Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
CAPÍTULO 16 - ESTA INOVAÇÃO PERIGOSA
Esta inovação perigosa é o que o Ancião James Whitsitt chamou a imersão estranha ao falar dela quase há um século. Neste capítulo final reveremos o solo que palmilhamos nas páginas precedentes e finalmente temos algo a dizer desta inovacão perigosa. Daríamos, logo, como um esboço destas últimas páginas, o seguinte:
1. A Imersão Estranha é Inescriturística.
2. A Imersão Estranha é Contrária à Fé de Nossos Pais.
3. É Uma Inovação Perigosa.
A imersão estranha é inescriturística.
O artigo código Juliano usou desta expressão: “Specificatio unius exclusio alterius”. A especificação de uma coisa é a exclusão de toda outra coisa. O próprio sentido da palavra “estranha” a condena. Estranha a que? Respondemos: estranha ao que está ensinado na Palavra de Deus, estranha à igreja que Jesus edificou. Se estranha, então, sem autoridade. Se sem a autoridade de Cristo, então, absolutamente sem batismo.
Seria estranho, na verdade, se Cristo tivesse mandado o povo em todo o mundo ser batizado e no mesmo tempo deixasse de fazer provisão para aqueles que fossem efetuar o batismo. Mas Ele fez provisão, como procedemos a mostrar e, com a especificação de algum meio, a exclusão de todos os outros. São estranhos e como estranhos são sem autoridade.
Estudemos os exemplos de batismo em o Novo Testamento e vejamos se foram administrados de acordo com esta posição. Todos estes exemplos mostrarão que o administrante em todo caso estava agindo diretamente pela autoridade de Cristo, ou pela Igreja que Ele edificou.
O primeiro exemplo é o de João Batista. Ele não o tomou por sua conta, mas diz que foi enviado de Deus para aquele propósito: “E eu não O conhecia, mas o que me mandou a batizar na água, o mesmo me disse: Aquele sobre quem vires descer o Espírito e pousar sobre ele, o mesmo é o que batiza no Espírito Santo”. João 1:33. Jesus, para que pudesse ser batizado por um que tivesse autoridade, andou umas sessenta milhas até João que estava batizando no Jordão. Jesus, evidentemente, pensou que era importante um administrante apropriado.
O exemplo seguinte é aquele dos discípulos de Jesus. Fala-se do seu ato de batismo como atos de Jesus mesmo e os de Jesus como deles. João 4:1-2. Eles devem ter batizado, portanto, por Sua autoridade.
O terceiro exemplo está no dia de Pentecostes. Aqui a Igreja estava em ação. O pregador estava pregando com poder, o Espírito Santo estava convencendo do pecado, milhares estavam sendo batizados, milhares estavam sendo salvos e todos que foram salvos foram batizados. É impensável e não há um tiquinho de evidência que os salvos foram batizados por alguém a quem Cristo não dera autoridade.
O quarto exemplo é o dos samaritanos que foram batizados após a pregação de Filipe. Filipe batizou o eunuco mais tarde e ele deve ter batizado os samaritanos também, quer sob a autoridade direta do Espírito, que o mandou pregar ao eunuco, ou, mais provavelmente sob a autoridade da Igreja de Jerusalém, da qual ele era membro e diácono.
Outro exemplo é o de Saulo de Tarso. Foi-lhe mandado pelo Senhor Jesus mesmo pregar-lhe. Quando o enviado disse: “Levanta-te e sê batizado”, é inimaginável que Paulo foi a algum outro para ser batizado.
Temos então o batismo de Cornélio. Certos irmãos, provavelmente da Igreja de Jerusalém, foram de Jope a Cesaréia com Pedro. Quando Pedro pregou e Cornélio com sua casa se converteu, Pedro submeteu ao voto desses irmãos a questão de os batizar, os quais irmãos estavam revestidos de autoridade para decidirem a matéria pela igreja de Jerusalém, da qual eram membros; após a votação, ou Pedro os batizou, ou foram batizados por alguém da comitiva autorizada a fazê-lo. Impensável é que foram batizados por algum estranho não da comitiva de Pedro que nada soubesse do sentido e da significação do batismo.
Vimos agora a conversão e batismo de Lídia. Paulo e Silas estavam ambos presentes. Um deles a deve ter batizado com a autoridade da igreja que os mandara. O mesmo é verdade do carcereiro e sua família.
