sexta-feira, 30 de setembro de 2011

16.71. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

QUAL É O MELHOR MODO DE PROMOVER O CONSELHO DE DEUS?
Primeiro, a pessoa tem que entender a natureza do Evangelho. Isto envolve um conhecimento preciso da Bíblia, especialmente o Novo Testamento. Então com este conhecimento santificado e organizado pelo Espírito que nele habita, o cristão usará todas suas energias vivendo e ensinando o Evangelho. Pessoas preguiçosas não terão sucesso; elas nem mesmo vão começar a mostrar resultados. Agitadores comunistas não são preguiçosos; eles trabalham ativamente para o seu materialismo ateístico e dialético. Membros de seitas não são preguiçosos; o seu fanatismo só é igualado ao seu zelo.
Eles pensam que são superiores aos cristãos ordinários, e são – em esforço. Estes membros de seitas estão saturados pelos espíritos malignos de dissensão, de oposição a divindade de Cristo, e de oposição pela salvação através da graça. Os cristãos devem permitir que o mundo pense que o Espírito Santo tem menos poder e influência que o espírito do mal? Deus proíbe!
O joio e o trigo serão um dia separados, João disse (Mt 3:12). Serão identificadas as ovelhas e os bodes, Jesus disse (Mt. 25:32, 33) Paulo (II Tm 4:1) e Pedro (I Pd 4:5) disseram que Deus vai algum dia julgar "os vivos e os mortos". Mas no período antes destes julgamentos futuros, as pessoas irão elas mesmas se dividir. Eles tomarão partido com Cristo, ou contra Ele. No Evangelho de João é feita a seguinte declaração: "Assim entre o povo havia dissensão por causa dele" (Jo 7:43; 9:16; 10:19). O próprio Senhor Jesus disse, "Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão" (Lc 12:51). Esta divisão será devido ao fato que alguns aceitarão a Cristo como o Salvador e Senhor pessoal delas, enquanto outras O rejeitarão.
Muitos liberais não gostam deste pensamento de divisão. Eles gostam de ensinar que todos os homens têm muito valor; que Deus é muito bom para deixar qualquer um perecer; e que Ele inventará alguma maneira de abrir espaço para todo o mundo em Seu céu universalista. Eles promovem a "A Seita da Igualdade" no qual juntos somos todos bons seguidores. Por exemplo, Wendell Willkie escreveu um livro intitulado "One World" [Um Mundo] depois que viajou pela Rússia durante segunda guerra mundial. Ainda outro homem produziu um livro chamado "The Coming Great Church." [A Grande Igreja que se aproxima]. Grandes sofrimentos são tomados para promover uma raça. Abaixo com todas as divisões!
A "seita da Igualdade" que deseja demolir todas as paredes deveria temperar sua cruzada lendo os livros inspirados de Esdras e Neemias no Velho Testamento. Esses dois grandes homens foram levados por Deus a reconstruir os muros de Jerusalém, a rejeitar todas as “uniões de esforços" dos seus vizinhos descrentes e manter a integridade como também a identidade de seu povo. Tão claramente quanto qualquer coisa na Bíblia é declarado que Deus conduziu Esdras e Neemias a restabelecer os muros de Jerusalém. Isto não argumenta em favor de isolacionismo extremo e segregação fanática, mas sugere que a integração tenha seus limites. "A parede derrubada" de Efésios 2:14 que deveria ser entendida a luz da parede restabelecida de Neemias 4:6 e 12:43.
Porém desejar um mundo ou uma igreja ou uma raça é o sonho do homem, o fato é que o mundo presente está dividido pelo mal. Provavelmente não será de outra maneira até que Cristo traga o Seu próprio Reino "em que habita justiça”. O Reino, João o Batista o proclamou como estando perto e um dia será universal em extensão. “Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar" (Hab. 2:14; Is 11:9). Dos milhões que repetem a oração do Senhor com o seu “venha o Teu Reino", alguns desejam saber se todos os cristãos percebem o que estão pedindo. Mas algum dia Deus terá um mundo, independente da tola profecia de Willkie. Esta seita é preocupada com a união da igreja, não sem alguma razão. A maioria das divisões são desnecessárias. Algumas aconteceram porque o corpo principal apostatou; nesses casos uma nova reforma do corpo precisou ser feita. Mas nenhuma união verdadeira pode funcionar quando for baseada na tradição ao invés da Bíblia, ou quando é controlada por uma hierarquia auto perpetuada mais do que pelo Espírito Santo, ou quando o propósito é para o orgulho da grandeza mais que lealdade para com Cristo. Somente quando todos os cristãos estiverem determinados a se voltar para a Bíblia, para Cristo, e para o Espírito Santo, a verdadeira união será possível. E desde que o batismo é uma das principais bases da união (Ef 4:5), é importante restabelecer o significado original e o modo desta ordenação. A Ceia do Senhor, enquanto importante, é um símbolo de menor importância de unidade que o batismo no Novo Testamento. E os que depreciam a Ceia do Senhor permitindo a qualquer um, batizado ou não, compartilharem-na com todos os membros com a finalidade de promover a "unidade" - destroem de fato a base bíblica da união cristã.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

16.70. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

O plano de Deus por apresentar o Evangelho é o melhor para o nosso mundo contemporâneo. É depender do enchimento do Espírito Santo, sua condução e poder salvífico. Todo grande evangelista, pastor, professor de escola dominical e missionário aprendeu esta difícil lição. Até aprender isso, então, nenhuma pessoa terá sucesso. Deus escolhe quem Ele quer para ser líder. Ele escolheu João o Batista antes da concepção, e lhe fez um grande profeta. Deus pode escolher algum menino que vive para ser o Seu futuro mensageiro para milhões agora. Ele pode estar somente testando aquela pessoa para ver se ele será submisso ao Espírito como João era.
Para os que desejam saber o que significa ser cheio com o Espírito Santo, eles têm no batista um exemplo claro. Os deixe ver o que João fez e como ele viveu, e os deixe estudar o que ele disse, e eles acharão pistas do sucesso da inspiração do Espírito. Porém, Deus não necessita lidar com duas pessoas quaisquer da mesma forma. Ele conduz uma pessoa de um modo e outra de outro. O Espírito Santo dará as direções a essas almas que são sensíveis o bastante e dispostas a ouvir a Sua voz. Ele nunca grita com alguém.
"Eu caminhei hoje onde Jesus caminhou", é o começo de uma bela canção. É o caminho certo para seguir. Aquele caminho fora marcado para Ele pelo Espírito Santo que levou João a "Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas" (Lc 3:4). O Espírito Santo ainda faz este trabalho.
A senha para o futuro é "arrependimento!" Era a palavra inspirada pelo Espírito Santo que João usou, e que Cristo usou depois dele. Era efetivamente usado por Pedro no Pentecostes, pelos irmãos Wesleys na Inglaterra, e por Finney na América. Esta palavra é necessária ainda, não só em missões e prisões, mas também em casas e nas igrejas. É necessária desesperadamente em escolas onde a Bíblia é rebaixada ao nível de conhecimento de folclore ou "mito" e os estudantes são deixados a tropeçarem impotentes sem a noção de autoridade divina. Esses professores que negam o sobrenatural na Bíblia estão cegando os olhos dos seus alunos em relação a habilidade de ver o poder de Deus. Esses filisteus modernos anulam a força potencial de cada Sansão que é enganado em acreditar nas suas falsas doutrinas.
Como se apresenta o Evangelho? Pelo arrependimento! Julgue seus próprios pecados primeiro. Abandone todos os pecados conhecidos. Receba a Cristo como o seu substituto oferecido pelo pecado. Confesse o pecado e então confesse a Cristo pelo batismo. Então, como uma parte do corpo de Cristo que é a igreja, vá trabalhar entusiasticamente para Ele.
"João veio a vós no caminho da justiça" (Mt 21:32). Seu batismo declarou retidão, por isto a morte e o enterro de todo o pecado simbolizaram a consequente subida para entrar em novidade de vida. Em um sentido, então, os chamados pelo nome de batistas estão debaixo de maior obrigação que todos os outros para viver vidas de retidão. Porque o nome batista implica uma vida limpa, desde que batismo é um símbolo de limpeza. Cristãos que têm outros nomes para suas igrejas (que também pode carregar ricos significados) também desejarão viver vidas limpas, mas os seus nomes não implicam tal obrigação como o nome "batista" faz. Ricas recompensas esperam as pessoas que seguem ao seu Deus Jesus Cristo tão sinceramente quanto o primeiro batista o seguiu. Jesus elogiou João mais profusamente do que qualquer outro na terra, enquanto não excluindo a própria mãe. João mereceu este pródigo elogio porque ele escutou o conselho de Deus primeiro, e então ele seguiu tal conselho. Isto nos leva a perguntar –

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

16.69. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

QUAL É O MELHOR MODO DE APRESENTAR O EVANGELHO DE CRISTO?
“... Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias” (Ec 7:29). Entre as invenções que existem no cristianismo hoje está a "dinâmica de grupo" onde as pessoas sentam em um círculo e trocam opiniões. Quando estas opiniões são resumidas, ou sintetizadas, é suposto que cada pessoa sentiu que um progresso foi feito. Mas a menos que uma alta autoridade como a Bíblia seja seguida, se duvida do progresso feito, se houve algum. Muito freqüentemente pregadores pobremente informados levarão tempo até verem com o resultado obtido que nenhum progresso acontecerá.
Sincretismo é outro plano que alguns modernistas defendem. Tome um pouco de Cristianismo, um pouco de Budismo, algo de Taoísmo, um pouco de sabedoria de Confúcio, e talvez um pouco de Bultmanismo; misture tudo junto, e o resultado deveria ser o melhor condensado de todas as religiões. Mas não funciona; não se produz cristãos.
Educação é ensinada como a única salvação da civilização. O presidente Kennedy nos deu uma memorável citação: "Conhecimento, não ódio, é a chave para o futuro." Certamente conhecimento é melhor que ódio, mas ainda não é o bastante. Os líderes de guerra japoneses tiveram muito conhecimento antes de Pearl Harbor; A Luftwaffe de Hitler teve conhecimento antes de bombardearem a Polônia e Holanda; Os líderes russos tiveram conhecimento antes de escravizarem milhões; ainda o ódio usou o conhecimento como uma ferramenta para fazer seu trabalho perverso. Não; só o amor de Cristo pode salvar a humanidade.
A cultura é o deus de muitas pessoas, até mesmo de alguns membros da igreja. Cultura é bom, mas sem Cristo toma uma direção e propósito para a queda. O Kaiser da Alemanha em 1914 ostentava orgulhosamente sua "kultur" [cultura em alemão], mas isto o fez arrogante e bélico.
Estas invenções dos homens foram experimentadas e eles sempre se acham em falta. O plano de Deus é melhor. O plano de Deus no começo da era do Novo Testamento incluiu um homem que Ele podia confiar, um homem cheio do Espírito Santo. Slater Brown disse bem (125): "O batismo de arrependimento que João trouxe a este mundo de trevas era uma coisa nova, e sempre será nova neste mundo mau... Alcançar a Cristo, alcançar o gentil mestre da Galiléia, a pessoa tem que tomar a sua própria estrada pelo deserto deste mundo. Temos que seguir o modo que o batista mostrou para nós - depois do exemplo dele, constantemente fale a verdade, corajosamente reprove os vícios, e pacientemente sofra pela "causa da verdade”.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

