segunda-feira, 21 de novembro de 2011

17.43. Batismo do Senhor Jesus (Mt 3:13-17; Mc 1:9-11; Lc 3:21-23) Mt 3:13

Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.

O esboço dos seus argumentos é como segue:
1. A Igreja Apostólica marcha por todos os séculos até ao fim do mundo e é a única verdadeira igreja evangélica.
2. Desta igreja Cristo é o único Cabeça e a verdadeira fonte de toda a autoridade eclesiástica.
3. Os ministros do Evangelho são servos da igreja, são todos iguais e não tem poder de senhorio sobre a herança do Senhor.
Tendo estabelecido estas proposições, ele infere o seguinte:
1. Que todas as igrejas e todos os ministros que se originaram desde os apóstolos, e não sucessivamente a eles, não estão na ordem do Evangelho e, portanto, não podem ser reconhecidos como tais.
2. Todos que se ordenaram para a obra do ministério sem o conhecimento e a chamada da igreja, por papas, concílios, etc., são as criaturas dos que os constituíram e não são servos de Cristo ou de Sua igreja; logo, não tem direito de lhes administrar.
3. Que os que puseram de lado a disciplina do Evangelho e deram leis a igreja, exercendo domínio sobre ela, são usurpadores do lugar e do ofício de Cristo, são contra Ele; logo, não podem ser aceitos nos seus cargos.
4. Que os que administram contrariamente à sua própria fé, ou a fé evangélica, não podem administrar para Deus; uma vez que, sem a fé evangélica eles nada tem a administrar e, sem a sua própria, Deus não aceita nenhum serviço; portanto, as administrações de tais são imposições sem garantia de qualquer modo.
Nossas razões, portanto. para rejeitarmos o batismo por imersão, quando administrados por ministros pedobatistas, são:
1. Que se ligam a igrejas claramente fora da sucessão apostólica, portanto, claramente fora da comissão apostólica.
2. Que derivaram sua autoridade por ordenação dos bispos de Roma ou de indivíduos que tomaram a si mesmos dá-la.
3. Que sustentam nas igrejas mais elevada posição do que os apóstolos sustentaram, não são responsáveis a elas e, por consequência, não julgáveis por elas, mas a si mesmos e entre si mesmos se entendem.
4. Que todos eles, como pensamos, administram contrariamente ao paradigma do Evangelho e alguns, onde a ocasião se ofereça, agirão contrariamente a sua fé professada”.
Ao claro, doutrinário, histórico e irrespondível estatuto supra do Dr. Jessie Mercer ele acrescenta polêmicamente, antecipando as objeções que alguns pudessem levantar ao seu argumento Gibraltar pela fé de nossos pais.
“Mas dir-se-ia que a sucessão apostólica não pode ser firmada e então é próprio agir sem ela. Dizemos que a perda da sucessão nunca pode prová-la fútil, nem justificar alguém fora dela. Os pedobatistas em suas próprias histórias admitem que são dela; nós não, e não nos julgamos a nós mesmos com direito à pretenção até que o contrário seja mostrado claramente. E pensaria alguém que autoridade derivada da Mãe das Meretrizes basta para qualificar para administrar uma ordenança do Evangelho? Serão tão caridosos de não condenar-nos por professarmos o que se deriva de Cristo. E fosse alguém defender ainda mais absurdamente que a ordenação recebida de um indivíduo basta, deixamo-los mostrarem qual é o uso da ordenação e porque ela existe. Se alguém pensar que uma administração que não tem o modelo evangélico é suficiente, deixarão que ajamos segundo a ordem divina impunemente. E se se disser que a fé do candidato é tudo que se necessita, pedimos para exigí-la onde as Escrituras a exigem, isto é, em toda a parte”. Querendo dizer sem dúvida, no administrante bem como no candidato, na igreja que autoriza bem como no administrante”.
Encerramos este recorde concernente aos Anabatistas e à imersão estranha no Estado de Georgia com este pronunciamento da Convenção Batista de Georgia, reunida em Macon em 1872: “Batismo é a imersão do crente em Jesus Cristo por um administrante autorizado, em nome da Trindade. Semelhante batismo é prerequisito à comunhão da igreja e à admissão à mesa do Senhor. Pessoas não batizadas, não sendo membros da igreja, não podem ser investidas de autoridade para administrarem ordenanças; logo, imersões executadas por elas são nulas e inúteis. A sinceridade do candidato não pode suprir a falta de autoridade do administrante”.
Viramos agora dos Batistas da Georgia para os da Louisiana. A Associação de Louisiana Concord foi constituída em 1832 e nesse mesmo ano escreveu o seguinte na sua constituição: “Cremos que crentes são os únicos sujeitos próprios e a imersão o único ato escriturístico de batismo. E os únicos administrantes legais da ordenança são os regularmente ordenados, ministros do Evangelho, em ampla comunhão com os batistas unidos”.
