreja por Cristo, o fundador e Cabeça da igreja. Batalhamos sempre e sempre mantivemos que o batismo válido, ou batismo escriturístico, consiste de:
Um sujeito apropriado: um crente em Cristo.
Um desígnio apropriado: simbolizar nossa morte ao pecado e nossa ressurreição para uma nova vida.
Uma ação apropriada: a imersão do crente na água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Um administrante apropriado: um devidamente autorizado por uma igreja do Novo Testamento.
A História está repleta da mais dolorosa prova que sempre que e onde quer que os batistas enfraquecem e se compromissam a receber imersão estranha por amor de ganharem membros doutras denominações, abrem as comportas do ensino errôneo e práticas perniciosas entre nossas igrejas, todas as quais levam logicamente a comunhão livre e a abolição das igrejas do Novo Testamento, Se isto fosse possível.
A constituição da Associação Batista do Condado de Pinellas provê pela comunhão de igrejas batistas regulares; portanto, afirmamos nossa convicção nas práticas honradas pelo tempo: que a ordenança do batismo é uma ordenança do Novo Testamento, válida quando administrada devidamente por um autorizado por uma igreja do Novo Testamento. É fundamentalmente errado que qualquer indivíduo ou instituição podem usurpar a autoridade dada a uma Igreja do Novo Testamento para administrar suas ordenanças. Não temos mais direito de desconsiderar as Escrituras em referência ao administrante do que teríamos de mudar o modo de batismo”.
Nestas citações de Associações Batistas cobrimos o Norte, Leste e Sul. Não demos senão um pequeno fragmento do material em mão. Se o incluímos todo, este livro teria de ser aumentado muito além dos limites que estabelecemos para ele. Contudo, deu-se bastante para provarem-se conclusivamente três coisas:
Primeira: que os antigos patriarcas batistas americanos rejeitaram o batismo estranho e pelo que creram houve fundamentos escriturísticos.
Segunda: eles creram que os batistas, ou anabatistas, também o rejeitaram através dos séculos. Terceira: consideraram aqueles poucos que o aceitarem como trazendo uma inovação inescriturística que foi divisiva, prejudicial e que resultaria eventualmente na desintregação dos batistas.