16.68. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Por fim o último capítulo do mesmo livro, o 10:
CAPÍTULO 10 - RECOMPENSADORAMENTE SEGUIDO
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“... mas tudo quanto João disse deste era verdade. E muitos ali creram nele.” João 10:41, 42
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Um avivamento começou neste lugar "além do Jordão" onde João batizou no princípio, e onde o próprio Cristo tinha sido batizado.
Os judeus tinham tentado apedrejar a Cristo (Jo 10:31-39), mas Ele escapou das suas mãos e foi para o Jordão revisitar o lugar do Seu primeiro ato público. É bom uma pessoa voltar ao lugar onde grandes experiências espirituais aconteceram. Quando vidas cristãs passam novamente pela cadeia de eventos que conduziram a sua conversão e batismo, a sua alma é reavivada, as emoções do seu primeiro encontro com Cristo são vividas novamente e lealdades importantes são renovadas.
Cristo voltou para o lugar onde João O batizou. "E muitos iam ter com ele”, o registro diz. Talvez o escritor de hinos, John Keble (1792-1866), teve esta bonita cena em mente quando escreveu:
"Onde está o conhecimento que o batista ensinou,
A alma firme e a língua destemida?
A sabedoria muito duradoura buscou
Através da oração solitária entre os seus lugares favoritos?
Quem ganha com isto agora?
A sua luz decairia, Assim o mundo inteiro seria para Jesus." Todo cristão leal, e especialmente todo pastor verdadeiro, quer freqüência na igreja em que pastoreia. Quando Cristo é o centro e os fatos simbolizados através do batismo são pregados sabiamente, então as pessoas irão para as igrejas. João o Batista teve a satisfação de ver grandes multidões vir aos desertos para ouvi-lo pregar a Cristo. Se os cristãos modernos aprendessem as técnicas dele, talvez multidões se juntassem para ouvir o Evangelho novamente. A pergunta então, é:

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

16.67. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Esses que confiam em "profetas" modernos, sejam eles sonhadores, ou apóstolos, ou vendedores de milagres, ou reincarnacionistas, e todos os devotos de revelações extra-bíblicas deveriam seguir o exemplo de João o Batista que testificou Cristo como o Filho de Deus. Quando o Batista cheio do Espírito falou da vinda deste Espírito Santo, ele deixou subentendido que todo cristão deveria se render a Ele, não para os muitos falsos espíritos que “se têm levantado no mundo” (I Jo 4:1-3).
Alguns hesitam reprovar os muitos cristãos fiéis que estão servindo a Deus como melhor eles sabem nas igrejas não imersionistas. Que muitos deles são convertidos a Cristo está fora de questão. Eles também são missionários notáveis e generosos e tem uma vida exemplar de piedade e lêem a Bíblia devocionalmente. Alguns dispensacionalistas extremos têm uma convicção que João pertence ao Velho Testamento, e não com os crentes do Novo Testamento. A todos estes respeitosamente frisamos um novo estudo de João na luz de tudo aquilo que o Novo Testamento diz sobre ele e sobre o seu batismo. Eles acharão uma cadeia irrompível de continuidade de doutrina de João o Batista para Paulo e ao longo do primeiro século da cristandade. É nosso propósito tornar mais clara nossa necessidade de uma conexão doutrinária com João. Se isso for feito, Cristo se disporá mais para nós, para tudo aquilo que João disse dEle será então uma parte integrante de nossas convicções.
João Calvino apóia a visão acima (Institutes IV, xv, 7): É muito certo que o ministério de João era precisamente igual ao que depois foi executado pelos apóstolos... A uniformidade da sua doutrina mostra seu batismo para ter sido o mesmo... “Se qualquer diferença é buscada na Palavra de Deus, a única diferença que será encontrada é que João batizou no nome que estava por vir, e os apóstolos no nome que já estava manifestado”.
Batistas, de todos os povos, ignoram João o Batista. Não todos, mas a maioria o faz. Pergunte para qualquer um quantos sermões ouviu ele sobre João. Um pastor Batista fez uma coisa rara: ele deu umas séries de seis sermões sobre o batista. Mas os títulos de seus sermões não mencionaram nenhuma vez ou nomearam o seu assunto!
Por que os batistas parecem tão tímidos sobre o primeiro batista? Eles parecem temer qualquer atitude de ostentar o seu nome.
Reivindicar João como o seu fundador, enquanto que falando humanamente, pode parecer como fanatismo ou egoísmo. Eles temem distinção em uma era em que o ecumenismo é popular. Eles repugnam a controvérsia que poderia surgir se eles sugestionarem João como o seu primeiro herói. Mas nenhuma outra denominação o reivindica; por que os batistas não deveriam ter este privilégio? (Os fabricantes de barril de vinho franceses reivindicam João o Batista como o seu padroeiro; eles dedicaram uma janela nova na Catedral de Rheims para ele!).
"E não o conheceram”, disse Cristo sobre João o Batista. Isso também é verdade na geração presente relativo a João. Livros sobre ele, especialmente por batistas, estão desordenadamente escassos, nenhum tendo aparecido durante mais de cinquenta anos. Livros sobre ele de não batistas, enquanto mais em número, carecem frequentemente de perspicácia. Sermões sobre o batista por batistas são raros e os apologéticos vão até onde qualquer conexão com batistas atuais não seja tocada. Instrução de seminário segue o padrão europeu. Para degradação dos muitos Anabatistas de quinhentos anos atrás, foi igualmente desvalorizado o nome batista. A preocupação aqui é não exaltar os batistas contemporâneos; ao invés, os instruir considerando o homônimo, a sua rica herança, e mesmo o seu nome.
Eles não o conheceram. Mas o Cristo o conheceu, e o aprovou, e o honrou continuando o ministério que João tinha começado tão bem. A fé Cristã cresceu robusta sob a pregação de Cristo e os Seus apóstolos fiéis. Produziu muito fruto em sua forma na igreja primitiva do primeiro século.
Uma fonte de força foi o Espírito que ligou o radical do nome a João o Batista. Mas quando radical é cortado fora, a árvore sofre; permanece uma árvore anã. Como pode o radical ser enxertado novamente, fazendo Cristo mais efetivo, e o Novo Testamento inteiro restabelecer a sua autoridade legítima?
Tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010, usado com permissão:
www.pbministries.org , Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap08.html

domingo, 25 de setembro de 2011

16.66. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

QUEM IGNORA JOÃO O BATISTA HOJE?
Os sacramentalistas parecem o ignorar, porque eles colocam valor salvífico no seu "sacramento" de batismo. Em nenhuma parte no Novo Testamento o batismo é chamado de sacramento; uma palavra melhor para isto é "preceito" (I Co 11:2). A palavra "sacramento" assumiu significados extra-bíblicos que parecem dar poderes mágicos de regeneração ao batismo. Nem João o Batista, nem qualquer um outro no Novo Testamento, ensinou esta heresia.
Um certo pastor-editor esquerdista tirou o nome "batista" de sua igreja, substituindo pelo nome "Woodside", escreveu em outubro de 1961 o Baptist Freedom, relativo a batismo, "Talvez a decisão maior a ser feita pela própria igreja é - estamos interessados em ganhar homens para Cristo e os conduzir para o Reino dEle ou nosso objetivo é nos imergir em algum ritual de relíquia (sic) do último século centrado no banco dos lamentadores e resplandecendo com excesso emocional? " Mas nós não podemos conduzir melhor os homens paro o Reino de Cristo por meio de os convidar a confessar o Cristo como Salvador e Senhor no batismo?
Estes liberais, tão alérgicos ao batismo e tão enfatuados com a erudição, parecem comparar ceticismo com sabedoria. Um estudo completo da Bíblia, o mais exaustivo possível, não é considerado "erudito" por esses que dão prioridade às opiniões de liberais de renome. A influência de Julius Wellhausen (1844-1918), um crítico alemão da Bíblia, esbarra em numerosas descobertas arqueológicas que provaram que estava errado. Uma geração nova de críticos está tendo uma influência desproporcionada contra tudo o que é sobrenatural na Bíblia. Os estudantes ingênuos pensam que é um sinal de inteligência os citar. Um jogo favorito é a "desmistificação", o qual nunca deve ter sido mistificada! Por exemplo, Kraeling parece ter entrado neste erro (18, 19): "A existência na literatura religiosa judaica e no folclore de analogias virtualizam todos os elementos importantes da história do nascimento de João mostra que a narrativa é fundamentalmente legendária (?) e que seus episódios não podem ser usados diretamente para propósitos históricos."
Esta mania por achar "paralelos" com a literatura não bíblica para muitos dos incidentes incomuns relacionados nas escrituras, como por exemplo, o nascimento virginal, é bastante difundido. Fosdick usou este truque. Por meio deste dispositivo duvidoso, críticos tentam tirar da Bíblia muitos de seus elementos sobrenaturais. Mas este método de ataque foi longe demais, de acordo com Rabino Samuel Sandmel, que este escritor ouviu em uma conferência sobre "Paralelomania" na reunião da Sociedade de Literatura Bíblica e Exegese em Saint Louis, Missouri em 27 de dezembro de 1961. O Rabino, instruído, parecia ridicularizar esses que buscam localizar o que Paulo está ensinando sobre não se vingar em Romanos 12:17-20 com o documento de Qumran e o Manual de Disciplina. Os que buscam achar precedentes ou também paralelos ao batismo de João também não são vítimas de paralelomania? Os nomes desses que injustamente ignoram João o Batista são uma legião. Os membros de seitas parecem fazer isso. Os que questionam ou negam a deidade de Cristo tem uma declaração inequívoca de João que Ele é o Filho de Deus (Jo 1:29-36). Os que recusam observar o batismo deveriam ler novamente o amável endosso de nosso Deus do batismo de João comparando-o ao "conselho de Deus", e deveriam prestar atenção a Grande Comissão de Cristo que será observada até o fim desta era.

sábado, 24 de setembro de 2011

16.65. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Como regra, historiadores europeus e teólogos, professores e pregadores, por quatro séculos tem espalhado caluniosa ficção de que estes poucos “homens maus” foram representantes dos anabatistas. Estes historiadores tem infectado com a sua parcialidade, seminários e professores na Europa e na América, se não por todo o mundo, com este grave erro sobre a história da Igreja. Os venenosos efeitos desta falácia são vistos em muitos ministérios Batistas, por isso a necessidade de verdadeiras escolas Batistas a ensinar toda a verdade da história Batista. Entretanto, professores cheios de parcialidade continuam a inculcar seus estudantes em incontáveis escolas com injustiça em relação aos anabatistas.
Isto tudo tem afetado a história dos Batistas? De fato tem. Os Batistas do continente foram praticamente exterminados ao longo de duzentos anos. Não até 1840 eles tiveram um novo começo na Alemanha, ainda que tivessem um crescimento lento nas ilhas britânicas. Cresceram rapidamente na Rússia, sob vários nomes e nos países escandinavos, durante os últimos cem anos. Eles ainda são muito poucos numericamente na Grécia, Itália, Espanha, Suécia, França, Bélgica e Holanda.
Por causa da perseguição física sofrida pelos Batistas, durante os dias da Reforma e nas universidades depois, a falsa doutrina da regeneração batismal prevalece entre 90% a 95% da cristandade. Por volta de setecentos milhões de pessoas em igrejas cristãs é ensinado a mortífera doutrina que batismo salva uma criança. Nesta “fé” eles vivem e morrem, dependendo de falsas esperanças ensinadas por seus padres, pastores e professores que estão a ensinar esta mesma heresia desde o segundo século ou terceiro século de nossa era. Esses falsos guias têm ignorado os ensinos de João o Batista, do Senhor Jesus Cristo, do Apóstolo Paulo e de incontáveis cristãos que foram leais a Palavra de Deus em contraste com a hierarquia eclesiástica.
Batistas, entretanto, tiveram uma influência notável em muitas igrejas Cristãs durante o último século. Eles fortaleceram posição protestante contra a tradição católica, colocando a Bíblia como suprema e guia exclusivo para fé e prática na vida cristã. A sua firmeza contra batismo infantil, com apoio as razões da Bíblia e da história, influenciou muitos pedobatistas em dar para o seu "batismo infantil" um estado mais de consagração do que batismo sacramental. Batistas fizeram progressos ensinando o sacerdócio de todos os crentes, sistema de igreja democrático, ênfase em uma membresia de igreja regenerada, a autonomia de cada igreja local, e a separação de igreja e estado. E a sua boa influência continua.
Por outro lado, alguns batistas estão ficando aparentemente mais liberais e ecumênicos, e menos interessados em promover as doutrinas distintivas do Novo Testamento. Eles não parecem ousar reivindicar qualquer parentesco com o homem enviado pelo céu que foi o primeiro a ser chamado Batista. Não quero dizer com isso que seguimos uma "sucessão apostólica" ou temos identidade denominacional com João o Batista”; ao invés disso, nosso propósito é descobrir novamente como todos os batistas e outros cristãos podem se beneficiar de um estudo de sua curta vida. Não obstante, nenhum Batista tem João como a sua autoridade final. Há uma progressão de autoridade, diz D. F. Ackland, no Novo Testamento com o qual deve ser considerado; caso contrário, a pessoa corre um perigo do tipo de cair na heresia cismática que foi reprovada na Primeira Coríntios 1 tão claramente. . . Isto sugestiona outra pergunta.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

