domingo, 31 de julho de 2011

16.11. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.




O REINO DE DEUS E A IGREJA DE DEUS



Leitura: Mt 16.13-28


Versículo para Memorizar: Mt 16:18,19: “pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”


Introdução: O uso das duas frases, “a minha igreja” e “reino dos céus” próximas podem fazer confusão. Essa confusão não tem a sua origem pelo estudo bíblico, mas pela interpretação errada da Palavra de Deus por alguns através dos séculos. Pelo sincero e sério estudo da Palavra de Deus, ninguém chegaria à conclusão que as duas coisas, o Reino de Deus e a igreja, são iguais. São bem diferentes, contudo relacionam-se um com o outro. Alguns aspectos podem ser comuns a dois seres, mas nem por isso são iguais na sua totalidade. Um dinossauro pode comer ervas e um cavalo pode comer ervas, mas as similaridades não os fazem a mesma coisa. Como veremos pelo estudo simples da Palavra de Deus, a igreja de Deus e o Reino de Deus têm similaridades, mas nem por isso são iguais. Não são iguais por que as palavras ‘igreja’ e ‘reino’ têm significados diferentes, os dois têm desígnios diferentes, tipos diferentes de governos, e diferentes relacionamentos com Cristo. Outro exemplo bíblico que denota confusão são duas coisas mencionadas juntas, mas não são iguais: o batismo do Espírito Santo e o enchimento do Espírito Santo (At 2:1-4). Um é histórico (o batismo: Jl 2:28-32) e o outro é contínuo (o encher: Ef 5:18; Cl 1:9).


As Palavras ‘Igreja’ e ‘ Reino’ Têm Significados Diferentes


Li num livro de teologia há mais de vinte anos que a coisa mais responsável pela heresia é o significado errado dado a uma palavra. Se o significado de uma palavra bíblica é errado, a doutrina baseada nessa palavra será uma heresia como também todas as pessoas que admitem tal erro serão hereges. Portanto entendemos a necessidade de saber corretamente o significado das palavras que a Bíblia usa para explicar as suas doutrinas. O caso da igreja e o Reino de Deus é uma prova disso. Se os dicionários da língua portuguesa, ou os léxicos da língua grega, ensinam que as palavras ‘igreja’ e ‘reino’ em grego são iguais, deve todos ensinar que estas duas entidades são iguais. Porem, se os léxicos dão significados diferentes às duas palavras, todos devem ensinar que as doutrinas baseadas nestas duas palavras são diferentes de acordo com os seus significados.


A palavra ‘igreja’ vem da palavra grega ekklesia. É usada 115 vezes no Novo Testamento. Uma vez é traduzida “ajuntamento” (At 19:32), três vezes é traduzida “assembléia” (At 19:39,41; Hb 12:23), duas vezes “congregação” (At 7:38; Hb 2:12) e todas as outras 109 vezes é traduzida “igreja” ou “igrejas” (1577, Concordância Fiel e versão da Bíblia da SBTB). Já pelo uso da palavra se entende o significado: chamado para fora; uma reunião de pessoas, para usos religiosos ou não (Strong’s, 1577, Online Bible). A palavra ‘reino’ vem da palavra grega basiléia. É usada 162 vezes no Novo Testamento. Parece que todas as vezes que a palavra grega basiléia é usada é traduzida ‘reino’ (932, Concordância Fiel). A tradução da palavra grega basiléia por ‘reino’ dá o seu significado verdadeiro: realeza, (figurativamente) reinar, (não abstrato) um reino (Strong’s, 932).


Pelo uso das duas palavras e pelos seus significados o “reino” não pode ser uma “igreja” mesmo que uma pessoa possa pertencer às duas ao mesmo instante. A igreja existe somente quando as pessoas chamadas para fora, ou seja, os seus membros são reunidos. O reino existe se existe ou não reunião. A igreja é determinada como sendo exclusiva, pecadores chamados fora dos seus pecados e batizados de acordo com as Escrituras reunindo num local, ou seja, um grupo específico. O reino é determinado como sendo inclusivo, ou seja, todos os pecadores salvos se batizados ou não, ou seja, um grupo em geral. A igreja, na sua totalidade, por ser constituída por pessoas reunidas, por necessidade é local e visível. O reino, por ser espiritual, na sua totalidade, não tem necessidade de ser local nem visível, mas é universal e invisível.


Comparando os significados corretos das duas palavras é difícil imaginar como alguém pode confundir uma pela outra. Mas, se dermos significados errados às palavras é fácil entendermos a confusão resultante. Para as duas coisas serem iguais, ou a “igreja” perde o sentido de ajuntar pessoas reais num lugar e torna ser invisível e universal, ou o “reino” torna a ter atributos somente físicos.




Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap11.html , estudo escrito por Calvin Gardner, edição gramatical Edson Basílio 1/2009 e 05/2009.

sábado, 30 de julho de 2011

16.10. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.


A Entrada no Reino É Somente Pela Graça – Mt 22:1-14. Talvez seja difícil entender como o Reino de Deus sendo semelhante a um casamento ensina a graça. Todavia, para os convidados, isso é fácil. Para o convidado ir ao casamento, o que é necessário ele fazer para que o casamento seja consumado? Nada! Tudo já está preparado. Os bois e cevados não são nossos, mas daquele que nos chama para as bodas (v. 4). Tudo está preparado, só é necessário que os convidados venham. O Reino de Deus não é do homem, mas uma obra feita por Deus. Os que entram nele entram apenas pelo sangue de Cristo. O sacrifício de Deus, qual é o próprio Cristo, já foi consumado. O agrado do Pai já está satisfeito. Para o pecador nada resta fazer para que o Reino esteja pronto. É necessário que o convidado venha em obediência à chamada de Deus. A chamada de Deus pode ser conhecida em Mt 4:17. É a graça de Deus que opera aqui. Para os que rejeitam a si mesmos, os maus, os famintos e sedentos por justiça, ou seja, os que percebem que não têm justiça própria, sim, estes são convidados. Estes não têm mérito próprio. Nisso se entende a graça.
Os que entram no Reino de Deus são os que buscam calorosamente a justiça. Estes serão fartos (Mt 5:6). Porém, os que estão buscando um escape do inferno, prosperidade material, aceitação social, posição eclesiástica ou qualquer mérito, não estão convidados. Porquê? Por que os preparativos para entrar no Reino de Deus e a sua própria entrada é pela graça. O que você está procurando no Reino de Deus? Se for outra coisa a não exultar o fato de que Cristo reina e os Seus O estão servindo, você não estará lá. Entrar no Reino de Deus e atender o convite é vir a Cristo. Vindo a Cristo é render-se aos Seus pés como um servo prestativo ao seu Mestre. O Reino tem um Rei soberano, os que entram são submissos à Sua lei. Se a sua atitude for submissão ao Rei e espírito de arrependimento pelos seus pecados, achará prazer no seu Senhor e o seu Senhor alegrará em chamá-lo Seu povo (Ap 21:3; 22:3,4). Você tem a veste nupcial, o sangue de Cristo? Está procurando entrar pelas obras do homem, igreja ou lei e méritos próprios ou somente pela graça de Deus?