A Associação de Red River de Louisiana foi constituída em 1848 e entrosou nos seus artigos de fé o seguinte: “Resolvido: Que na opinião desta Associação um administrante apropriado e qualificado é essencial ao batismo escriturístico”.
“Resolvido: Que a autoridade de uma igreja batista ordenadamente é uma qualificação essencial para autorizar alguém a administrar o batismo".
“Resolvido: Que as imersões executadas por administrantes não autorizados por uma tal igreja não deveriam ser recebidos pelos batistas”.
Virando para Mississippi, a Associação do Mississippi foi constituída em 1806. Em 1839 escreveram nas suas atas: “Resolvido: Que na opinião desta Associação há tres coisas necessárias para constituírem batismo evangélico, a saber, administrante autorizado, um crente em Cristo e imersão em o nome da Santa Trindade; que aqueles ministros que foram excluídos de nossa comunhão por imoralidade ou heresia não são administrantes apropriados e, consequentemente, imersões admimstradas por campbelitas, ou mestres reformados (como a si mesmos se chamam) não são batismos válidos”.
Kentucky, o campo de batalha da guerra entre os estados, brancos e índios, foi também o campo de batalha dos batistas. Aqui se infiltram do Norte essas heresias modernas que em o Norte são tão prevalecentes, imersão estranha, comunhão livre e livre fraternidade. Estas ondas de maré alta tem sido rebatidas de tempo em tempo e Kentucky no Sul como uma verdadeira Verdun, afastando estas marés de invasão. Devera o Sul ser grato a Kentucky por repudiar e afastar estas vagas recurreites de heresia moderna.
Antes de assumirmos a história dos Batistas de Kentucky na questão da imersão estranha, desejamos chamar a atenção para o fato que tão tarde como 1784 os Batistas de Kentucky foram chamados Anabatistas pelos historiadores. O Dr. W. D. Nowlin na sua História Batista de Kentucky faz esta interessante exposição: “John Filson, na sua história de Kentucky, data da qual é 1784 diz na página 301, ao falar das maneiras e costumes do povo de Kentucky: Eles tem uma diversidade de maneiras, costumes e religiões que em tempo podem, talvez, ser modificadas para uma só”. Ele então ajunta: “Os Anabatistas foram os primeiros que promoveram culto público no Kentucky”. Vale a pena notar que os Batistas, tão tarde como 1784, foram chamados Anabatistas por este historiador. Isto mostra que a gente agora chamada Batista foram uma vez chamados Anabatistas”.
Elkhorn, a mais velha Associação no Estado, constituiu-se em 1785. Em 1802 vem a esta associação esta pergunta da Igreja Batista de Elkherton do Sul: “Que constitui batismo válido?”
Resposta pela Associação: “O administrante devera ter sido ele mesmo batizado por imersão, legalmente chamado para pregar o Evangelho e ordenado como a Escritura dita; o candidato ao batismo faria uma profissão de fé em Jesus Cristo e seria batizado em o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo por mergulhar o corpo inteiro em água”.
A Associação de Long Run constituiu-se em 1803. Em 1804 veio uma pergunta da Igreja de Union Spring: “E coerente com a ordem do Evangelho qualquer igreja que for membro desta Associação convidar e permitir a um pregador admimstrar às ordenanças, se não estiver em união conosco, e negar a doutrina sobre a qual estamos constituídos?”
A Associação respondeu inequivocamente: “Não”.
A Associação de Russell Creek, constituída em 1804, passou em 1871 o seguinte: “Resolvido: Que a Associação não considere qualquer pessoa batizada a menos que tenha sido imergida na água em nome da Trindade pela autoridade de uma Igreja Batista regularmente organizada”.
A Associação de West Union, constituída em 1834, trouxera perante ela, em 1846, o assunto da imersão estranha. As igrejas foram avisadas de não receberem aplicantes à fraternidade a menos que tivessem sido legalmente batizados por um ministro batista.
A Associação de Little Bethel, constituída em 1836, teve em 1854 a questão trazida perante eles pela Igreja Liberty e respondeu: “Avisamos as igrejas de nossa Associação de não receberem a ninguém na sua comunhão que não tiver sido batizado por um ministro batista regularmente ordenado”.
A Associação Liberty, constituída em 1840, diz em 1867: “Como algumas igrejas batistas tem reconhecido a validade do batismo de pedobatistas e Campbelitas, recebendo membros dessas congregações sem reimergí-los, resolveu, portanto, que avisemos e aconselhamos nossos irmãos da Associação de Liberty que se abstenham desse erro e que não deixem de entrar com o seu protesto contra o erro de tais imersões”.
A Associação Greenup, constituída em 1841, passou o seguinte em 1880: “Resolvido: que não nos corresponderemos com outras Associações que receberem imersões estranhas”. A Associação de North Concord, organizada em 1843, adotou o seguinte em 1873: “Resolvido: que não receberemos nem comungaremos com igrejas que recebem membros de outras denominações sem rebatizá-los".