16.64. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

QUEM IGNOROU JOÃO O BATISTA NA HISTÓRIA DA IGREJA?
Os onze discípulos, em suas reuniões de negócios da igreja, não ignoraram João o Batista (At 1:12-26). A igreja primitiva estava progredindo cuidadosamente, buscando ter a certeza de que seus fundamentos estivessem assentados sobre doze competentes testemunhas. E Pedro em seu primeiro sermão aos gentios, reconheceu João e seu batismo como o princípio do Evangelho de Cristo (At 10:37).
O apóstolo Paulo não ignorou João e seu batismo ao pregar em sua primeira viagem missionária (At 13:24). Mas a corrupção da doutrina se arrastou silenciosamente para o pensamento de pessoas indiscriminantes que viveram no começo da era da Igreja, mesmo na época em que o Novo Testamento estava sendo construído. Alguns tinham errado absurdamente no ensino e em “batizar” alguns de seus “discípulos” mencionados em Atos 19:1-7. Quando Paulo os encontrou (por volta de 25 anos depois da ressurreição de Cristo), soube que alguma coisa estava errada. Eles não sabiam nada sobre o Espírito Santo de quem João havia pregado tão consistentemente.
Em pouco mais de uma centena de anos após a ressurreição de Cristo, de acordo com o Didaquê (o ensino dos doze apóstolos), o derramamento de água foi aceito como substituto ao batismo por imersão. Isto foi permitido através do engano em supor que o batismo era necessário para a salvação. Então alguns desconhecidos, mestres desajustados raciocinaram que se o batismo era requisito para a salvação, então bebês deveriam ser “batizados” também. Ninguém sabe quando as crianças começaram a ser aspergidas, pode ter sido no começo do terceiro século. Tal coisa não é encontrada no Novo Testamento. Porque o começo é o mais importante.
Marcos 1:4 e Lucas 3:3 têm a frase: “batismo de arrependimento, para remissão dos pecados” (do grego eis aphesin hamartion). A palavra “para” parece significar “de modo a receber” como às vezes é usado na nossa linguagem. Mas nem sempre significa isto; pode significar também “porque alguém tem recebido”. Este é o significado, por exemplo, em Marcos 1:44. Jesus disse ao leproso: “mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou para lhes servir de testemunho”.
O leproso foi ofertar porque tinha sido curado, não por causa da ordem de ser curado. A oferta foi um testemunho de sua cura, igualmente o batismo é uma evidência ou testemunho da salvação de alguém. Mas o engano começou e se espalhou. As pessoas eram ensinadas que o batismo salvava. Esta heresia é chamada de “regeneração batismal”, a idéia é de que no batismo, quando na aspersão de água em bebês, a pessoa é regenerada. Isto é diretamente contrário a dezenas de versículos na Bíblia que dizem que a salvação vem através somente da fé, sem obras ou sacramentos (Veja João 1:12; 3:16, 36; 5:24; 6:36; 20:31; Atos 16:31; Efésios. 2:8-10). Este sacramentalismo não era somente contrário à mensagem de João; era também contrário e largamente anulava as palavras de Cristo. Se o batismo salva, então porque Cristo precisou morrer na cruz? Se o batismo salva, é mais um ídolo? Se o batismo salva, então “Separados estais de Cristo... da graça tendes caído” (Gl 5:4).
Assim os claros ensinos do Evangelho foram cedo ignorados ou distorcidos. Kraeling diz (John the Baptist; p. 183): “É interessante notar que durante todo o segundo e terceiro séculos... os cristãos históricos e os pais da Igreja falaram muito pouco sobre João o Batista... Mas quando no quarto século, a crise gnóstica havia passado João subitamente se tornou para a Igreja novamente uma pessoa muito importante. Dias festivos em sua honra eram celebrados tendo um lugar no calendário litúrgico. Igrejas e oratórios ou grutas são erguidos em comemoração dele particularmente em Samaria, Alexandria e Constantinopla, mas também espelhadas por outras partes do oriente bizantino”. Mas pelo quarto século a maligna doutrina da regeneração batismal se tornou forte, e o surgimento da igreja católica prendeu firmemente em todos os seus aderentes.
16.65
Agostinho (354-430), bispo de Hipona no norte da África, deu seu considerável apoio a heresia da regeneração batismal. Ele também foi um instrumento largamente usado na popularização da idéia da teoria da igreja “universal” ou “invisível”. Enquanto ele tinha na mente o sistema católico romano, muitos protestantes tem inconscientemente tomado para si este seu pensamento.
A igreja ortodoxa (grega) pratica também o batismo infantil; de qualquer modo, eles têm para a imersão o bem conhecido significado de baptizo. Mas em todos os séculos houve dissidentes da igreja católica. Eles tinham vários nomes e a sua maior parte rejeitou o batismo infantil. Invariavelmente eles foram perseguidos pelas “igrejas estabelecidas” e assim mesmo persistiram. Assim, quando Lutero surgiu com suas famosas noventa e nove teses em 1517, igrejas anabatistas eram numerosas por toda a Europa central. Elas não tinham surgido durante a calada da noite; elas tinham existido silenciosamente ao longo da história.
John Wycliffe foi martirizado pela sua fé que estava junto ao Novo Testamento e não nos erros de Roma, na Inglaterra em 1384. John Huss (1369-1415) tentou reformar a igreja católica, mas acabou queimado em uma estaca por estes esforços. Balthasar Hubmeier também tentou e sofreu semelhante martírio em 10 de março de 1528. Quando Lutero (1483-1546) e Calvino (1509-1564) vieram a ter proeminência e com o aumento de sua influência, parecia que todos os reformadores poderiam estar seguros. Mas os anabatistas foram severamente perseguidos tanto por católicos quanto por protestantes.
A. L. E. Verheyden, em sua obra Anabaptism in Flanders, 1530-1650, cita evidências de constante perseguição, incluindo torturas que os anabatistas sofreram durante aqueles anos. A página em branco deste livro diz: “a imagem (que o livro) apresenta é como uma evidência da surpreendente extensão da propagação do movimento Anabatista geograficamente, bem como seu vigor e tenacidade frente a mais severa perseguição. Que o Anabatismo persistiu em Flandres quase a metade do século além do ano 1600 não foi claramente conhecido depois. Que aparte de certas aberrações de seu começo, Anabatistas de flandres foram totalmente pacíficos, não resistentes e evangélicos, largamente após o modelo de Menno Simons, é plenamente demonstrado. Uma grande falta em nosso conhecimento e compreensão do Anabatismo no continente europeu tem agora sido suprida numa maneira excepcional e competente por um exemplo muito digno”.
Estes anabatistas eram tecnica e historicamente nem protestantes nem reformados. Eles cresceram em considerável número antes de Lutero aparecer e eles não estabeleceram uma igreja “reformada”. Antes, eles se esforçaram para manter a fé e ordem original do Novo Testamento, embora sem sucesso. A bem da verdade, alguns anabatistas não praticaram imersão por um tempo, mas depois os Batistas o fizeram universalmente.
A maioria dos historiadores da Igreja ignoram a história Anabatista demais. Eles são muito semelhantes a Enciclopédia Britânica (1961) que fornece o ano de 1521 como “data de seu surgimento!”. Pior, esta Enciclopédia identifica os anabatistas como os “homens loucos de Munster” que não eram realmente anabatistas. Protestantes e católicos culparam todos os demais por ações fanáticas destes supostos anabatistas. Até o nome Anabatista foi proscrito. Novos nomes estavam causando confusão. Alguns eram chamados menonitas que repudiavam os fanáticos de Munster como fizeram todos os Batistas, ainda assim os historiadores e teólogos deram mais importância a alguns poucos desviados de Munster enquanto ignoraram as grandes massas de pacíficos, lúcidos e perseguidos anabatistas. Na Inglaterra, João de Leyden deu um mau nome aos Batistas de quem, segundo diz a Enciclopédia Britânica, a vasta maioria era de pessoas boas e quietas, que praticavam os ideais cristãos de quem seus perseguidores falavam mal.
George P. Fisher em sua obra History of the Christian Church escreveu (341) sobre a reforma nos países baixos: “Anabatistas e outros licenciosos e fanáticos grupos sectários eram numerosos, e seus excessos foi um plausível pretexto para punir com severidade todos que abandonassem a fé antiga”. Mas na pagina 425 Fisher parece ser mais razoável em relação aos anabatistas: “É uma grosseira injustiça imputar a todos os selvagens e destrutivo fanatismo com que uma porção deles estava carregada”. Os fanáticos de Munster eram poucos em número se comparados com o grande corpo de anabatistas, muito poucos na proporção de um Judas entre doze discípulos!
William Stevenson, em sua obra The Story of the Reformation escreveu (p. 51, usado com permissão de John Knox Press, Richmond, Virginia): “A história tem testemunhado muitas injustiças, mas certamente nenhuma é mais flagrante do que a má reputação de uma piedosa e devota seita”. Por séculos suas virtudes foram verdadeiras entre as sombras enquanto que as luzes estavam focadas em lastimáveis episódios... em Munster, onde um bando de fanáticos irresponsáveis se lançaram em um lamentável experimento de comunismo, poligamia e outros vícios anti-sociais. Pelos excessos de alguns a maioria inocente foi condenada... não foi fortemente enfatizado que o episódio de Munster foi excepcional e não típico... “Os anabatistas estavam longe de serem malfeitores, eles regulavam suas vidas por elevados padrões, que até mesmo seus mais ferrenhos inimigos admitiam”.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