Os Que Entram no Reino pela Graça Estão Seguros – Jo 10:26,27. Quando Deus deseja cumprir a Sua vontade, não há mão que possa impedi-la (Dn 4:34-37; Sl 115:3; 135:6). Os que entram no Reino de Deus pela graça, confiando inteiramente na obra divina de Cristo, estão eternamente seguros (Jo 10:19: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.”). Em Cristo a misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram (Sl 85:10). Essa segurança é entendida pelas promessas de Deus e do Seu Filho Jesus Cristo. O sacerdócio de Cristo permanece eternamente, podendo então “salvar perfeitamente os que por Ele chegam a Deus” (Hb 7:24,25). As ovelhas de Deus ouvem a voz de Cristo, são conhecidas por Ele e O seguem. À estas são dadas promessas de Cristo: “Não pereça” (Jo 3:16), “Nunca hão de perecer” (Jo 10:28) , “ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai” (Jo 10:28,29). É essencial lembrar que “os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento” (Rm 11:29).
Aos que entram por outra porta, aos que faltam a veste nupcial (Mt 22:12,13), aos que têm apenas boas obras religiosas (Mt 7.22), estes têm somente aparências e apenas confissões vazias e serão lançados fora (Mt 22:13; Jo 15:6). Atenda à chamada da graça: “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar” (Is 55:6,7).

Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap10.html, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

sexta-feira, 29 de julho de 2011

16.9. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.


A NATUREZA DO REINO DE DEUS – PARTE III


A Responsabilidade dos Homens, A Busca do Reino, A Graça e A Segurança no Reino


Leitura: Isaías 55.1-7
Versículo para Memorizar: Isaías 55.7: “deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.”
Introdução: Há maneiras diferentes de entrar no Reino de Deus. Quando o Cristão morre, ele entra pela morte no Reino eterno de Deus. Existe outra maneira de entrar no Reino de Deus que não é pela morte. É pela fé em Cristo Jesus. Essa lição trata não da entrada pela morte, mas pela fé.


O Homem é Responsável – Lc 13:24. Não pode entrar no Reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3:3-8). Quem nasce é passivo. O novo nascimento não é pelo homem, mas pelo Espírito. Todavia, o homem pecador é responsável a entrar no Reino de Deus. O homem que deseja entrar é mandado a se esforçar muito para entrar. “Porfiar” vem da palavra grega ‘agonizomai’ (75, Strong’s). Pela pronúncia da palavra se nota que é similar à palavra em português ‘agonizar’. No grego, a palavra original traduzida ‘porfiar’ significa: lutar, literalmente competir para ganhar um prêmio; figurativamente significa contender com um adversário; esforçar-se para conseguir algo (Strong’s).
Deus julga o homem segundo a sua responsabilidade. Notamos que o julgamento é segundo as obras do homem e não segundo as boas e sublimes intenções, a genealogia, a capacidade financeira, a posição eclesiástica, ou o suposto alto grau moral que o homem se julga ter Mt 16:27; Rm 2:6. Desde que o julgamento será segundo as obras do homem, entendemos que todo homem é condenado e sob a ira de Deus por que as mãos do homem são sujas e o padrão da obra aceitável é alto demais para qualquer homem pecador (Jo 3:16-19,36; Tg 2:10). Aquilo que é sujo não pode produzir aquilo que é puro (Mt 7:18; Jr 13:23; 17:9). A única obra aceitável para com Deus é a obra consumada pelo Seu Filho Jesus Cristo (Jo 3:16-18,35,36; 5:22; At 17:30,31; Tt 3:5; Ap 20:13; 22:12). Para que tenha a justiça da obra de Cristo imputada à sua conta é necessário o arrependimento dos pecados e a fé neste Salvador Jesus que Deus deu (At 16:31; 17:30). Portanto para entrar no Reino de Deus o homem pecador deve esforça-se para arrepender dos seus pecados e crer pela fé em Cristo. Não há nada no homem que é bom para agradar a Deus e nada no mundo que vale a perda da alma do homem (Rm 7:18; Mc 8:36). Agonize já para arrepender-se dos seus pecados e creia pela fé na obra satisfatória de Jesus Cristo. Rejeitar a Cristo é rejeitar a vida eterna. Lembre-se: Você é responsável diante de Deus em fazer todo o possível para entrar na porta estreita que o leva à vida (Mt 7:13,14).


A Busca do Reino mais a Falta de Entrar no Reino – Lc 13:24. Não existe o homem pecador que buscou de todo seu coração entrar no Reino de Deus pelo arrependimento dos seus pecados e pela fé em Cristo Jesus que não tenha entrado. Contrariamente, existem muitos que procuram entrar no Reino de Deus por outra porta a não ser a estreita. Estes procuram ter a vida eterna por um salvador constituído pelas suas próprias maneiras e méritos. Os que esperam entrar por outro além do que já foi posto, ou seja, por Jesus Cristo, serão barrados no ultimo dia por rejeitarem a Deus e a Seu Filho Jesus (At 4:12; I Co 3;11). Foi isto que Jesus ensinou por contrastar o Reino de Deus ao grão de mostarda e ao fermento no pão. Os que se gloriam em ser grandes e suficientes (israelitas, fariseus, árvore grande) tendo muitos seguidores (os judeus que seguem cerimônias, as aves), ou os que são cheios de si mesmos (tradições, genealogia, posição, fermento num pão), desejarão entrar no Reino de Deus baseando a sua aceitação na sua própria grandeza. Contudo, não são conhecidos por Aquele que julga retamente. Por isso são impedidos de entrar na presença de Deus. Porém, aquele que não se satisfaz consigo mesmo; aquele que é vazio de justiças próprias e nega confiar em qualquer outro que se diz justo, este que deseja ser nascido de novo do Espírito, olhando a Deus e confiando no Caminho que O Pai estabeleceu, este é aquele que entra no Reino de Deus.
Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap10.html, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

quinta-feira, 28 de julho de 2011

16.8. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.


Amam a Lei de Deus – Mt 5:17-20


Jesus coloca muita importância sobre o ensino e cumprimento da lei quando caracteriza a natureza dos que são cidadãos do Reino de Deus. Portanto o Reino de Deus não é relegado para uma dispensação passada, antes do tempo do Novo Testamento. Também Jesus não está ensinando que o cumprimento da Lei de Moisés traz salvação. Jesus está no tempo do Novo Testamento ensinando aos que já são cidadãos do Reino de Deus que uma característica destes é o amor deles pela a Sua lei. Lembre-se que um Reino logicamente estabeleça o fato que haja um Rei. A qualidade de boa cidadania é submissão às leis do Rei. Os cidadãos somente podem sujeitar-lhes ao Rei do reino se estiverem leis e se estas forem declaradas. Deus estabelece os Seus princípios santos para os Seus filhos na Sua lei. Uma característica da natureza dos cidadãos do Reino de Deus é o seu amor e sua obediência às leis de Deus. Este amor não é pela aparência da obediência das Suas leis, mas o amor verdadeiro de coração que estima a Sua Palavra tão preciosa quanto à Pessoa de Cristo (Rm 7:22: “porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;” Sl 119:127,128: “por isso amo os teus mandamentos mais do que o ouro, e ainda mais do que o ouro fino. Por isso estimo todos os teus preceitos acerca de tudo, como retos, e odeio toda falsa vereda.”; I Pd 2:7: “e assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina,”).
Mesmo amando a lei de Deus como ama a Pessoa de Deus em Cristo não afirma que o seu amor nem a sua obediência é tudo que deseja ser. O pecado que habita nos seus membros cobiça contra o espírito; faz que estes não respeitam as Suas leis sempre como desejam (Rm 7:18; Gl 5:17). Todavia, confessam os seus pecados a Deus e Ele, pela Sua fidelidade e pela obra eterna do sangue de Cristo, os perdoa e purifica de toda a iniqüidade (I Jo 1:9). Também a grandeza da graça de Deus, a certeza da preservação divina de os apresentar irrepreensíveis diante dEle, e a salvação eterna que têm em Cristo não os incentiva a pecar mas estimula-os a serem mais e mais santos como Ele é (I Jo 3:1-3). Os cidadãos do Reino de Deus são miseráveis por não obedecer as leis de Deus, nunca sentem aliviados ao pensar que estão dispensados de observar aquilo que é santo e bom, ou seja, os Seus mandamentos (Rm 7.24; I Jo 5.1-3).
Como são os princípios da Lei de Deus para você? Tem alegria em dizimar e ofertar ao Senhor e à Sua causa? Estar presente nos cultos no tipo de igreja que agrada Deus é sempre pesado? Perdoar os que lhe ofendem, e honrar os que obedecem menos sua suposta e completa obediência é uma prática estranha para você? Você deleita-se na mortificação da carne e deseja fugir da fornicação? A leitura e estudo da Palavra de Deus são hábitos crescentes? A lei de Deus dá padrões absolutos com os quais os filhos verdadeiros do reino se meçam. Quando estes sentem miseráveis por não acertar na perfeita obediência, regozijam pela vitória que têm em Cristo. Você é um verdadeiro filho de Deus no Seu reino? Alegre-se por ser perseguido por Sua causa? Faz uma diferença boa no mundo como fazem o sal e a luz? A lei de Deus é estimada por você? A sua vitória é a obra de Cristo?


Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap09.html, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

quarta-feira, 27 de julho de 2011

16.7. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.


A Natureza dos Cidadãos do Reino de Deus


Perseguidos por Causa da Justiça – Mt 5:10,11


É um axioma: “... todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”, II Tm 3:12. Fazer o certo, moral e biblicamente, não nos tornam heróis, mas mártires. Os verdadeiros participantes no Reino de Deus são os que querem viver moral e piamente em todas as esferas das suas vidas, e sofrem por viver tal vida. Como a verdade não cede nada ao vilanaço, assim o vilão não cede nada à verdade, mas persegue os que praticam a justiça (Adam Clark, comentário sobre Mt 5:10). Gideão foi um homem valoroso, o SENHOR estava com ele de forma especial (Jz 6), e O obedeceu naquilo que pertenceu ao pai dele. Gideão derrubou o altar de Baal, cortou o seu bosque, e o segundo boi do seu pai reservado para Baal, foi oferecido no altar edificado para o verdadeiro Deus. Tal obediência a Deus não o transformou em herói, mas quase em mártir. O axioma citado se provou verdadeiro.


Enquanto Ló tolerava as práticas de Sodoma, os de Sodoma toleravam ele. Mas quando Ló desejava fazer o que era justo, ele foi rejeitado abertamente pelos seus vizinhos e genros (Gn 19:6-14). O axioma citado se provou verdadeiro. O mesmo pode ser dito de João o Batista (Lc 3:19,20), do nosso Senhor Jesus Cristo (At 10:38,39), e do apóstolo Paulo (At 23:12-22). Quanto mais declaravam justiça pelas suas vidas e palavras, tanto mais ferozes ficavam os opositores. Não pense que estes eram coitados, miseráveis ou vencidos por isso. Eram bem-aventurados! Eram cheios de gozo interior. Pela perseguição tomaram parte do grande galardão dos profetas fiéis que foram antes deles! Isso Jesus quis dizer quando disse: “bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós”, Mt 5:10,11.


“Aqueles que sofrem pela lealdade ao Reino de Deus têm a benção de ser ligados mais intimamente com aquele Reino pelo qual sofrem” – Four Fold Gospel Comentário. Por qual Reino você é mais e mais ligado? O seu testemunho merece perseguição pelas hostes de Satanás? Se não, por que não? As bênçãos que Cristo promete para os fieis não são melhores do que aquele gozo momentâneo do pecado depois de qual vem a amarga corrupção? As bênçãos oriundas do Rei do Reino de Deus são ricas e duradouras. Entre nessa vida se arrependendo dos seus pecados crendo pela fé em Cristo o Salvador.


São o Sal e a Luz do Mundo – Mt 5:13,14


O Reino de Deus é o Reino de Deus. Quando Jesus ensina sobre o Reino de Deus Ele deseja dar informação sobre o Reino de Deus. Nessas horas Ele não está ensinando sobre a nação de Israel, ou a igreja, mas, do Reino de Deus. Por causa do cristão verdadeiro fazer parte do Reino de Deus e por causa dele também fazer parte de uma igreja neotestamentária, a igreja tenha características do Reino de Deus. Contudo, para ter clareza sobre o assunto, quando Jesus ensina sobre o Reino de Deus Ele não está ensinando sobre a igreja. É claro pelos versículos 3,10,19,20, que nessa passagem Jesus está ensinando o Reino de Deus, e mais particularmente, dos filhos deste Reino. Os filhos do Reino hoje fazem parte das igrejas em particular e na sociedade em geral. Os cristãos, no tempo de Jesus, faziam parte da igreja verdadeira daquele tempo, e também faziam parte da sociedade. Jesus, olhando a todos nesta multidão ouvindo Ele ensinar, e já testificada qual era a natureza dos filhos do Reino de Deus, Ele destaca-os ainda mais com essa verdade: “vós sois o sal da terra”, “vós sois a luz do mundo”. Os verdadeiros Filhos do Reino são aqueles poucos que fazem uma boa diferença entre os muitos da sociedade.
Mas, os filhos do Reino somente são essa boa e saudável diferença no mundo quando exercitam a qualidade de filhos verdadeiros do Reino. Se tiver um reino, logo tem um rei e, é claro, têm os quais servem o rei. Esses cidadãos tementes, obedientes à lei do Rei, submissos à Sua vontade são os únicos que fazem no mundo uma diferença notável e formosa. Neste mundo há multidões de escravos andando segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Dia e noite andam nos desejos da carne, fazendo a vontade da carne e dos seus pensamentos, pois, por natureza, são filhos da ira (Ef 2:2,3). Mas, entre toda dessa podridão, ruína e corrupção, são os que não são como a maioria. Aqui e ali são os que deleitem ser feitos conforme a imagem do Santo. Outros ainda são graciosos de conversa, pacificadores no trato de negócios e bons exemplos de mansidão no comportamento, e modestos e puros no viver. Como a falta de tempero não ressalta o sabor agradável na comida, assim se não tivesse estes na sociedade que procuram ser submissos ao Rei a nossa sociedade não teria nada agradável a Deus.
A mesma coisa pode ser dito da luz que destaca mais e mais tanto quanto pior a escuridão. Se os filhos do Reino de Luz não brilhem, que esperança há para os que estão ainda assentados em trevas, na região e sombra da morte (Mt 4:16)? Ou, você está fazendo uma diferença neste mundo, ou está necessitando a luz brilhar em você. Como vai a sua vida? Os do mundo testificam que você identifica com eles? Ou as corrupções do mundo são descobertas pela sua vida que emana santidade? Mt 5:16: “assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”.


Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap09.html


, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

terça-feira, 26 de julho de 2011

16.6. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.