O último exemplo é o dos doze em Éfeso, que se converteram pela pregação de Apolo de Alexandria, e não tinham sido batizados na fé devida. Também aqui o batismo foi executado por alguém com autoridade divina.
Estudai estas passagens cuidadosamente e confirmar-se-á a convicção que Deus não mandou que os salvos fossem batizados e então deixou de prover batizadores com autoridade a quem pudessem dirigir-se tanto como Jesus foi a João. E tanto pelos exemplos achados nas Escrituras.
A Imersão Estranha É Contrária à Fé de Nossos Pais.
Agora, que há sobre a fé de nossos pais? Pela história temos mostrado claramente que eles foram armados cavalheiros anabatistas e sofreram durante mil seiscentos anos porque ousaram dizer a Roma e aos protestantes que a ordenança do batismo foi dada à igreja que Jesus edificou: que outras que não foram Sua igreja não tiveram o direito de admimistrar Sua ordenança e, não tendo o direito, o seu batismo era inválido. A história não foi escrita pelos anabatistas mesmo, mas pelos seus inimigos. Zuínglio, reformador suiço, contemporâneo de Lutero, diz: “A instituição do anabatismo não é nenhuma novidade, mas por mil e trezentos anos tem causado grande perturbação na igreja e adquiriu tal energia que a tentativa nesta época de batalhar com ela pareceu fútil por algum tempo”.
Foi isto escrito em 1525 e leva a história batista, segundo este historiador, ao ano 225 A. D.
O Cardeal Hosius, presidente do Concílio de Trento, o mais culto e poderoso católico do seu tempo, escreveu em 1560: “Se a verdade da religião fosse para ser verdadeira pela prontidão e alegria com que um homem de qualquer seita mostra no sofrimento, então a opinião de persuasão de nenhuma seita pode ser mais verdadeira e segura do que essa dos Anabatistas, desde que não tem havido ninguém durante este mil e duzentos anos que haja sido mais geralmente punidos, ou que tenha mais alegre e firmemente provado, e mesmo se oferecido à mais cruéis espécies de castigos do que essa gente”. Esta declaração deste inimigo católico leva a história batista até 360 A. D.
CAPÍTULO 16 - ESTA INOVAÇÃO PERIGOSA
Esta inovação perigosa é o que o Ancião James Whitsitt chamou a imersão estranha ao falar dela quase há um século. Neste capítulo final reveremos o solo que palmilhamos nas páginas precedentes e finalmente temos algo a dizer desta inovacão perigosa. Daríamos, logo, como um esboço destas últimas páginas, o seguinte:
1. A Imersão Estranha é Inescriturística.
2. A Imersão Estranha é Contrária à Fé de Nossos Pais.
3. É Uma Inovação Perigosa.
A imersão estranha é inescriturística.
O artigo código Juliano usou desta expressão: “Specificatio unius exclusio alterius”. A especificação de uma coisa é a exclusão de toda outra coisa. O próprio sentido da palavra “estranha” a condena. Estranha a que? Respondemos: estranha ao que está ensinado na Palavra de Deus, estranha à igreja que Jesus edificou. Se estranha, então, sem autoridade. Se sem a autoridade de Cristo, então, absolutamente sem batismo.
Seria estranho, na verdade, se Cristo tivesse mandado o povo em todo o mundo ser batizado e no mesmo tempo deixasse de fazer provisão para aqueles que fossem efetuar o batismo. Mas Ele fez provisão, como procedemos a mostrar e, com a especificação de algum meio, a exclusão de todos os outros. São estranhos e como estranhos são sem autoridade.
Estudemos os exemplos de batismo em o Novo Testamento e vejamos se foram administrados de acordo com esta posição. Todos estes exemplos mostrarão que o administrante em todo caso estava agindo diretamente pela autoridade de Cristo, ou pela Igreja que Ele edificou.
O primeiro exemplo é o de João Batista. Ele não o tomou por sua conta, mas diz que foi enviado de Deus para aquele propósito: “E eu não O conhecia, mas o que me mandou a batizar na água, o mesmo me disse: Aquele sobre quem vires descer o Espírito e pousar sobre ele, o mesmo é o que batiza no Espírito Santo”. João 1:33. Jesus, para que pudesse ser batizado por um que tivesse autoridade, andou umas sessenta milhas até João que estava batizando no Jordão. Jesus, evidentemente, pensou que era importante um administrante apropriado.