16.63. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Continuando o estudo, o capítulo 8, do mesmo livro “O Primeiro Batista, Stanley E. Anderson”
CAPÍTULO 8—TRAGICAMENTE IGNORADO
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“…e não o conheceram " Mateus 17:12
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Jesus disse que os líderes religiosos de Seu tempo não entenderam ou reconheceram João o Batista. O mesmo pode ser dito de cada geração posterior desde aquela época, incluindo a atual. João o Batista veio no espírito e poder de Elias, de acordo com o que disse o anjo Gabriel (Lc 1:17) e o Senhor Jesus Cristo (Mt 17:12). “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem”. Os líderes religiosos estavam enciumados de João e tramaram um modo de tirá-lo do caminho, de modo ardiloso, conseguindo com que Herodes fizesse isso por eles. Da mesma forma, aqueles enviados pelos chefes dos sacerdotes e anciãos (Mt 27:18) conseguiram fazer com que Cristo tivesse uma vergonhosa morte.
QUEM FALHOU EM APRECIAR O BATISTA ENQUANTO ELE AQUI VIVEU?
Os fariseus, como já vimos, rejeitaram João, sua mensagem e seu batismo (Lc 7:30). Eles tinham acumulado um surpreendente número de leis humanas os quais tentavam impor sobre as pessoas. Nem João nem Jesus seguiram suas práticas insignificantes ou rígidos regulamentos. Os fariseus perguntaram uma vez aos discípulos de Cristo: “Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” (Mt 9:11). Ainda assim, alguns cristãos são hoje criticados pelos “direitistas” por trabalharem com os “esquerdistas” e vice versa. Jesus respondeu: “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes... Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. (Mt 9:12-13). João fez isso também e “os publicanos e as meretrizes o creram” (Mt 21:32). Os críticos de João foram mais condenáveis por não terem se arrependido mesmo depois de verem muitos pecadores convertidos a Deus para a vida de piedade e retidão. Jesus disse a eles: “vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer” (Mt 21:32).
Certamente, todos os convertidos de algum reavivamento não são suficientes para superar os preconceitos de seus críticos. Os saduceus eram tão arrogantemente, orgulhosos e aristocráticos para seguirem este pregador “não autorizado” em seu traje não convencional. João não tinha suas credenciais. Ele não tinha sua ordenação nem seu crédito. Pobre João! Como ele poderia ter sucesso sem tudo isso? Os doutores da lei, escribas, anciãos e chefes dos sacerdotes pouco dispostos a sepultar no batismo seu orgulho e reputação de líderes. Jesus disse deles: “E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios... E amam os primeiros lugares nas ceias... e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi”. (Mt 23:5-7). Eles preferiram a pompa e vaidade ao cristianismo de João.
Herodes e Herodias, mais imorais do que as meretrizes que se arrependeram com a pregação de João, mataram o Batista. Pela imoralidade abriram as comportas para todos os tipos de maldades, incluindo pecados sexuais. Todas essas infelizes pessoas falharam em crer em João, ainda que o próprio céu o tenha endossado de um modo espetacular (Mt 3:13-17). Em adição, haviam certas almas instáveis entre os judeus que quiseram se alegrar “por um pouco de tempo com a sua luz’ (Jo 5:35). Eles eram como a semente que foi lançada em solo pedregoso, e por não terem raízes, secaram (Mc 4:5-6). Superficiais, desinteressados, curiosos que buscavam entretenimento; eles não queriam pensar. Eles são caniços que se dobram com o vento, sendo também levados por ele. Jesus disse: “Também eu vos não direi com que autoridade faço estas coisas” aos críticos que se recusavam a reconhecer o batismo de João como vindo do céu. Robertson escreveu (John the Loyal; p. 438): “O princípio envolvido nesta recusa do Senhor é a mesma de quando Ele recusou a dar um sinal do céu (Mt 16:4), que nenhuma pessoa tem o direito de exigir superfluidade de evidência em qualquer questão de crença ou ofício e pedir mais provas de modo acumulatório é uma virtual rejeição daquelas que já tinham sido dadas; isto é a lei desta divina administração em recusar fazer tal coisa mesmo como um favor”.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

16.62. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Então Cristo será glorificado e os pecadores convertidos a Ele. Isto deve ser repetido que João preparou um povo para seu Senhor. O Novo Testamento não diz que ele ensinou filosofia, ou sociologia, ou ciência política ou teologia contemporânea (uma obsessão de muitos!), ou economia, ou qualquer outra coisa, mas o Evangelho de Cristo. Talvez nossos ministros atuais precisem saber mais dos assuntos acima, mas eles não devem ofuscar ou substituir o Evangelho.
Todos os dezoito itens listados acima são cristãos. Eles são partes da teologia cristã. Eles se cumprem em João o Batista; eles o definem. Mas esta lista não está completa; mais itens são adicionados. Lucas 3:18 diz: “... muitas outras coisas também anunciava ao povo”. Mas a lista de doutrinas é surpreendentemente longa. João foi um pregador minuncioso. E enquanto é verdade que os pregadores do Novo Testamento que vieram depois acrescentaram mais assuntos, tais como a igreja, comunhão, missões, mordomia, segunda vinda de Cristo e etc..., eles não alteraram ou omitiram qualquer coisa que João pregou tão fielmente.
Os convertidos de João foram então crentes bem instruídos em Cristo. Eles foram plenamente salvos pela fé nEle e estavam ansiosamente esperando mais bênçãos dEle. Também fizeram parte de grande parte das multidões que ouviram Cristo de bom grado em muitas ocasiões, depois da voz de João ter sido silenciada. Os seguidores de João foram bons materiais da Igreja que Cristo veio para edificar (Mt 16:18).
Assim como Davi “preparou... materiais em abundância, antes da sua morte”, o material para seu filho Salomão usar para construir o templo, João preparou abundante material para Cristo edificar o maior templo, as igrejas. Davi ganhou ouro, prata, bronze, ferro, madeira, ônix, mármore e outras pedras preciosas, enquanto que seu “povo se alegrou porque contribuíram voluntariamente” (I Crônicas 22:5; 29:9).
Davi disse: “a casa que se há de edificar para o SENHOR deve ser magnífica em excelência, para nome e glória em todas as terras”. Talvez João o Batista estivesse com o exemplo do rei Davi em mente quando preparou preciosos corações para seu Senhor. Como Davi, João não poderia construir, mas poderia ganhar e preparar o material. E ele preparou tão bem que Cristo louvou-o copiosamente por sua obra.
Qualquer cristão agora crê que João acreditava e ensinava o que seria um forte, robusto, bravo e efetivo membro do corpo de Cristo. Como ele creu nas encorajadoras palavras de Cristo: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2:10).
Tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010, usado com permissão:
www.pbministries.org , fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap06.html

terça-feira, 20 de setembro de 2011

16.61. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

11. João o Batista ensinou a supremacia de Cristo (Mateus 3:11, 12). Somente Ele pode batizar crentes no Espírito Santo. Somente Ele pode separar o joio do trigo. Somente Cristo é o Senhor; nós não temos vice-rei humano que possa tomar Seu lugar; não precisamos obedecer qualquer usurpador, ou nos curvar a quem quer que seja.
12. João pregou a obra purificadora do Espírito Santo, como um fogo purificador (Mateus 3:11). Quando o Espírito Santo vem ao coração do crente, Ele quer que todos os pensamentos impuros sejam lançados fora. Quando um crente busca ser cheio com o Espírito Santo ele é ordenado a ser (Ef 5:18), ele deve colocar todo mundanismo no lixo para ser queimado. O fogo é um agente cauterizador e higienizador e purificador. Como um tipo do Espírito Santo é apropriado.
13. A necessidade de boa conduta foi enfatizada pelo Batista (Lucas 3:8, 10-14). Um cristão não tem espaço para hipocrisia, ou ignorância para uma conduta pecaminosa. Estando sob o absoluto senhorio de Cristo, um crente deve obedecê-lo. Todos os seus “membros” – mãos, pés, boca – devem ser concedidos a Deus como “membros para servirem à justiça” (Rm 6:11-19).
14. Por seu próprio exemplo, João o Batista ensinou a necessidade de ser fiel até a morte (Mt 14:1-10). Seu batismo sugestionou fidelidade, significando que se crê na vida após a morte. A pessoa batizada, enquanto debaixo d’água está temporariamente como morta, e quando se levanta é como se ressuscitasse.
15. Novamente por exemplo, João mostrou a necessidade de pregação bíblica correta (Jo 1:15-36). Ele citou Isaías (40:3) em João 1:23, até Cristo e Paulo citaram muito do Antigo Testamento. Desde que o Espírito Santo inspirou o escritos de ambos os testamentos (Jo 14:26; I Co 14:37; II Pd 1:21), qualquer cristão que é submisso ao Espírito respeitará toda a Bíblia como inspirada por Deus (II Tm 3:16).
16. João exibiu a graça da humildade (Mt 3:11, 14; Jo 1:15,23; 3:27-30). É a marca verdadeira dos verdadeiros cristãos: eles estão de tal maneira desejosos de fazer a obra, em servir a outros, em obedecer às ordens, que não tem tempo ou desejo de falar de si mesmos. João era "inteiramente" de seu Senhor. Dando sua vida em honra a Ele, João foi em si mesmo grandemente honrado. E se um cristão não recebe honra nesta vida, ele terá recompensa suficiente no céu por toda a eternidade. Não temos que buscar honra agora neste mundo. Nossas ordens são ao invés disso honrar a Cristo.
17. João ensinou seus discípulos a orar (Lc 11:1). Eles devem ter gostado deste ensino, pois um deles pediu a Jesus mais sobre este assunto. Oração é muito importante para estudarmos seus elementos; merece atenção concentrada. Os melhores cristãos a apreciam sobremodo. Senhor ensina-nos a orar. 18. João ensinou e pregou o Evangelho de Cristo (Lc 3:18). A palavra usada aqui é euangelizato, é a mesma palavra usada para pregar o Evangelho em qualquer lugar do Novo Testamento. Aqueles afortunados que estavam na escola de oração e pregação de João o Batista foram bem equipados para levar o Evangelho onde quer que fossem. A cristandade de hoje precisa de mais professores de seminário que treinem seus jovens alunos nos métodos e nas mensagens de João o Batista.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

16.60. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

6. A primeira palavra registrada de João é “arrependei-vos!” isto significa ser convertido de seu mundano, pecador e auto-centrado modo de vida e ser conformado com os princípios do Reino dos Céus e Seu grande Rei. Esta é a palavra que Cristo usou quando começou a pregar (Mt 4:17). Tem o mesmo significado para todas as classes de pessoas: para as mulheres de Samaria, que foi uma notória pecadora e para Nicodemos que foi uma respeitável autoridade dos judeus.
Talvez a grande tragédia da cristandade é que muitos não convertidos tenham se juntado a igrejas e introduzido nelas o mundanismo e falsas doutrinas. Toda igreja tem o dever de examinar cada candidato a membro com grande cuidado, senão os homens ímpios entram sem serem percebidos: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” (Judas 4).
7. João enfatizou a necessidade de confissão dos pecados (Mt 3:6). Ele pode ter dado sermões baseados no Salmo 32 que diz que o perdão traz felicidade (vv. 1,2); culpa significando miséria até ser confessado (vv. 3,4), confissão traz alívio (vv. 5-11). Depois da confissão nossas orações são ouvidas (v.6); nossa segurança é assegurada (v.7), nosso caminho é aplainado (v. 8); a imagem de Deus em nós é restaurado (v. 9); nosso Senhor mostra Sua misericórdia, vs.10; e nossa alegria torna-se interminável (v.11).
8. João ensinou a propriedade do batismo, pelo exemplo e pelo preceito (Mt 3:6). Desde que ele recusou batizar pecadores não arrependidos, podemos assumir que ele batizou somente aqueles que mostraram verdadeira evidência de conversão. E desde que João foi cheio do Espírito Santo, ele tinha o dom de discernimento. Ele podia dizer quem era sincero e quem não era. Ele podia batizar imediatamente após a conversão ao invés de esperar por um período de testes como vemos necessariamente hoje. Mas se alguém é equivocadamente “batizado” antes de sua verdadeira conversão, como este escritor foi, ele deve ser batizado depois que estiver seguro de sua salvação. O exemplo que está em Atos 19:1-7 é autoritativo para sua prática.
9. João ensinou a inevitabilidade do julgamento (Mateus 3:7-12). Deus não “rasga a sentença” como um juiz de um tribunal pode fazer. A multa deve ser paga. A lei e a ordem devem finalmente prevalecer no universo. Mas desde que Deus ama os pecadores, Ele enviou Seu filho para pagar a multa por nós. Quando qualquer pecador recebe a Cristo como salvador e Senhor, sua ficha é limpa, seu nome é inscrito no livro da vida do Cordeiro, sua alma é lavada e ele recebe seu ingresso para o céu. Mas uma pessoa deve buscar julgar a si mesma para provar a autenticidade de sua conversão (I Jo 1:7; 2:19). 10. João ensinou que cada um individualmente é responsável por sua própria alma (Mateus 3:9). Ninguém pode acreditar em seus piedosos mãe ou pai ou esposa ou marido para salvar sua alma. Cada pessoa deve arrepender-se por si mesma e ser batizada por sua própria volição. O batismo de bebês pode ser extremamente danoso, pois pode dar uma falsa impressão de segurança; normalmente significa que ele nunca foi de fato batizado quando ele foi convertido. Isto não quer dizer que crentes que não foram submergidos não são bons cristãos. Eles podem ser, mas certamente eles seriam mais bem satisfeitos com o batismo se seguissem o ensinado por João o Batista e Cristo.