A NATUREZA DO REINO DE DEUS – PARTE II


Existem Falsos Dentro do Reino


A Natureza dos Cidadãos do Reino de Deus:


São Perseguidos, o Sal e a Luz do Mundo, e Amam a Lei de Deus


Leitura: Mt 7:21-23


Versículo para Memorizar: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”, Mt 7.21


A Natureza do Reino de Deus


Muitos Falsos Dentro – Mt 7:21; 25:1-13
Numa coisa boa, todos querem participar. Todavia, nem todos querem pagar o custo da coisa boa. Quando Cristo estava curando os doentes e aleijados, alimentando os famintos com pão e peixe, ressuscitando os mortos e entrando triunfalmente como rei em Jerusalém, as multidões O acompanhavam com alegria e boa vontade. Todavia, na hora da necessidade, o seu amigo O traiu, outro O negou, as multidões pediram a Sua morte, e poucas pessoas tiveram compaixão por Ele na morte. Por que? O custo de ser um verdadeiro Filho do Reino é muito alto. Ainda é assim hoje com o Reino de Deus. Muitos querem aparecer como cidadão deste reino que figura um lugar tão abençoado na Bíblia, pois Jesus é o seu Rei. Ter esperança de participar numa terra bonita onde não há crime, noite, morte e doença é chamativo; sonhar em morar com multidões de anjos, louvar e cantar e ter benefícios de comer da árvore da vida à vontade é fácil desejar. Todavia muitos se enganam, pois pensam que lá não terão mais responsabilidades.
E não são poucos. Na passagem de Mateus 7:21-23, Jesus diz que há “muitos” pensando entrar no Reino de Deus, e com direito também, mas não entrarão. Na passagem de Mateus 25:1-13, há uma proporção igual dos enganados quanto dos esclarecidos no Reino de Deus, pois são dez planejando entrar, mas apenas cinco entraram. Se essa proporção continuar ainda hoje uma grande multidão de “crentes” [observar que a palavra está entre aspas] serão obrigados a ouvir: “nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7:23).
Existe uma multidão de “crentes” que chamam Jesus “Senhor, Senhor”, mas somente desejam escolher o que é conveniente obedecer para Ele exercer o Seu senhorio. Não querem mortificar a carne, eliminar o pecado que tão de perto os rodeiam, ou estudar a Bíblia para descobrir o que Ele manda fazer para tornarem conforme a Sua imagem. Não querem sacrificar a ‘minha vontade’ para fazer a dEle. Distanciam daquela atitude submissa para com os outros cristãos qual Jesus exemplificou quando lavou os pés dos discípulos. Não querem falar de Cristo aos pecadores nem conhecer a generosidade que vem de um coração alegre na hora de contribuir a igreja. Estes mudarão de igreja antes de ceder à mudança nos seus próprios planos e estilos de vida. São estes os falsos no Reino de Deus.
Estes podem ouvir com atenção ávida tudo sobre profecia, a marca da besta, e as guerras que virão. Por longas horas podem prestar atenção à expulsão de demônios, ouvir revelações das suas vidas e receber instruções para alcançar a prosperidade. Todavia, levar as cargas dos outros, pedir que Deus os sondam para ver se tem um caminho mal neles, ou tentar examinar-se a si mesmos para saber se estão ou não na fé verdadeira, não são opções destes. Tais são os falsos no Reino de Deus.
Portanto, tenha cuidado! A mera presença entre os que têm a fé verdadeira não garante a sua entrada no céu. Ser um participante ávido nas atividades da igreja entre os quais habita o Espírito Santo (Mt 25:1-3), não determina a sua possessão daquela fé que foi uma vez dada aos santos (Ap 3;1). Realizar grandezas, ser conhecido como “apóstolo”, e ter fãs exuberantes não prova que Deus Pai lhe conhece (Mt 7:22,23). Melhor ser o menor no Reino de Deus tendo o necessário que garanta o prazer de Deus do que ter fama entre os enganados e finalmente ouvir da boca de Deus que você é um praticante de iniqüidade (Mt 7:23).
Os cidadãos verdadeiros estão completamente preparados para qualquer hora ir ao encontro do Rei deste reino. Você está preparado? Não compare-se com a multidão que tem aparências (II Co 10:12), mas examine-se diante de Deus e da Sua Palavra (II Co 13:5; Sl 26:2; 139:1,23,24). Se não houver um momento na sua experiência de salvação o reconhecimento da sua culpa e condenação dos seus pecados diante do Juiz justo; se não ‘viu’ Cristo como o seu Substituto e chegou a crer nEle, sua vida está faltando a salvação. Você está vazio do principal; como vazia estava as lâmpadas do óleo necessário das cinco virgens tolas. Os participantes verdadeiros no Reino de Deus fazem já a vontade do Deus celestial (Mt 7:21). Não são partes seletas dessa vontade que garantem a atenção e o louvor das massas, mas os verdadeiros procuram subjugar os seus corpos, reduzindo-o à servidão obedecendo em tudo para o agrado de Deus (I Co 9:27). Se você não conhece hoje o fruto do Espírito Santo na sua vida, e se não deleite-se na lei de Deus com todo o coração, é certo que nunca ouvirá Deus lhe saudando: “bem está, bom e fiel servo! Entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21).


Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap09.html, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

16.5. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.



A Natureza dos Cidadãos do Reino de Deus


Submissos – Lc 20:25; Lc 22:24.


É claro que o mundo preocupa-se com a sua própria satisfação (I Jo 2:16). É fato bem conhecido que a inclinação da carne é inimizade contra Deus (Rm 8:6,7). No mesmo grau de certeza, a marca que caracteriza melhor os cidadãos verdadeiros do Reino de Deus é a sua submissão ao Rei. Sem declarar verbalmente quem é seu Rei, é fato conhecido por todos pela observação a quem você sujeita-se. O apóstolo Paulo raciocina com os irmãos em Roma: “não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Rm 6:16). A submissão ao Rei dos reis é forte testemunho da sua cidadania no Reino de Deus como a sua submissão anterior ao “príncipe das potestades do ar” marcava sua cidadania mundana (Ef 2:2,3). Existe aquilo que pertence a César e devemos dar a ele o que a ele pertence (Lc 20:25; Rm 13:1-7). Também existe aquilo que pertence a Deus e devemos dar a Ele o que a Ele pertence (Mc 12:30, amar a Ele com todo o teu coração, tua alma, teu entendimento, e tuas forças; Ap 4:11, “glória, e honra e poder”).


Os apóstolos tinham a carne na qual habitava o pecado, como todos os integrantes do Reino de Deus hoje têm (Gl 5:17), e tal natureza sempre se evidencia pela exaltação da carne. Isso provocava contenda entre eles (Mt 20:20-28; Lc 22:24-27). A faísca desta contenda deu início quando a mãe dos filhos de Zebedeu, Tiago e João, procurou glória para seus filhos acima dos demais. A esta faísca foram adicionados os ciúmes dos outros dez. Logo o fogo ameaçava inflamar contenda tamanha que poderia consumir qualquer bom testemunho que os apóstolos teriam. Jesus usou a situação para mostrar como a submissão é a marca distintiva do Reino de Deus (Mt 20:25-28). Como sempre Ele é o melhor exemplo (v. 28).


Como é a sua reação à pregação que enfatiza seu dever a um testemunho modesto na sua vestimenta, santidade no seu linguajar, separação dos prazeres imorais da carne, investimento na obra do Senhor com as suas finanças, o seu tempo, a sua presença e as suas orações? Sentindo reprovado, procura ainda a graça de Deus para humilhar-se diante tal reprovação e aplicar essa instrução à sua vida? Ou tal pregação te irrita e sente que o pastor está mal humorado e não deve ficar invadindo o seu espaço? A sua atitude diante da instrução bíblica revela se você tem a principal marca dos cidadãos do Reino de Deus. Será que a sua submissão à verdade trará os perdidos ao conhecimento do Evangelho como a submissão de Cristo trouxe o Evangelho a nós? Por causa do propósito da salvação nos conformar à imagem de Cristo, sem dúvida nenhuma, como Cristo se deu a Si mesmo em resgate de muitos, os que estão no Seu reino devem O imitar.