O exemplo seguinte é aquele dos discípulos de Jesus. Fala-se do seu ato de batismo como atos de Jesus mesmo e os de Jesus como deles. João 4:1-2. Eles devem ter batizado, portanto, por Sua autoridade.
O terceiro exemplo está no dia de Pentecostes. Aqui a Igreja estava em ação. O pregador estava pregando com poder, o Espírito Santo estava convencendo do pecado, milhares estavam sendo batizados, milhares estavam sendo salvos e todos que foram salvos foram batizados. É impensável e não há um tiquinho de evidência que os salvos foram batizados por alguém a quem Cristo não dera autoridade.
O quarto exemplo é o dos samaritanos que foram batizados após a pregação de Filipe. Filipe batizou o eunuco mais tarde e ele deve ter batizado os samaritanos também, quer sob a autoridade direta do Espírito, que o mandou pregar ao eunuco, ou, mais provavelmente sob a autoridade da Igreja de Jerusalém, da qual ele era membro e diácono.
Outro exemplo é o de Saulo de Tarso. Foi-lhe mandado pelo Senhor Jesus mesmo pregar-lhe. Quando o enviado disse: “Levanta-te e sê batizado”, é inimaginável que Paulo foi a algum outro para ser batizado.
Temos então o batismo de Cornélio. Certos irmãos, provavelmente da Igreja de Jerusalém, foram de Jope a Cesaréia com Pedro. Quando Pedro pregou e Cornélio com sua casa se converteu, Pedro submeteu ao voto desses irmãos a questão de os batizar, os quais irmãos estavam revestidos de autoridade para decidirem a matéria pela igreja de Jerusalém, da qual eram membros; após a votação, ou Pedro os batizou, ou foram batizados por alguém da comitiva autorizada a fazê-lo. Impensável é que foram batizados por algum estranho não da comitiva de Pedro que nada soubesse do sentido e da significação do batismo.
Vimos agora a conversão e batismo de Lídia. Paulo e Silas estavam ambos presentes. Um deles a deve ter batizado com a autoridade da igreja que os mandara. O mesmo é verdade do carcereiro e sua família.
O último exemplo é o dos doze em Éfeso, que se converteram pela pregação de Apolo de Alexandria, e não tinham sido batizados na fé devida. Também aqui o batismo foi executado por alguém com autoridade divina.
Estudai estas passagens cuidadosamente e confirmar-se-á a convicção que Deus não mandou que os salvos fossem batizados e então deixou de prover batizadores com autoridade a quem pudessem dirigir-se tanto como Jesus foi a João. E tanto pelos exemplos achados nas Escrituras.
A Imersão Estranha É Contrária à Fé de Nossos Pais.
Agora, que há sobre a fé de nossos pais? Pela história temos mostrado claramente que eles foram armados cavalheiros anabatistas e sofreram durante mil seiscentos anos porque ousaram dizer a Roma e aos protestantes que a ordenança do batismo foi dada à igreja que Jesus edificou: que outras que não foram Sua igreja não tiveram o direito de admimistrar Sua ordenança e, não tendo o direito, o seu batismo era inválido. A história não foi escrita pelos anabatistas mesmo, mas pelos seus inimigos. Zuínglio, reformador suiço, contemporâneo de Lutero, diz: “A instituição do anabatismo não é nenhuma novidade, mas por mil e trezentos anos tem causado grande perturbação na igreja e adquiriu tal energia que a tentativa nesta época de batalhar com ela pareceu fútil por algum tempo”.
Foi isto escrito em 1525 e leva a história batista, segundo este historiador, ao ano 225 A. D.
O Cardeal Hosius, presidente do Concílio de Trento, o mais culto e poderoso católico do seu tempo, escreveu em 1560: “Se a verdade da religião fosse para ser verdadeira pela prontidão e alegria com que um homem de qualquer seita mostra no sofrimento, então a opinião de persuasão de nenhuma seita pode ser mais verdadeira e segura do que essa dos Anabatistas, desde que não tem havido ninguém durante este mil e duzentos anos que haja sido mais geralmente punidos, ou que tenha mais alegre e firmemente provado, e mesmo se oferecido à mais cruéis espécies de castigos do que essa gente”. Esta declaração deste inimigo católico leva a história batista até 360 A. D.