domingo, 18 de setembro de 2011

16.59. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

O QUE OS DISCÍPULOS DE JOÃO FORAM ENSINADOS A CRER?
George E. Hicks (John the Baptist, the Neglected Prophet; p. 7) disse: “temos uma dívida para com João o Batista por praticamente todos os maiores artigos da fé cristã. Não somente por isso, mas pelos verdadeiros termos usados por ele terem constituído a semente de todo o pensamento subsequente”. Dr. Merrill C. Tenney (John: Gospel of Belief, p. 80) escreveu que a pregação de João “lançou o fundamento de toda a prática teológica cristã”. As palavras de João em João 1:29 carregam a significância do Calvário que é o coração do Evangelho. Um surpreendente número de doutrinas cristãs foram primeiro declaradas por João o Batista e repetidas pelos seus discípulos. Eles são ainda cridos por verdadeiros cristãos. Alguns duvidaram deles; alguns sempre duvidam – para sua perda.
1. João o Batista ensinou a divindade de Cristo (Jo 1:29,34,36). Esta doutrina é fundamental; é essencial para os cristãos. Como a estrela polar para os navegantes, a divindade de Cristo é a referência e o ponto de correção para eruditos cristãos. Todas as outras doutrinas devem se alinhar com esta. João estabeleceu aqui o padrão para cristãos de todas as eras.
2. João declarou a pré-existência de Cristo (Jo 1:15,30), “foi primeiro do que eu”. João nasceu primeiro e começou a pregar primeiro, mas Cristo existia antes dele em Seu estado pré-encarnado. Isto envolve todo o assunto do nascimento virginal, ainda que João não o tenha mencionado especificamente. Mas como pode Cristo ter existido antes de João a não ser que os registros em Mateus e Lucas consideram Seu nascimento virginal como verdade?
3. João o Batista ensinou a seus discípulos sobre o Espírito Santo (Mt 3:11; Marcos 1:8; Lucas 3:16; João 1:33). Estes versículos são dados em paralelo com Atos 1:5 e 11:16. Em todo caso é dito que Cristo batiza os crentes COM O (Do grego en), e não pelo ou do Espírito Santo. Nunca é dito que o Espírito Santo batizava alguém. I Co 12:13 pode ser citado, mas a palavra "em um" deve ser “com o”, nessa passagem também, que está no texto grego tradicional. [N.T.: Este argumento vale para os que usam a versão do Rei Tiago]
(Alguns eruditos acreditam que I Co 12:13 se refere ao batismo em água, com boas razões). Desde que os primeiros seis versos citados acima todos claramente dizem que Cristo é quem batiza no Espírito Santo, e não pode ser correto fazer com que I Co 12:13 signifique outra coisa. Cristo batizou os crentes em Pentecostes. Alguns acreditam que Ele faz isto hoje no momento da regeneração. Enchimento com o Espírito Santo é outro assunto; ele pode ser repetido, ou nunca de fato pode vir para algumas pessoas. (O autor de “Your Baptism Is Important” dedica um capítulo inteiro a este assunto).
4. João o Batista ensinou a soberania de Deus (Mateus 3:9). “... mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão”. Desde que Deus pode fazer coisas como essa, Ele pode fazer coisas menores. Ninguém disse para João: “seu Deus é muito pequeno”. 5. João ensinou o Reino do Céu (Mt 3:2, etc). Este Reino estava em contraste com o mundano modo de viver, com o materialismo, secularismo e todos os outros falsos “ismos”. (Dr. R. G. Lee disse que todos esses “ismos” devem ser “éraismos”). O Reino do Céu implica em separação dos reinos deste mundo que são totalmente controlados pelo mal.

sábado, 17 de setembro de 2011

16.58. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

OS DOZE DISCÍPULOS DE CRISTO CRERAM EM JOÃO.
Já vimos que em João 1:35-45 que vários, talvez todos os doze discípulos tenham sido discípulos de João o Batista. É bom relembrar o forte vínculo de continuidade entre a pregação de João e as doutrinas subsequentes do Novo Testamento. Unidade é a primeira lei da natureza; é uma lei de Deus e é também um grande princípio de hermenêutica. (Alguns chegam a extremos em “dividir” a Palavra, baseando sua dissecação na II Timóteo 2:15, “maneja bem a palavra da verdade”. Mas esta palavra orthotomounta significa cortar ou traçar, como uma nova estrada (Weymouth). João o Batista preparou uma nova estrada tão plana e reta que até mesmo Cristo pode passar por ela, quanto mais os Seus discípulos? Por vinte séculos os cristãos tem voltado para ou permanecido nesta estrada!)
Judas foi a trágica exceção à fé entre os doze discípulos. Jesus disse dele: “Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo” (Jo 6:70). Todavia, o plano divino chamou doze testemunhas para o Evangelho desde o começo e os onze restantes escolheram em uma reunião a Matias (Atos 1:15-26). Este novo apóstolo tinha estado com os onze restantes desde que Jesus começou a pregar a eles, “Começando desde o batismo de João” (v. 22). Esta passagem é importante em reabilitar o registro do Evangelho. Indica a importância de testemunhar Cristo desde os dias de João até a ascensão de Cristo.
Os doze eram testemunhas fiéis e capazes. Com Jesus eles faziam e batizavam “mais discípulos do que João (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)” (Jo 4:1-2). Eles tinham aprendido a mensagem de João, eles sabiam sobre seus métodos e agora eles tinham o Mestre pregando a Si mesmo. Cristãos de hoje podem se beneficiar dos estudos da pregação de João como plano de fundo para testemunhar de Cristo.
Mas porque Cristo tomou seus discípulos longe de um bom reavivamento na Judéia e foi para a Galiléia? (João 4:3). Talvez ele não quisesse dar a impressão de competir com João pelas multidões. Foi uma mudança de cortesia, ao deixar João ter aquela área para si pelos poucos dias que restavam para ele.
Shepard (The Christ of the Gospels; p. 109) diz: “A razão fundamental pelo qual Jesus primeiro decidiu mudar a sede de Sua obra para a Galiléia foi que os fariseus estavam tramando trazer desentendimento e atrito entre os Seus discípulos e os de João”. Com dois fortes grupos de evangelistas trabalhando na Judéia, o número total de convertidos deve ter sido alto.
Esses formariam a maior parte das multidões que recepcionaram Cristo ao entrar em Jerusalém no domingo de ramos. Aqueles que afirmam que esses mesmos que recepcionaram a Jesus no domingo de ramos são os mesmos que alguns dias depois estavam contra Ele pedindo a sua crucificação cometem uma grave injustiça.
Admitidamente, alguns poucos desses podem ter sido fracos e vacilantes a ponto de “virarem a casaca”, mas ainda estavam lá pessoas não convertidas em quantidade suficiente para fazer o mal orientados pelo chefe dos sacerdotes. Sempre existem pessoas de coração débil – em qualquer época. Algo casual, mas importante: a maior parte dos discípulos de Cristo era da Galileia.
Enquanto eles ministravam na Judéia provavelmente escreviam cartas para seus amados no norte, registrando muitas das palavras e ações de Cristo. Mateus acostumado a manter registros acurados, provavelmente teria notas completas sobre tudo o que Cristo disse e fez. Essas notas poderiam muito bem ser a base do primeiro Evangelho, compiladas imediatamente após a ressurreição. Não sabemos que ele escreveu o Evangelho naquela ocasião, nem que ele esperou por trinta ou mais anos. Por que ele deveria fazer isso? E por que ele devia tomar emprestado de Marcos, que não foi um dos doze, é um mistério difícil de explicar. (Para saber mais, veja Our Dependable Bible Baker Book House, Grand Rapids, Michigan).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

16.57. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

MUITOS JUSTIFICARAM DEUS ATRAVÉS DE JOÃO O BATISTA (LUCAS 7:29-30).
“E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus”. De que forma o batismo de João justifica a Deus? O batismo quando corretamente administrado, é uma vindicação dos meios de Deus. Por todos terem pecado, todos merecem a sua penalidade; mas todos que voluntariamente sentenciam-se e acreditam na misericórdia de Deus escapam desta penalidade vinda da justiça do Senhor sobre o pecado. Batismo é uma auto-sentença. Quando acompanhado por uma fé salvadora em Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição o pecador é justificado.
Deus é então capaz de declará-lo justificado (Rom. 3:26). O batismo justifica a Deus em que é um reconhecimento da divina revelação, aceita e aprovada. O pecador arrependido vê no batismo um julgamento de seu pecado; ele aceita esse julgamento em si mesmo e se submete a este símbolo; então ele se levanta para andar em novidade de vida. Isto também mostra que Deus é deveras santo para olhar para o pecado, ou para justificar o pecado em Seu céu. Então para entrar no Reino do céu, ou mesmo para vê-lo (João 3:3,5), uma pessoa deve nascer de novo. O pecador é redimido através do precioso sangue de Cristo que o limpa de todo o pecado (Ef 1:7; Col. 1:14; 1 Jo 1:7; Ap 1:5). O batismo justifica Deus desde que João o Batista foi guiado pelo Espírito Santo e aprovado pelo Senhor, os que acreditaram em João e o imitam são os aprovados pelo Senhor. Deus enviou João para batizar (Jo 1:33) o que significa que ele evangelizou pelo batismo; foi um objeto de lição. Sete vezes no Novo Testamento a palavra “batizar” inclui evangelismo (Jo 1:28, 31; 3:22, 23, 26; 4:1,2; 10:40). O batismo justifica Deus em que foi o sinal da regeneração de publicanos e meretrizes (Mt 21:32; Lc 7:29). Quando os piores pecadores são convertidos, o símbolo de sua conversão e profissão de fé toma uma grande importância. Batismo significa conversão e conversão é o grande evento que justifica os meios de Deus para com o homem. Isto O glorifica.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

16.56. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Os que acreditaram em João se submeteram ao seu batismo, entregando-se completamente ao seu controle. A pessoa batizada é inteiramente passiva; ele se entrega totalmente ao seu batizador. Mas o batizador está agindo como um agente de Deus e seu representante autorizado. Este é um importante fato para lembrar. A pessoa batizada se entrega a Deus, mediante a ministração do batizador. Todo o corpo é envolvido; é assim que deve ser. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo” disse Paulo em Romanos 12:1. Batismo é um símbolo de Salvação. Mas não salva. Aqueles que creram na mensagem de João creram para a salvação em Cristo de quem João proclamou tão bem (João 1:29).
Eles foram até João; eles deitaram totalmente seus corpos no altar da água; eles se levantaram novamente para andar em novidade de vida (Rom. 6:4). Eles, foram instruídos a mostrarem em suas vidas o fruto de um arrependimento verdadeiro (Mat 3:8). Conversão não é de graça; custa a entrega dos maus hábitos e prática de boas obras. Isto é o que o batismo significa – e o que a palavra "Batista" deve significar ao homem!
ALGUNS DESCRENTES REJEITARAM O BATISMO DE JOÃO (MATEUS 3:7-10)
“... muitos dos fariseus e dos saduceus” vieram ao batismo de João (Mateus 3:7).
Na verdade eles não foram pedir para serem batizados; eles procuravam ver o que estava acontecendo e quem estava usurpando a autoridade deles. Como estavam seguindo as multidões talvez dissessem: “Eles não sabem que nós somos os seus líderes?”. João os viu chegando e falou em alta voz sob direção do Espírito Santo: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?... E não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão” (Mt 3:7-9). A religião por procuração não dá. Os que creram em Abraão, mesmo sendo bom e grande como foi, para salvá-los foram tragicamente enganados. “Somos descendência de Abraão” (Jo 8:33), disseram os judeus a Cristo, mas Ele demoliu sua arrogância mostrando que todos pecaram e cada pessoa deve ter fé pessoal no Salvador.
“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm. 14:12). Aqui não há o menor espaço para a “teologia da aliança”. Talvez ninguém hoje creia em Abraão para a salvação, mas parece que milhões de pessoas acreditam em um tipo de “batismo” que é alegadamente traçado de volta a Abraão e a circuncisão. Os pais destes os tinham “borrifados” quando crianças em uma cerimônia ou “sacramento” chamado batismo, mas sem qualquer texto da Escritura adequado que autorizasse este ato. O aviso de João em Mateus 3:9 deve ser repetido hoje; isto é parte do Evangelho do Novo Testamento de Cristo. Aqui como sempre, lealdade a Cristo tem prioridade sobre uma consideração ao pedo-batismo. “Porque João veio a vós no caminho da justiça”, disse Jesus de seus críticos, “e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer” (Mt 21:32).
Esta foi uma severa pregação para o chefe dos sacerdotes e anciãos (v.23). Mesmo depois de verem os piores pecadores convertidos eles ainda recusavam a crer em João. Para se justificar eles chamaram João de um demônio (Mt 11:18), como mais tarde acusaram Cristo de fazer as Sua obras pelo poder de Belzebu (Mt 12:24). O risco de rejeitar o Evangelho – e os pregadores dele – é terrível. Jesus alertou esses descrentes do pecado imperdoável nesta conexão (Mt 12:31, 32). A hierarquia religiosa judaica, o Sinédrio, rejeitou tanto a João quanto a Jesus. Eles não podiam tolerar os independentes. A história se repetiu nas pessoas de Martinho Lutero, John Knox, os irmãos Wesley, George Whitefield e Billy Sunday. O povo comum, por outro lado, ouve de bom grado todos esses homens.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