Pobres em Espírito – Mt 5:3-9


Jesus afirma que o espírito do cidadão do Reino de Deus é pobre. Essa pobreza não vem da ausência de boas características pessoais, nem pela ausência de bens ou do Espírito Santo. A pobreza de espírito ao qual Jesus louva é o espírito que tem a ausência de satisfação de si mesmo. Alguns sinônimos seriam a humildade e a ausência de autoconfiança. O pobre de espírito é exemplificado pelo publicano em Lc 18:13 que diz: “o publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”


Essas duas qualidades (submissão e pobre de espírito) complementam-se. Essas duas qualidades são expressas no choro pelas falhas e pecados que reconhece em seu coração; na atitude mansa que o controla em todas as situações; no desejo ardente de crescer na graça e conhecimento do seu Senhor e Salvador Jesus Cristo; nas ações misericordiosas para com o seu próximo; pelo arrependimento contínuo e a confissão dos seus pecados a Deus. Dessa maneira se mantém um coração limpo com prontidão de perdoar tanto aos outros como pede que os outros te perdoem (Mt 5.4-9). Religião pode satisfazer o homem, mas o Reino de Deus exige do homem o que ele naturalmente não deseja, ou seja, a morte de si mesmo. Se você não passou por tal morte, é difícil de afirmar que você tem uma vida que sobreviveria muito tempo no Reino de Deus na sua forma celestial. Submete-se já à Verdade! Arrependa-se já dos seus pecados! Creia já pela fé em Cristo Jesus o Salvador Único!


Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap08.html


, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

domingo, 24 de julho de 2011

16.4. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.




A NATUREZA DO REINO DE DEUS – PARTE I



O Reino de Deus é Misterioso e Invisível



A Natureza dos Cidadãos do Reino de Deus



Submissos e Pobres em Espírito



Leitura: Lc 17:20-24



Versículo para Memorizar: Lc 17:21: “nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.”



Introdução: O que está aqui e não é percebido? O que está entre nós, mas não é visto, tocado, saboreado, ou ouvido? Essa é parte da nossa lição de hoje. A resposta é: O Reino de Deus. Está presente, mas não em todos. É o princípio de santidade dada aos santos pela salvação por Jesus Cristo. É o homem interior que os fariseus não viram. Esse reino de Deus é percebido por você? Sl 45:13: “a filha do rei é toda ilustre lá dentro; o seu vestido é entretecido de ouro.”.



O Reino de Deus é Misterioso – Mt 13:10-12. O Reino de Deus está aqui hoje como no tempo do Novo Testamento. Está entre nós (Lc 10:11; 17:21). Não é entendido pelas mentes entenebrecidas. Alguns percebem o Reino de Deus e para estes Cristo é precioso (I Pd 2:7; I Co 2:11-13). Muitos não conseguem perceber nada sobre Cristo e o Seu reino e para estes Ele é uma pedra de tropeço (I Pd 2:7,8; I Co 2:14). Para perceber este reino é necessário nascer de novo, do Espírito (Jo 3:3-8). A Verdade não é conhecida por todos, mas por poucos (Mt 7:14: “e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”; Mt 20:16: “assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”). É do agrado do Pai ocultar aos sábios e entendidos do mundo certas verdades de Cristo e das Suas operações soberanas. Essas mesmas verdades misteriosas Deus revela aos Seus pequeninos, ou seja, aos que o mundo desprezam (Mt 11:25-27).



Quando o Reino de Deus é ensinado, você percebe-o? Tem a unção do Santo (I Jo 2:20) pela qual podemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus (I Co 2:12)? Ou para você nada deste assunto do Reino de Deus tem nexo? Está faltando a regeneração? Se for, olhe pela fé em Jesus Cristo a Quem Deus deu para ser o Salvador de todos que se arrependem!



O Reino de Deus é Invisível – Lc 17.20-24. Sempre existem aquelas pessoas que crêem que têm entendimento das coisas difíceis sobre os mistérios de Deus. Sempre têm os que crêem que são melhores que outros por viver aparentemente o que muitos julgam uma vida exemplar. A este tipo de pessoa, ou seja, aos hipócritas, Cristo ensina que o Reino de Deus “não vem com aparência exterior”. Ou seja, para estes o Reino de Deus é invisível. Deus opera do interior para o exterior (Jo 3:6: “o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.”). Ele olha ao coração (I Sm 16:7). O “homem encoberto”, ou seja, a nova natureza exercitando-se em obediência, reverência, modéstia e justiça é mais precioso diante de Deus do que aparências extravagantes (I Pd 3:1-7). Você possui o que é precioso diante de Deus, ou somente aquilo que impressiona o homem?


Aos que estão com os olhos vedados pelo diabo, o Reino de Deus é invisível. O Reino de Deus pode estar na frente deles, como Cristo estava diante daqueles fariseus, e não o verão, mas perguntarão com toda a sua soberba: “quando virá o Reino de Deus?” Não vêem que o reino já é chegado em alguma forma (Lc 17:21). Que terrível condição estar na presença da Salvação e não a ver! Para o mundo o Reino de Deus é invisível. Aquilo que norteia o Cristão, é precioso para o remido, e alegra o seu coração; é algo incógnito, ou seja, desconhecido pelo mundo. Por isso o nosso andar é estranho para o mundo (Jo 15:19: “se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.”; Tt 2:14; I Pd 2:9). Como você é acolhido pelo mundo? Os que são o mundo são confortáveis com você no seu beber, comer, viver, falar, vestir, e adorar? Ou eles estranham suas maneiras por não ver o que você percebe? O dia virá que o Reino de Deus será conhecido por todos (Hc 2:14; Hb 8:11; Jr 31:34; Jo 6:45). Todavia, esse dia ainda não veio. Portanto, seja paciente para a Sua vinda. Até aquele dia seja uma testemunha viva que tem força tanto para confundir aos que desejam te acusar como para informar aos que estão cansados de pecar (I Pd 2:11-16,19-25; 4:12-19).




Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap08.html


, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

sábado, 23 de julho de 2011

16.3. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.



OS TRÊS TEMPOS DO REINO DE DEUS


O Reino de Deus é Espiritual e Físico


Leitura: Mt 6.9-13


Versículo para Memorizar: “venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mt 6:10).


...


Os Três Tempos do Reino de Deus


O Reino de Deus É Passado – Mt 11:11-15 relata Jesus testemunhando sobre a pessoa e ministério de João o Batista. Jesus destaca que aquilo que todos os profetas e a lei vagamente profetizaram por símbolos, João claramente, sem rodeios, sem desculpas declara abertamente. Portanto, “não apareceu alguém maior do que João o Batista” (v. 11). João foi maior no sentido de clareza de expressão, mas ele não foi o primeiro a falar de Cristo. De Cristo, “todos os profetas e a lei profetizaram” (v. 13). Se Cristo foi profetizado anteriormente pelos profetas (I Pd 1:10-12) e foi buscado pelos patriarcas, pelos juízes, e pelos sacerdotes fiéis do Velho Testamento (Hb 11:13,32-40) o Reino de Deus seria uma realidade de alguma forma antes do Novo Testamento. Portanto o Reino de Deus é passado, ou melhor, antes do Novo Testamento.


O Reino de Deus É Presente – Mt 11:11-15. Jesus testemunhando sobre a diferença de João o Batista dos que precederam a João, ele explica que o Reino de Deus não estava sendo buscado somente com grande esforços por muitos, mas que muitos estavam apoderando-se dele naquele tempo. Esse maior desejo dos famintos que não desistiram até conseguirem obtê-lo era “desde os dias de João o Batista até agora” (v.12). Este período é conhecido como a era do Novo Testamento e Jesus ensina que neste mesmo tempo, o Reino de Deus existia. Noutra ocasião Jesus confrontava com os fariseus, pois negavam que Ele era de Deus. Porém, Jesus raciocinou com eles que não poderia ter nada além de Deus atuando nEle, pois Satanás não expulsaria a si mesmo. Portanto, Jesus enfatiza que se Ele expulsava os demônios pelo Espírito Santo, o Reino de Deus é “chegado” a eles (Mt 12:22-30). Desde que Jesus operava com o Espírito Santo sem medida Jesus ensina-lhes que o Reino de Deus era naquele tempo uma realidade. O Reino de Deus é da era neotestamentária, como nós somos.


O Reino de Deus É Futuro – Mt 6:10, “Venha o teu reino...” Jesus, outra vez ensinando aos Seus discípulos, e desta vez sobre a oração, ensina-lhes a pedir que o Reino de Deus viesse. Sim, o Reino de Deus era presente, mas também é algo futuro. O futuro Reino de Deus será algo diferente do que é agora. Frisando que o Reino de Deus é futuro são os ensinos de Lc 22:18: “porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus”; 23:42: “e disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Resumindo podemos afirmar que o Reino de Deus existia, de alguma forma, antes da vida terrena de Cristo. Também podemos afirmar que ele existe agora e existirá numa maneira mais gloriosa ainda no futuro. Mais importante, podemos afirmar: se você não faz parte dele agora, não fará parte dele no futuro. Esteja em Cristo já.


O Reino de Deus é Espiritual


Não há nada errado crer como o amilenarista que o Reino de Deus é espiritual. Certamente é espiritual! Quando Jesus ensinou que somente o regenerado poderia ver ou entrar no Reino de Deus, ele ensinava que era espiritual (Jo 3:3-8). O erro do amilenarista é dizer que o Reino de Deus é somente espiritual. Por ser espiritual, e por poder participar dele somente os que têm vida espiritual, é necessário nascer do Espírito. Você já nasceu do Espírito? Já reconheceu a sua pecaminosidade que te condena diante de Deus? Por favor, olhe a Jesus Cristo, o sacrifício idôneo que Deus deu para substituir o pecador! Arrependa-se e creia pela fé neste Salvador! Essa é a única maneira que verá e entrará no Seu reino.


O Reino de Deus é Físico


Jesus Cristo, na instituição da Ceia do Senhor, pouco depois de Judas ter saído para O entregar, Jesus ensinou que Ele não beberia este fruto da vide “até aquele dia em que o beba novo” com eles no Reino de Deus. Como Jesus literal e fisicamente bebeu com eles naquele dia, beberá literalmente com eles e todos os Seus este fruto da vide no reino do Seu Pai, ou seja, no Reino de Deus (Mt 26:29; Mc 14:25; Lc 22:18). Alguns querem espiritualizar esse caso e dizer que o Reino de Deus é somente espiritual. Se forem consistentes com tal atitude eliminarão a verdade de um céu literal e um inferno real. Na passagem de Mateus 25:31-46, uma passagem distintamente escatológica, as ovelhas serão postas à Sua direita e herdarão o reino, ou seja, a vida eterna. Os bodes serão postos à esquerda e apartados para a maldição, ou seja, para o fogo eterno. Se o reino é apenas espiritual, também é o inferno. Mas o nosso Salvador literalmente foi ao céu e, como Ele foi, voltará para levar os Seus a estar junto com Ele (Jo 14:1-3). Os que não estarão preparados serão lançados no lago de fogo com o Satanás real (Ap 20:10-15).


Aplicação


Não busque mera informação sobre o Reino de Deus somente para poder saber apenas a existência dele. Busque o próprio Reino de Deus. Sim, busque primeiro o Reino de Deus e terá o mais importante de tudo. Já faz parte dele? Devemos orar por este Reino, servir este Reino e buscar este Reino! Se estamos em Cristo, fazemos parte deste reino agora! O que está fazendo para promover esse Reino? Deus dirá a você um dia: “vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25:34)?


Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap07.html, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

16.2. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.





O “REINO DE DEUS” E O “REINO DOS CÉUS”



A Importância da Doutrina do Reino de Deus no Novo Testamento, e, A Importância de Não Diferenciar o Reino de Deus do Reino dos Céus



Leitura: Salmos 22



Versículo para Memorizar: Sl 22.28, “porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações.”



Introdução:



Examinamos com bom proveito as sete chaves de interpretação da profecia Bíblica na primeira lição. Depois, estudamos os termos “últimos dias” e “último dia” na segunda lição. Na terceira lição, definimos os termos Reino dos Céus e Reino de Deus e aprendemos que esses termos apontam à mesma verdade. Parece que não temos transcorrido grande distancia até agora em consideração ao que resta para considerar. Todavia, temos estabelecido uma base boa e essa base servirá para entender o que segue. Não devemos ter impaciência em estabelecer uma base boa. A falta dela seria sentida bem depois quando entrarmos em assuntos mais complexos. O assunto hoje é parte desta base.



A Importância da Doutrina do Reino de Deus no Novo Testamento



O Novo Testamento menciona o assunto do reino não menos que 141 vezes. O uso deste assunto é mais do que o uso da palavra ‘igreja’ pela qual Jesus Cristo derramou o Seu sangue (At 20:28). Porém, desde que o Espírito Santo deu tanto destaque a essa doutrina no Novo Testamento, convém que demos a ela a devida atenção. Não precisamos descartar as demais doutrinas e estudar somente essa, mas também não devemos esquecer essa a qual é mencionada tantas vezes.



A importância da doutrina do Reino de Deus no Novo Testamento é entendida quando percebemos que todos os autores [escritores] do Novo Testamento mencionam assuntos relativos ao reino. A Palavra de Deus é viva e portanto sempre atual (Hb 4:12). A verdade é imutável, portanto sempre convém para aperfeiçoar o homem de Deus para toda a boa obra (II Tm 3:16,17). Portanto, aquilo que os nossos irmãos no primeiro século necessitavam ouvir e aprender para servir ao Senhor agradavelmente é o que nós precisamos ouvir e aprender para servir hoje ao mesmo Senhor.



Por menos que lemos o Novo Testamento confrontaríamos com esse assunto, pois 17 dos 27 livros contêm a palavra “reino”. Os outros sete livros referem-se ao assunto do reino de Deus sem usar tais palavras, mas estes não estão incluídos nessa contagem. Por uma boa parte do Novo Testamento usar essa palavra, convém que saibamos algo do reino para manejarmos bem a Palavra de Deus.



A Importância de Não Diferenciar o Reino de Deus do Reino dos Céus



Estes termos apontam à mesma verdade, como estudamos antes. Para enfatizar essa verdade faço as seguintes observações:



...