16.55. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Esta confissão era um testemunho de sinceridade e de genuidade de conversão. Indica auto-julgamento. O candidato dizia: “eu tenho pecado”, e ele então descia a água para o batismo indicando que aceitou a penalidade da morte sobre seu ser pecaminoso.
J. W. Shepard (p. 70, The Christ of the Gospels) escreveu sobre isto: “Era costume de João o Batista examinar os candidatos antes do batismo. Normalmente os penitentes vinham com humilde confissão de seus pecados e a manifestação de profunda contrição. Jesus não fez tal confissão de culpa nem mostrou qualquer tristeza. Tal atitude desqualificaria o candidato para o batismo. Mas aqui era uma singular exceção. Estava ali a majestade, pureza e paz descrita naquela aparência, que causou em João um sentimento de indignidade e pecado”.
(Used by permission of Wm. B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, Michigan). George E. Hicks (John the Baptist, The Neglected Prophet, p. 53) escreveu: “João o Batista insistia na confissão pública; os romanistas insistem na confissão privada; os protestantes a omitem; enquanto que as igrejas Batistas estimulam o batismo, mas são silenciosos sobre a confissão. É extremamente estranho”.
“E eu não o conhecia” João disse duas vezes sobre o Senhor Jesus (Jo 1:31,33). Quando foi o maravilhoso momento do reconhecimento? Pode ter sido deste modo. Depois de João ter batizado um bom número de pessoas em um dia, o último de todos a vir para o batismo foi Jesus. “E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando...” (Lc 3:21). João provavelmente já estava cansado. Ele provavelmente não olhou para a centésima ou quinquagésima pessoa atentamente. Afinal de contas, a maioria delas era totalmente estranha a ele antes de serem batizadas. Podemos muito bem assumir que João perguntou a cada pessoa pelo seu nome quando pediu a confissão de seus pecados. Mas Jesus não tinha pecado para confessar!
Talvez Ele tivesse dito assim para João: Surpresa! Então João de fato observou bem e viu o incomparável Senhor. Talvez neste instante João também tenha visto o Espírito Santo descendo sobre Cristo na forma de uma pomba (Lc 3:22), indicando a João o momento em que ele reconheceu o Senhor (Jo 1:33, 34). Extraordinário momento! João disse: “E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus”. Agora volta ao Jordão com as multidões esperando o batismo. Ocasionalmente, João batizou em outros lugares (João 3:23). O lugar não tem tanta importância quanto o propósito. Este escritor foi batizado primeiro em uma lagoa, então em um pequeno córrego, depois em uma represa construída para reter a água, em igrejas batistas em cinco estados, em um riacho na França, em um rio na Alemanha com a neve caindo. Em cada caso imersão simboliza conversão prévia. Batismo é um sinal de autojulgamento, uma confissão de culpa. João pregou sobre o julgamento vindouro: “fugir da ira futura” (Mt 3:7).
Este alerta não foi tanto apocalíptico como prático. Os que realmente creram nele se submeteram ao sepultamento em água como um sinal de que mereciam a morte. Desde que eles pronunciaram seu próprio julgamento, Deus não necessitaria julgá-los depois. “Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (I Co 11:31). Quando os pioneiros do oeste viam uma pradaria em chamas e este fogo se aproximando empurrado por fortes ventos, eles tinham que agir rapidamente para salvar a si mesmos e suas casas. Eles faziam pequenos pontos de incêndio ao redor de suas propriedades, tendo o cuidado de manter estas chamas a uma distância segura. Este fogo produzido por eles consumia a erva em uma faixa de terra em torno da propriedade. Então quando o fogo do incêndio maior chegava nesta área já não havia mais nada para queimar. As casas e as pessoas no centro desta área pré-queimada estavam seguras. Da mesma forma, quando o pecador confessa seus pecados no dia do julgamento por vir ele não será julgado. Ele tem imunidade no julgamento; Cristo tomou todos os seus pecados. O batismo é um sinal que o crente está julgando a si próprio pelos seus pecados. Batismo também é um sinal de submissão a Deus.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

16.54. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

“Arrependimento!” (do grego metanoeite) foi a palavra que João, Cristo e Pedro usaram tão efetivamente. Significa “mudar a sua mente”, literalmente. Ao invés de amar ou justificar o pecado, o odeia e o abandona. Invés de pensar no pecado como algo não muito importante, agora o considera como uma rebelião contra um justo e amável Deus. Ao invés de seguir as sugestões do diabo, resista a ele e obedece ao Pai celestial. Isto que é arrependimento e conversão. O significado comum da palavra “arrependimento” é um ato ou efeito de arrepender-se. Os gregos têm uma palavra para isto – metamellomai; que é usada para Judas em Mateus 27:3 quando ele sentiu remorso por trair Jesus. Mas ele não se arrependeu; após confessar aos sacerdotes ele se enforcou.
James Stalker (207) disse sobre esta palavra metanoia: “arrependimento talvez não seja a melhor interpretação da primeira nota da mensagem de João o Batista; conversão seria uma tradução mais literal”. Elder Cumming (36-37): “Mas na prática arrependimento é uma doutrina do Novo Testamento, o primeiro pensamento de João o Batista... O pensamento contido na palavra é uma chamada para uma mudança total de mente de alguém sobre seu próprio pecado, quando da primeira vez que o compreende, quando da primeira vez que o odeia, quando da primeira vez que o renuncia”. A. T. Robertson (74ff) sobre metanoia: “Esta é uma grande palavra de João e é hoje uma palavra tristemente mal compreendida. A confusão não é com a palavra grega metanoeo. Isto está suficientemente esclarecido... A palavra em si não significa sofrimento pelo pecado, ainda que é claro, esteja incluso.
Outra palavra é usada para este sofrimento e é metamellomai. Sofrimento pode trazer arrependimento (II Co 7:9) e a “tristeza segundo Deus” sempre faz isto (II Co 7:10). E contemplação da bondade de Deus sempre leva ao arrependimento (Rm 2:4). Jesus veio chamar os pecadores ao arrependimento (Lc 5:32). Foi direcionado a Deus (At 10:21). É emparelhada com a crença (Mc 1:15) e com a conversão (Lc 17:4). É o traço peculiar em um pecador que causa alegria no céu (Lc 15:7, 10). É essencial a Salvação (Lc 13:3,5). Foi ordenada por Jesus (Mt 4:17) e por Deus (At 17:30; 26:20). Foi uma doutrina fundamental na pregação apostólica (Mc 6:12; At 24:27; Hb. 6:1).
Prova de arrependimento foi exigida (At 26:20), como foi verdade na pregação de João o Batista (Mt 3:8). De fato, ‘conversão’ está mais de acordo com o real significado da palavra do que ‘arrependimento’. De tudo o que se possa imaginar é improvável que João o Batista tenha exortado as pessoas a ‘fazer penitência’, como a vulgata católica tem registrado (Poenitentiam agite). João estaria chocado se encontrasse sua chamada espiritual transformada em um sistema medieval de salvação pelas obras e até por pagamento em dinheiro. Convicção, conversão, confissão. Confissão pode vir antes da conversão, ou simultaneamente com ela. O verdadeiro ato de confissão de pecados abre o coração para a obra de restauração de Deus. Todos devem confessar seus pecados a Deus para ser convertidos. Então quando alguém é convertido ele confessa (professa) sua fé a outros. Mas ninguém pode confessar fé em Cristo antes de tê-la. Ele pode confessar seu desejo para viver por Cristo e este ato frequentemente leva a salvação. Mateus 3:6 diz que as pessoas eram batizadas “confessando os seus pecados”. Parece que João requereu de cada candidato ao batismo a confissão de seus pecados.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

16.53. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Continuando o estudo de João o Batista, segue o capítulo 6 do livro “O PRIMEIRO BATISTA, de Stanley E. Anderson”
CAPÍTULO 6—SURPREENDENTEMENTE CRIDO
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"todos consideram João como profeta” Mateus 21:26
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“Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio” (Mt 11:18). Este é o Senhor Jesus falando, em aparente contradição com o primeiro texto acima que foi dirigido ao chefe dos sacerdotes e anciãos que se opuseram a Ele e a João o Batista. Estes críticos, aparentemente líderes entre o povo, consideravam João um fanático com cabelos compridos, um rebelde que estava contra a ordem regular da religião judaica, um inovador, talvez até mesmo possuído por demônios. É surpreendente, portanto, que tantas pessoas ouviram e creram nele. Tinham os “líderes dos judeus” perdido sua influência?
MULTIDÕES FORAM BATIZADAS POR JOÃO, CONFESSANDO SEUS PECADOS (Mt 3:6)
Confissão é acompanhada por convicção e conversão. Convicção do pecado é devido ao Espírito Santo. Isto sempre foi verdade, mesmo antes de Cristo prometer em João 16:7-11 que esta seria uma das missões do Espírito Santo quando Ele viria em maior manifestação sobre a Igreja ainda jovem. No Pentecostes, os ouvintes de Pedro estavam compungidos em seus corações (At 2:37) e depois do sermão de Estevão, sua morte, seus antagonistas estavam enfurecidos em seus corações (At 7:54). João o Batista não era menos cheio do Espírito Santo do que Pedro e Estevão. Uma vez que “a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois?” (Lc 3:10). Toda pessoa que se lembra de sua conversão pode também se lembrar de sua convicção do pecado. Anteriormente, a pessoa não pensava sobre o pecado; mas agora o pregador, ou um amigo, ou um folheto evangelístico, ou a morte, ou um acidente causaram nela o pensar sobre isto. Isto é o Espírito Santo operando, quebrantando o coração, de modo que a semente do Evangelho cria raízes e floresce para a vida eterna. Convicção nem sempre leva a conversão. Faraó (Ex 9:27; 10:16), o rei Saul (I Sm 15:24,30; 26:21) e Judas (Mt 27:4), todos disseram: “eu tenho pecado”, mas eles de fato não se arrependeram nem buscaram o perdão. Por outro lado, multidões de outras pessoas buscaram a Deus para serem perdoadas de seus pecados (Rm 10:13), eles tem recebido a segurança da salvação. Eles se tornam convertidos. Conversão é o lado humano da salvação; regeneração é o lado divino. Conversão é o pecador abandonar seu pecado; regeneração é o Senhor dar a ele uma nova natureza. Conversão é pensar como Deus sobre o pecado – odiá-lo – enquanto que regeneração é receber a divina natureza e permitir que ela se expresse (II Pd 1:4).

domingo, 11 de setembro de 2011

16.52. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

JOÃO SOUBE DA ÉPOCA CERTA PARA INICIAR SUA OBRA A PARTIR DE DANIEL 9:25-27?