A definição que temos de qualquer palavra Bíblica influenciará em muito nosso entendimento no estudo da Palavra de Deus. Se tivermos duas definições do Reino é certo dizer que o nosso entendimento da Palavra de Deus será influenciado em muitas áreas como, por exemplo, a nossa pregação, a atitude para com a nossa vida cristã agora e a nossa esperança do porvir. Assim se vê a importância em não diferenciar os significados do Reino de Deus e o Reino dos Céus.



A importância de saber que o Reino dos Céus é igual ao Reino de Deus nos ajuda a aplicarmos as verdades da Palavra de Deus às nossas vidas. Se tivéssemos a correta definição do Reino, as sérias exortações e os alertas para os que fazem parte deste Reino serão aplicados às nossas vidas.



É importante saber que o Reino dos Céus é igual ao Reino de Deus, pois isso nos ajuda a ver a Bíblia de forma homogênea. Se desejarmos manejar bem a Palavra de Deus, temos que saber o que é uma coisa e o que não é a outra coisa. Se não definimos bem estes assuntos, a Bíblia não será homogênea, mas separada em si, nós concluiríamos erroneamente os nossos estudos, e as nossas vidas não seríamos agradáveis ao Senhor. Desde que agradar a Deus é a finalidade de existirmos se vê a grande importância de não diferenciar os significados do Reino de Deus e o Reino dos Céus.



Aplicação



Igualar o Reino dos Céus com o Reino de Deus nos ensinará a submeter-nos já a Deus como Rei deste Reino presente e não esperar somente para uma época futura. Essa verdade é muito importante. Salmo 22:28 nos ensina que “ele domina entre as nações”. Portanto, não convém esperar participar do Reino dos Céus literal e vindouro quando o senhorio do Rei deste reino não seja importante para sua vida no presente tempo. Se não está submisso ao domínio do Rei hoje, é muito provável que não esteja presente na época futura quando aquele domínio que é espiritual agora torna um domínio literal e eterno. Examine-se a si mesmo se já conhece este Rei Jesus. Faça uma sondagem para ter certeza que está submisso ao Rei Jesus. Não convém ser pego de surpresa como foram as cinco virgens tolas (Mt 25:1-13).




Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap04.html

, estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner, correções gramaticais: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009).

quinta-feira, 21 de julho de 2011

16.1. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.



Nas Parábolas



Existem muitos parábolas no Novo Testamento relatadas pelos diferentes evangelistas usando um ou o outro termo, mostrando claramente que os dois termos enfatizem a mesma coisa. Alguns destes casos são:



A parábola sobre o grão de mostarda – Mt 13:31 e Mc 4:30 - Em Mateus 13:31 Jesus propôs uma parábola começando-a com as seguintes palavras: “o Reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda...” e assim nos ensina que o reino dos céus é pequeno à vista dos homens, mas o seu fim é glorioso. Em Marcos 4:30 Jesus procura um exemplo para assemelhar o Reino de Deus, ou seja, uma parábola para o representar. Ele afirma em Marcos 4:31 que o Reino de Deus “É como um grão de mostarda, a menor de todas as sementes mas, depois, cresce e faz-se a maior de todas as hortaliças. Nisso Ele ensina a mesma lição quanto a parábola de Mateus.



Se essa parábola representa o Reino de Deus tão bem quanto o reino dos céus, é evidente que tanto o Reino de Deus quanto o Reino de Céus são a mesma coisa. Ou, será que não devemos esperar que haja harmonia entre os evangelhos? Será que o Espírito Santo não sabe distinguir um do outro quando trouxe a eles a Palavra para ser escrita? Creio que o Espírito Santo sabe bem entregar a Palavra de Deus aos autores [escritores] e por isso creio na inspiração verbal, e creio que os autores [escritores] da Bíblia tiveram harmonia que só vem do alto. Crer que os dois termos são iguais é fundamental para essa conclusão.



O propósito das parábolas – Mt 13.11; Mc 4.3; Lc 8.10 - Os discípulos perguntaram o porquê das parábolas e Jesus os respondeu - Mateus relata a resposta de Jesus como: “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino de céus, mas a eles não lhes é dado.” Marcos relata a resposta de Jesus como: “A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas.” Lucas relata a resposta de Jesus assim: “A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam”.



Conclusão - Então, se o Reino de Deus não é o Reino dos Céus, quem está mentindo? Os três responderam que Jesus disse palavras exatas e um entre os três relatou que Jesus não disse o que os outros disseram que Jesus disse? Só pode ter um mentiroso entre os homens santos que Deus usou para falarem inspirados pelo Espírito Santo. É bem melhor aceitar o fato que as duas frases apontam à mesma coisa e deixar a possibilidade que Mateus, para retratar Cristo como rei, teve razão para dizer “céus” e não “Deus”, mas a exata razão não foi explicada a nós. Todavia, a comparação destes três relatos leva-nos a crer que as duas frases significam a mesma coisa. Como diz o Pastor D. W. Huckabee no seu livro de Hermenêutica, “Se o sentido comum de uma palavra faz sentido, então não busque outro sentido.” (Huckabee, pg. 25).



Apenas uma Mensagem aos Judeus ou Mensagem Atual? – Alguém talvez queira afirmar que o Reino de Deus foi uma mensagem somente aos judeus. Querem alguns afirmar que quando Jesus deu Seus avisos aos judeus, acabou a importância do Reino de Deus. Especialmente enfatizem que quando os judeus crucificaram Cristo rejeitando-O como o Messias, a mensagem do Reino de Deus terminou. Disso, pelo estudo, podemos entender que não é a verdade. Vejamos:



Além da verdade que “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa... para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.16,17; Rm 15.4) e, portanto o Reino de Deus é proveitoso para nós hoje, o assunto do Reino de Deus continua importante por outras razões. O Reino de Deus foi um assunto das igrejas neotestamentárias e para os gentios muito tempo depois da rejeição pelos judeus e a Sua crucificação.



Jesus, depois da Sua ressurreição, por quarenta dias falou “das coisas concernentes ao Reino de Deus” (At 1:3). Os discípulos, depois da rejeição de Cristo, como o Messias pelos judeus, deram a entender que ainda faltava muito a respeito do Reino de Deus pois pouco antes de Cristo ascender ao céu, o Seu Reino era um assunto entre eles com Cristo (At 1.6).



Dois ou três anos depois, a perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém fez que os membros espalhassem pelas terras da Judéia e de Samaria (35 d.C.). Cristo foi pregado na cidade de Samaria por Filipe e a sua mensagem era “acerca do Reino de Deus” (At 8.5-12). Mesmo sem a presença de Cristo, a mensagem que foi principiada por João o Batista, continuava sendo importante às igrejas primitivas.



Mais de uma década depois da perseguição contra a igreja em Jerusalém, a mensagem do Reino de Deus foi ensinada por Paulo às igrejas recém organizadas na sua primeira viagem missionária, entre judeu e gentio (48 d.C., At 14:22). Observe: tal mensagem foi para confirmar os ânimos dos discípulos. Na sua terceira viagem missionária (53 d.C.), Paulo ainda pregava zelosamente sobre o Reino de Deus (At 19:8; 20:25). Em 60 d.C., quase três décadas depois da ressurreição de Cristo, ainda no fim do ministério do apóstolo Paulo, este missionário exemplar “declarava com bom testemunho o Reino de Deus, desde a manhã até à tarde” aos judeus e, depois da rejeição destes do Evangelho, Paulo pregava o Reino de Deus com toda liberdade a todos quantos vinham vê-lo (At 28.23-31).



Entendemos que o Reino de Deus era a mensagem das igrejas primitivas, e era para ser entregue a todos os povos. Desde que a comissão destas igrejas primitivas seja a nossa também, o Reino de Deus deve ser a nossa mensagem hoje e até Cristo voltar.