Como João sabia quando iniciar a pregar e a batizar?
Lucas é meticuloso em registrar a data exata (Lucas 3:1-2); ele documentou o tempo através da citação de sete romanos e judeus que ocupavam cargos de importância. João não começou seu ministério por causa destes nomes; eles são listados somente para mostrar quando João começou sua obra. O tempo deve ter sido importante, senão porque é declarado tão cuidadosamente?
“A origem determinada pode ser das páginas do profeta Daniel, que fixou o tempo por certas medidas e que por meios da cultura Alexandrina tornou-se conhecido pelo mundo, teve espalhada esta expectativa, não apenas de um príncipe que estava por vir, mas que ele estava muito perto” (Elder Cumming—John the Baptist, Forerunner and Martyr, p. 11).
Se João iniciou seu ministério de acordo com o sacerdócio levítico segundo Números 4:3, 23, ele deve ter começado com a idade de trinta anos. Há grande probabilidade de que ele tivesse trinta anos de idade quando “veio no deserto à palavra de Deus” para ele no deserto (Lucas 3:2).
Sabemos que Jesus tinha “quase trinta anos” (Lucas 3:23) quando foi batizado; que João era seis meses mais velho que Jesus e que João estava pregando e batizando antes do Senhor Jesus vir a ele. Também sabemos que João não ingressou no sacerdócio; na verdade ele repreendeu duramente a hierarquia sacerdotal (Mateus 3:7-10). “Ele havia rompido com o antigo sistema; ele tinha abandonado o Templo e a sinagoga e atacado os principais com fortíssimas denúncias” (David Smith, The Days of His Flesh, p. 227).
João introduziu uma nova era com seu batismo. “João nunca se referiu a lei de Moisés, nem a sacrifícios, nem a dia de expiação. João ensinou sobre a Trindade” (Elder Cumming—John the Baptist, Forerunner and Martyr; p. 59).
João leu Daniel e o reconheceu como sendo relacionado com as profecias messiânicas. Aqui foi uma possível linha de tempo, se somente alguém puder a ler corretamente. Agora sabemos que Cristo considerou Daniel como profeta, predizendo o futuro (Mateus 24:15); certamente João o Batista estava em igualdade de opinião com ele. Mas o que Daniel quis dizer com as setentas semanas ou sete anos? E quando as setenta semanas de sete anos começaram?
A ordem para restaurar Jerusalém (Daniel 9:25) provavelmente se refere a Neemias 2:1-8, quando o rei Artaxerxes da Pérsia deu a Neemias a ordem real para reconstruir os muros da cidade. “E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo” (Dan. 9:26).
O que pode parecer simples aritmética é ainda um problema para estudiosos da Bíblia. Os dados ocultos em Daniel devem esperar por uma solução futura. Uma grande preocupação é: O que fez João o Batista? E o que ele disse? O quanto ele foi ouvido e visto? Tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus TeixeiraRevisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010Usado com permissão: www.pbministries.orgFonte: www.palavraprudente.com.br

sábado, 10 de setembro de 2011

16.51. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

O que é mais importante é que o batismo simboliza a grandiosa obra de Cristo na terra - Sua morte, sepultamento e ressurreição em prol dos pecadores. Parenteticamente, aspergir e verter não significam nenhum ensino deste rico Evangelho.
De fato, algo além de imersão seria enganoso; seria obscurecer o Evangelho ao invés de revelá-lo. Somente a imersão pode representar um genuíno símbolo cristão.
O leitor pode encontrar mais informação sobre o batismo no livro do autor: “Seu Batismo é Importante” (Your Baptism is Important. Published by The Bogard Press, Texarkana, Ark.—Texas, 1972).
Se João reconheceu que no batismo ele tinha uma teoria, ou uma tentativa de solucionar seu problema de encontrar um símbolo para o Evangelho, algo que indicasse todos os significados listados acima, a próxima seria testá-la. O método científico – não uma invenção recente, pelo modo proposital – seria examinar a luz de todas as Escrituras o que ele tinha, o Antigo Testamento. João o Batista viu algo como o batismo de Noé durante o dilúvio? Pedro viu! A primeira epístola de Pedro 3:21 sem a porção parentética, compara a arca de Noé (com a família de Noé a salvo) ao batismo. “Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;” (I Pe 3:21), a ressurreição de Cristo nos salva, não o batismo.
Batismo nunca salvou alguém e nunca salvará. É essencial para obediência, mas não para a salvação; que deve vir depois da conversão, não antes (Mateus 28:19; Atos 2:41; 18:8).
Na época de Noé toda a terra merecia a morte (exceto oito). Toda a terra foi imersa e então ressuscitou (Salmos. 104:6-9; 2 Pe.3:5, 6, 13).
Que grande objeto de lição deve ser para todas as gerações posteriores!
E o batismo é ainda um objeto ideal de lições, uma grande “ajuda visual” para todos os que agora a enxergam. Ele declara que todos os pecadores merecem a morte, mas Cristo morreu e ressuscitou para todos e, portanto todos os pecadores que se arrependerem podem ter a vida eterna. João o Batista viu algum tipo de batismo na passagem de Israel pelo Mar Vermelho? Paulo viu na I Coríntios 10:1- 2: Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar. E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar”.
Isto não foi um batismo verdadeiro; foi em vários modos uma figura. Ele marcou o fim da escravidão pelos egípcios, da mesma forma que o batismo cristão marca o fim da escravidão pelo pecado. Ele marcou o começo da peregrinação de Israel até a terra prometida, da mesma forma que o batismo verdadeiro marca o começo da peregrinação cristã até o céu. Foi a marca de um novo começo e uma nova vida para Israel; ainda assim, o batismo é o sinal externo de uma nova vida no homem interior. O poder de Deus foi mostrado efetivamente ao dividir as águas do mar para permitir que Israel passasse sobre solo seco. O batismo glorifica o poder de Deus por ser um símbolo da ressurreição de Cristo. Romanos 6:4 declara: “…como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.
O povo que cruzou o Mar Vermelho é dito que foram “batizadas em Moisés”. Isto significa que elas agora reconheceram a Moisés como seu líder e sua antiga servidão aos faraós do Egito tinha acabado. Assim no batismo cristão, os crentes são batizados em Cristo e suas antigas associações pecaminosas são rompidas. Israel depois de cruzar o Mar Vermelho teve uma nova lealdade, novos privilégios, uma nova obra, novo alimento e uma nova perspectiva na vida.
Ao cristão, o batismo deve seguir logo em seguida a sua conversão, dentro do possível, significa que em seu batismo agora ele tem novas lealdades, novos privilégios, novo alimento para seu coração e alma, nova obra para fazer e uma perspectiva de vida sã.
Similar a passagem do Mar Vermelho foi a passagem pelo rio Jordão, relatada no terceiro capítulo do livro de Josué. Desde que o Jordão flui para o Mar Morto e termina lá – o Mar Morto não tem saída– o Jordão era considerado um tipo de morte. Uma antiga canção expressa este pensamento.
“Bem junto estou ao rio Jordão
E lanço além o olhar
Saudoso estou e anseio herdar
Meu doce, doce lar”
O Jordão foi a última barreira para Israel em sua jornada para Canaã. Estava no limite entre o deserto e o Egito de um lado e a terra prometida de outro. Poderia ter sido esta a razão que levou João a escolher este rio para começar seus batismos?
João pregou sobre a fuga de Israel do Egito e a passagem pelo Jordão como um tipo de arrependimento dos pecadores para “fugir da ira futura”? (Mateus 3:7). A. W. Pink (Exposição do Evangelho de João pg. 59) indicou sua crença que esse era o caso... sendo batizado no Jordão, eles compreenderam que a morte foi sua dívida”. (itálicos seus).
É possível que João em suas frequentes leituras do Antigo Testamento, pausasse na história de Naamã e suas imersões no Jordão. A Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, usa a palavra “batizar” para descrever suas lavagens. O nome Jordão significa “descer” e Naamã teve que descer em humildade para ter sua cura. Ele preferia os rios Abana e Farpar (II Re 5:12) que considerava “melhores do que todas as águas de Israel”. Mas diante dos insistentes pedidos de seus servos ele se rebaixou; e fez como Eliseu indicou e ficou limpo de sua lepra. Ele agiu varonilmente. Com toda a sua comitiva ele voltou a Eliseu e disse: “Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus senão em Israel” (vers. 15). Da mesma forma o batismo declara que não há outro Deus além de Jeová que pode ressuscitar da morte.
Quando João o Batista leu até o capítulo 53 de Isaías, ele deve ter encontrado lá – como muitos pregadores também – um rico depósito de material para sermões. Nesta extraordinária passagem sobre os sofrimentos do Servo do Senhor são descritos. Ele é comparado a um Cordeiro sacrificial (do grego amnos), a palavra que João usou para Jesus em João 1:29. Aqui era (e é) o alimento para a mente. Pode isto significar uma ressurreição como foi indicado no Salmo 16:10? Pedro citou esta profecia no Pentecostes em referência a ressurreição de Cristo (Atos 2:25-31).
De nosso atual vantajoso ponto de vista da história, algumas dessas interpretações parecem ser óbvias. Mas João como o primeiro pregador do Novo Testamento, tinha somente o Antigo Testamento como sua autoridade. Quão longe o Espírito Santo o levou ao formular as mensagens de suas pregações e seu batismo, não sabemos.
Deus pode ter falado diretamente a João como ele fez com Moisés. Sabemos o que ele fez em seu ministério público, como registrado nos quatro Evangelhos. Antes de discutirmos sua obra, uma questão a mais surge:
Capítulo 4 do livro O PRIMEIRO BATISTA de Stanley E. Anderson, tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010Usado com permissão:
www.pbministries.org Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap04.html


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

16.50. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

O QUE JOÃO PENSAVA SOBRE A IMERSÃO?

É claro que ele conhecia as cerimônias judaicas de lavagens e mergulhos. Ele conhecia as imersões dos Essênios em água corrente. Mas todas elas não continham, não significavam, não tinham a importância para a vinda do Messias e Sua mensagem salvadora. João teve que ir muito profundo por um símbolo ou sinal. Não poderia ser nada superficial. Nada já usado ou feito sobre cerimônias poderia ser digno do Filho de Deus. E o Messias não poderia depender de uma colônia de ascetas para qualquer parte de sua vital mensagem. Robertson (John the Loyal; pg. 46) nos lembra que: “os Essênios nunca foram mencionados no Novo Testamento, nem no Talmude, sendo conhecidos por nós apenas pelos escritos de Filo, Josefo e Plínio. Todas as tentativas em mostrar que algumas idéias ou práticas foram derivadas deles por João o Batista ou por Jesus são provadas como sendo enganos”. Nenhuma menção é feita do “batismo de prosélitos” no Antigo Testamento, na Apócrifa, em Filo, Josefo e nos antigos targuns, a Mishna, o Novo Testamento ou nos escritos dos patriarcas cristãos.
“O batismo de João, de onde era? Do céu, ou dos homens?” Perguntou Jesus aos seus críticos (Mateus 21:25). Veio completamente esclarecida, por uma direta revelação de Deus? Talvez, mas provavelmente não. Deus tinha Sua administração disto por meio do qual Ele espera que o homem faça o que é possível a ele fazer; Ele faz o impossível. Somente Jesus pode levantar Lázaro da morte; quem estava por perto somente pôde remover a pedra que estava no caminho. Os cinco irmãos não salvos do rico em Lucas 16 tinham “Moisés e os profetas”, eles não necessitavam que alguém ressuscitasse da morte, nem de falar a eles como viver e morrer (verss. 28 a 31).
João pensava da imersão como um símbolo do Evangelho de Cristo? O que é como um símbolo é indicado pelo fato da palavra “batizava” e “batizando” (João 3:22, 26; 4:1, 2) representando a totalidade do ministério de Cristo em certos lugares. Igualmente, algumas palavras representam a totalidade da obra de João o Batista em outros (João 1:28, 31, 33; 3:23; 10:40). Isto não quer dizer que o batismo granjeia salvação, mas faz uma imagem ou retrato dela. Representa a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo que fez segura salvação para todos os pecadores arrependidos (Lucas 12:50, Rom. 6:3-5; Col. 2:12; 1 Pe. 3:21).
Você pode imaginar o que João fez e como ele raciocinou. Quão exata é nossa reconstrução do pensamento de João pode ser estimado parcialmente pelo que ele de fato disse e fez depois, mas parte de nossa especulação deve esperar a plena revelação. Talvez no céu João nos permita saber mais sobre seus estudos. Ele pode ter raciocinado como segue.
Ele provavelmente leu Gênesis, capítulos de um a três. Deus disse a Adão e Eva o que eles podiam e o que não podiam fazer. Eles desobedeceram; eles pecaram; eles se rebelaram contra Deus. A antiga lei divina diz: “a alma que pecar, essa morrerá” (Gen. 2:17; Ezequiel. 18:4). Mas Deus ama o homem. Ao invés de punir nossos primeiros pais com a imediata execução de sua merecida penalidade, Deus em Sua infinita misericórdia concedeu a eles um substituto vivo como expiação pelos seus pecados. Esta oferta significava que o pecador se identificaria a si mesmo com o sacrifício vivo. Quando foi oferecido sobre o altar eles diziam: “Aqui está uma criatura viva. Ela não mereceria morrer. Ela não se rebelou contra o Criador. Mas eu sim; eu pequei; eu mereço morrer pelo meu pecado. Mas eu creio que Deus aceitará meu substituto vivo em meu lugar. Isto foi uma vez minha propriedade; eu agora sacrifico a Deus; isto ensinará a mim a terrível natureza do pecado, assim eu odiarei o pecado e amarei a retidão. Esta oferta é um símbolo de meu arrependimento. Eu ainda lamento por meu pecado e intenciono não cometer mais qualquer tipo”.
Então João o Batista deve certamente ter lido Gênesis quatro. “Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR”. “E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas”. “... e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. “Mas para Caim e para a sua oferta não atentou” (Gen. 4:3-5; Heb. 11:4).
Porque a diferença entre as duas ofertas? Caim recusou reconhecer a mortífera e maligna natureza do pecado, então ele se recusou a trazer uma vida como sacrifício. Ele duvidou da revelação e ao invés disso creu na mentira do diabo: “Certamente não morrereis” (Gn 3:4). De fato, Caim fez o que muitas pessoas tem feito desde então: fez pouco do pecado. Sabemos disto porque ele matou seu irmão e ainda disse: “sou eu guardador do meu irmão?” (Gn 4:8-9). “Os insensatos zombam do pecado, mas entre os retos há benevolência.” (Provérbios 14:9). Quando uma pessoa faz pouco do pecado, o próximo passo para baixo é fazer pouco da salvação e do próprio Salvador.
Abel por outro lado, era uma pessoa justa (Hb 11:4). Ele conhecia que o pecado era mortal, por isso ele trouxe uma ovelha de seu rebanho como sacrifício. Sua oferta era com sangue que foi derramado e sangue significa vida (Levítico 17:11). “... sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9:22). A Bíblia tem uma grande doutrina sobre o sangue e por uma boa razão. Todo o plano de redenção tem fundamento, uma vez que o amor de Deus é aceito.
João o Batista tinha agora um bom começo em teologia do Novo Testamento. Ele faria certas perguntas e as respostas deveriam agregar-se sensatamente. Ele precisava de um símbolo que transmitisse várias verdades – vital, eternal, fundamental, elementar, redentora, prática, instrutiva e Verdades Cristológicas.
O que significará morrer para o pecado, sem prejudicar os pecadores arrependidos?
O que mostrará que Deus necessariamente e inevitavelmente julgará o pecado?
O que simbolizará a rejeição do pecado, do mundanismo e também do diabo?
O que mostrará o começo de uma nova vida de retidão?
O que indicará um interior limpo e um amor a santidade?
O que dará uma pública declaração de lealdade ao Messias-Cristo?
O que ilustrará uma mudança da antiga vida para uma nova?

O BATISMO FAZ TUDO ISSO!

Capítulo 4 do livro O PRIMEIRO BATISTA de Stanley E. Anderson, tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010Usado com permissão:
www.pbministries.org Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap04.html

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

16.49. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Como foi a preparação de João? Então anoto aqui o capítulo 4 do livro O PRIMEIRO BATISTA de Stanley E. Anderson, tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010Usado com permissão:
www.pbministries.org Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap04.html

CAPÍTULO 4— PLENAMENTE PREPARADO
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“E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel”. Lucas 1:80
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O último versículo deste longo capítulo do Evangelho de Lucas é surpreendentemente similar ao versículo sobre a infância de Jesus (Lc 2:40). Como é apropriado, é dito mais sobre Jesus do que sobre João. A história de Jesus aos doze anos no templo não tem paralelo com a de João. Mas como o menino João cresceu e como se tornou forte de espírito e quem foram os seus professores e o que ele estudou durante todos esses anos? Ele teve crescimento físico como qualquer menino normal. O alimento em sua casa seria o melhor possível. Emil Shurer em sua “Grande História do Povo Judeu na Época de Jesus Cristo”, II, 1, pg 230, escreveu: “O sustento que os sacerdotes recebiam do povo para sua subsistência estavam abaixo do necessário para o tempo de serviço no templo, de uma muito modesta porção e certamente de um tipo precário. Mas subsequente a este último período, a maior parte deles foi aumentada em sua medida. Este fato nos capacita a ver em uma maneira admirável e peculiar que houve um grande aumento do poder e influência da classe sacerdotal”. O menino João tornou-se forte em espírito porque ele foi continuamente cheio do Espírito Santo. Além disso, seus pais também eram cheios do Espírito Santo e eles incutiram o seu melhor em seu próprio filho. E sobre este santo lar o Pai celestial estava velando, preparando João para sua única missão.

QUEM FOI O PROFESSOR DE JOÃO O BATISTA?

“A primeira educação foi necessariamente da mãe”, escreveu Alfred Ederchein em “A Vida e a época de Jesus, o Messias”, volume 1, pg. 288. Desse modo, o pequeno (do grego brephous, bebê) Timóteo conhecia “as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (II Tm 3:15). Esta “fé não fingida” Paulo disse a Timóteo “a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (I Tm 1:15). “De fato não era sem motivo que os judeus “eram desde as fraldas... treinados para reconhecerem a Deus como seu Pai e como Criador do mundo; que tendo recebido o conhecimento (da lei) desde a tenra infância, eles levavam em suas almas a imagem dos mandamentos”, escreveu Ederchein citando Filo e Josefo. Quando João foi capaz de falar começou a ser instruído sobre o Antigo Testamento com a memorização de versículos. Seu “texto especial de aniversário” seria um de acordo com o costume judeu daquela época que tinha no começo ou no fim as mesmas letras que as de seu nome. Os primeiros hinos ensinados seriam os salmos. Com a idade de quatro anos Zacarias teria assumido a responsabilidade maior de ensinar ao seu filho a Torá (Pentateuco). A educação formal começou aos cinco ou seis anos, onde a Bíblia somente foi ensinada até aos dez. O primeiro livro ensinado nessa época foi Levítico. Então aos dez, a Mishna ou lei tradicional era ensinada, aos treze os mandamentos, aos quinze o Talmude com suas discussões teológicas. A casa de João tinha todos os 39 livros do Antigo Testamento, mas numerados em 22 de acordo com o sistema hebraico de contagem e combinação de livros. Estes livros estavam em rolos, escritos com os caracteres quadrados hebraicos sem marcação de vogais. Muita ênfase tinha sido colocada no treinamento de memorização de passagens na criança para que ela não dependesse de um rápido acesso a um pequeno volume conveniente tal como os disponíveis neste século atual. Zacarias certamente devotou a maior parte de seu tempo para seu jovem filho. Ele daria maior ênfase no ensino do Antigo Testamento, especialmente naquelas porções que tratam da promessa do Messias. Para Zacarias seria correto dizer a João tudo o que o anjo Gabriel lhe revelara, que sua missão principal seria preparar um povo para o Senhor. Muito tempo seria gasto em oração, quando o Espírito Santo ensinasse diretamente o significado preciso das Sagradas Escrituras. Muitos pregadores podem testificar que seus melhores sermões vem de longo tempo de oração.
Os idosos pais de João sabiam que não viveriam até ver o início do ministério público de seu filho. Isto foi a sua dor. Se é que eles tinham alguma; não obstante os pais amam acima de tudo todos os outros para verem seus filhos e filhas sendo úteis em toda boa obra. Mas desde que provavelmente não viveriam para ver seu filho João fazer a obra eles fizeram todo o possível para prepará-lo para esta monumental tarefa. Podemos saber a idade de João à época que provavelmente seus pais foram chamados para o lar celestial. Se ele tinha quinze anos ele devia com certeza ter ido morar com seus parentes (Lc 1:58-61). Se ele estava com vinte ou mais pode-se assumir que ele tenha ido para o deserto (Lc 1:80). O doutor G. Campbell Morgan em seu livro “O Evangelho Segundo Lucas” (pg. 33) escreveu: “Eu penso, sem dúvida alguma, que João foi para o deserto quando tinha vinte anos de idade. Eu penso que ele rompeu com a classe sacerdotal e com o templo e sob divina orientação foi para o deserto”. Broadus (Mateus 33) diz que: “João provavelmente viveu na parte sudoeste defronte a Hebrom”. Leon Uris em “Êxodo Revisitado” (pg. 18) sugere Ein Karen, norte de Hebrom, oeste de Jerusalém como o local de nascimento de João. Broadus, diferentemente, diz que João teria muito tempo para explorar as áreas desérticas imediatamente a leste das cidades dos sacerdotes ao sul da Palestina (Israel atual). Ele sabia como se cuidar em qualquer lugar. Suas necessidades eram poucas e simples: gafanhotos, mel silvestre e pelo de camelo para vestir. A.T Robertson (John the Loyal, pg. 27), comenta sobre este tradicional período da vida de João: “João estava agora provavelmente crescido (vinte ou vinte e um anos, ainda não com trinta, a idade da maioridade judaica). Josefo tinha dezesseis quando foi para o deserto estudar por três anos com Banus, um famoso essênio.
Porque João foi para os desertos? Robertson (29) diz: “houve de fato uma motivação para que João fosse para os desertos, como Josefo, para estudar a doutrina dos Essênios e acabando por se tornar um deles. Mas não existe fundamento para tal ideia”. A impressão mais forte é que ele se instruiu a respeito dos Essênios, e a menos provável é a de que João fosse dependente deles. Enquanto é verdadeiro que eles citaram Isaías 40:3-5 como seu mandato, contudo, falharam em vivê-lo. Do que hoje é conhecido dos rolos de Qumran encontrados em 1947 próximos ao Mar Morto, é provável que os Essênios fossem zelosos estudantes do Antigo Testamento. Quem o sabe? Talvez João o Batista tenha lido e/ou copiado alguns desses rolos sagrados. Talvez o interesse de João neles tenha levado os Essênios a colocá-los sob proteção dentro de jarros onde permaneceram intactos por dois mil anos. Admitidamente tudo isto é especulação. De qualquer modo, João teve muitos anos para si nos desertos, e é certo que ele o usou muito bem. Ele tinha muito para fazer no tocante a se preparar para introduzir o seu Senhor no mundo e apresentar a Ele “um povo bem disposto”. Ele não podia permitir qualquer padrão conhecido naquela época. Ele tinha que ser o pioneiro. Os fariseus, saduceus, zelotes e essênios foram de alguma ajuda se é que foram. Ele precisava de algo novo, algo dramático, algo simbólico da nova dispensação. Em seu perseverante estudo, o Espírito Santo o guiaria.