Aplicação:



Cuidado quando o Evangelho da graça de Deus, ou seja, o Reino de Deus torna um assunto infreqüente das pregações deste púlpito! A graça exalta a Cristo, o Rei deste reino, e Cabeça desta igreja. Para enfatizar a graça, não canse de declarar a pecaminosidade do pecado e a sua eterna condenação. Não minimize a mensagem da responsabilidade do pecador para com a lei de Deus. Assim a necessidade da graça é reconhecida e exaltada pelo sacrifício vicário de Cristo. Anuncie sempre que Cristo salva todo pecador que se arrependa e crê nEle pela fé como o Substituo no seu lugar. Conhece já essa graça?



Faça com que a razão desta igreja existir não seja minimizada por acomodar outros assuntos pragmáticos, sociais ou os que estão na “moda”. No momento que o Reino de Deus esteja ausente desta igreja, as bênçãos do Cristo do Reino também estarão ausentes desta igreja (Ap 3:14-22). De uma forma o Reino de Deus é aqui e agora! Viva submetendo-se ao Rei Jesus, conformando-se à Sua imagem. Isso se faz morrendo à carne, renovando a sua mente, sendo fiel na leitura particular da Palavra de Deus, criando e mantendo a leitura doméstica da Bíblia, se sacrificando na contribuição, levando a Palavra de Deus aos outros, cumprindo os seus deveres de membro da igreja local, orando sem cessar entre outros exercícios espirituais. Você pode ‘ver’ este reino já? Já entrou nele? Está submisso ao seu Rei? A Sua Palavra importa a você?


Fonte
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap03.html , estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner).

quarta-feira, 20 de julho de 2011

16. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mt 3:1,2

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.


A mensagem de João o Batista era simples, porém enfática, como veremos nesta série, ocorre que entre as mensagens havia uma essencial, que dizia: “arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”, o tema reino dos céus é extremamente importante na Bíblia, mas é muitas vezes negligenciado, por isso, estudaremos o tema reino dos céus, no estudo elaborado pelo pastor Calvin Gardner:


O “REINO DE DEUS” E O “REINO DOS CÉUS”


Leitura: Atos 28.23-31


Versículo para Memorizar: Mateus 6.33: “mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”


Introdução - O “Reino de Deus” faz parte da Escatologia. Portanto, o “Reino de Deus” e o tema dos “últimos dias” são partes da mesma doutrina. Muita profecia do Velho Testamento é concernente a estes dois assuntos (II Sm 7:12, “seu reino”; Dt 4:30, “últimos dias”). O que aconteceu no Novo Testamento tem a ver com o “Reino de Deus” e os “últimos dias”, portanto, precisamos entender mais sobre as “últimas coisas” e do “Reino de Deus”. Há mais menção na Bíblia a respeito do “Reino” do que o termo “Últimas Coisas”. Portanto devemos importar bem sobre o “Reino”, e, como diz o nosso versículo para memorizar, buscar primeiro o “Reino”. Todavia, não devíamos desconsiderar as “Últimas Coisas”, pois também fazem parte da nossa responsabilidade, e os dois tratam tanto do passado no tempo de Jesus como dos nossos dias atuais.


O Que é o Reino de Deus? - O Reino de Deus simplesmente é tudo que se tem a ver com Cristo, especialmente o Seu relacionamento com o Seu Povo como Senhor, Salvador, Sacerdote e Rei. Disso podemos estar confiantes analisando uns poucos versículos do apóstolo Paulo e as igrejas primitivas. Paulo, na despedida dele da igreja em Éfeso, deu um resumo do seu testemunho e da sua mensagem entre os daquela igreja. A sua mensagem foi “tanto aos judeus como aos gregos” e a sua proclamação era “a conversão a Deus, e a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo” (At 20:17-21). A mensagem do arrependimento e a fé em Cristo é a mensagem de todo pregador sério e zeloso para com a sua vocação. É a mensagem atual desde o começo do ministério de Cristo e continuará até a Sua volta (Mt 28:19-21; Mc 16:15; Lc 24:46-48; Jo 20:21). Pelo contexto da despedida de Paulo aos efésios sabemos que a pregação da “conversão a Deus, e a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo” é o evangelho da graça de Deus (At 20:24). Examine Atos 20:25 e perceberá que este ministério da pregação da graça, do arrependimento e da fé em Cristo é a pregação do Reino de Deus (At 20:25). Aos corintios este mesmo apóstolo Paulo definiu o evangelho como sendo “porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” [I Co 15:2,3]. Como ele pregou o evangelho da graça em Éfeso e chamou isso a pregação do Reino de Deus, assim nós podemos chamar a pregação do evangelho da vinda de Cristo, a Sua morte, o Seu sepultamento e a Sua ressurreição a pregação do Reino de Deus. Por quê? Porque o Reino de Deus envolve tudo sobre Cristo.


Você está no Reino de Deus? Se entra nele pelo novo nascimento, um nascimento pelo Espírito Santo. O arrependimento e a fé neste Cristo é a sua responsabilidade. Se reconhece a sua fraqueza de se arrepender e crer, clama a Deus em ter misericórdia e que salve mais um pecador.


Por isso a instrução do nosso versículo para memorizar dada por Jesus é para nós ainda hoje.


O Reino de Deus e O Reino dos Céus - Para entendermos o que Deus nos revelou sobre as “Últimas Coisas”, verdades que são para nós e para os nossos filhos (Dt 29:29), precisamos entender como o Reino de Deus relaciona-se com o Reino dos Céus.


Comparando todos os versículos que usam os termos “Reino de Deus” ou “Reino dos Céus” e anotando o contexto de cada uso, verá que os dois simplesmente referem-se às mesmas coisas. Não há diferença entre os dois termos ou os seus usos. Os que desejam ensinar diferenças importantes entre os dois termos são forçados a darem explicações tão complicadas ao ponto do leitor perder qualquer noção do que se tratam as frases, e, por tentar levar a sério essas supostas diferenças, começa a pensar que a Escatologia é demasiadamente difícil de entender. Como Paulo preocupou-se com os membros em Corinto para não ser levados pela conversa dos outros, também preocupa-me ensinar-lhes que não sejam enganados e “apartam da simplicidade” (II Co 11:3) que haja entre esses dois termos em pauta.


Os Usos dos Dois Termos


Nos Ensinos Gerais - Depois do batismo de Jesus e a provação no deserto, Jesus, conforme Mateus, “começou a pregar, e a dizer: Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus” (Mt 3:17). Mas, quando Marcos relata o começo do ministério de Jesus, ele relata que Jesus “veio pregando o Reino de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Mc 1:14,15). Se fossem duas coisas distintas, teríamos dois grandes problemas. Um é que não poderíamos estar confiantes em termos uma mensagem exata com a qual poderíamos pregar ao mundo todo para agradar a Deus. Outro problema pareceria que a Palavra de Deus não foi dada por inspiração verbal. Mas, não temos nenhum problema com qualquer destas doutrinas, pois estas duas frases enfatizam uma única coisa. Graças a Deus que temos uma mensagem clara para pregar ao mundo.


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Se desejar comparar outras passagens do mesmo teor, examine estas: Mt 18.4 com Mc 10.15; Mt 19.14 com Mc 10.14; Mt 19.23,24 com Mc 10.23-25.


Fonte http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap03.html , estudo escrito pelo pastor Calvin Gardner).