sábado, 24 de setembro de 2011

16.65. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Como regra, historiadores europeus e teólogos, professores e pregadores, por quatro séculos tem espalhado caluniosa ficção de que estes poucos “homens maus” foram representantes dos anabatistas. Estes historiadores tem infectado com a sua parcialidade, seminários e professores na Europa e na América, se não por todo o mundo, com este grave erro sobre a história da Igreja. Os venenosos efeitos desta falácia são vistos em muitos ministérios Batistas, por isso a necessidade de verdadeiras escolas Batistas a ensinar toda a verdade da história Batista. Entretanto, professores cheios de parcialidade continuam a inculcar seus estudantes em incontáveis escolas com injustiça em relação aos anabatistas.
Isto tudo tem afetado a história dos Batistas? De fato tem. Os Batistas do continente foram praticamente exterminados ao longo de duzentos anos. Não até 1840 eles tiveram um novo começo na Alemanha, ainda que tivessem um crescimento lento nas ilhas britânicas. Cresceram rapidamente na Rússia, sob vários nomes e nos países escandinavos, durante os últimos cem anos. Eles ainda são muito poucos numericamente na Grécia, Itália, Espanha, Suécia, França, Bélgica e Holanda.
Por causa da perseguição física sofrida pelos Batistas, durante os dias da Reforma e nas universidades depois, a falsa doutrina da regeneração batismal prevalece entre 90% a 95% da cristandade. Por volta de setecentos milhões de pessoas em igrejas cristãs é ensinado a mortífera doutrina que batismo salva uma criança. Nesta “fé” eles vivem e morrem, dependendo de falsas esperanças ensinadas por seus padres, pastores e professores que estão a ensinar esta mesma heresia desde o segundo século ou terceiro século de nossa era. Esses falsos guias têm ignorado os ensinos de João o Batista, do Senhor Jesus Cristo, do Apóstolo Paulo e de incontáveis cristãos que foram leais a Palavra de Deus em contraste com a hierarquia eclesiástica.
Batistas, entretanto, tiveram uma influência notável em muitas igrejas Cristãs durante o último século. Eles fortaleceram posição protestante contra a tradição católica, colocando a Bíblia como suprema e guia exclusivo para fé e prática na vida cristã. A sua firmeza contra batismo infantil, com apoio as razões da Bíblia e da história, influenciou muitos pedobatistas em dar para o seu "batismo infantil" um estado mais de consagração do que batismo sacramental. Batistas fizeram progressos ensinando o sacerdócio de todos os crentes, sistema de igreja democrático, ênfase em uma membresia de igreja regenerada, a autonomia de cada igreja local, e a separação de igreja e estado. E a sua boa influência continua.
Por outro lado, alguns batistas estão ficando aparentemente mais liberais e ecumênicos, e menos interessados em promover as doutrinas distintivas do Novo Testamento. Eles não parecem ousar reivindicar qualquer parentesco com o homem enviado pelo céu que foi o primeiro a ser chamado Batista. Não quero dizer com isso que seguimos uma "sucessão apostólica" ou temos identidade denominacional com João o Batista”; ao invés disso, nosso propósito é descobrir novamente como todos os batistas e outros cristãos podem se beneficiar de um estudo de sua curta vida. Não obstante, nenhum Batista tem João como a sua autoridade final. Há uma progressão de autoridade, diz D. F. Ackland, no Novo Testamento com o qual deve ser considerado; caso contrário, a pessoa corre um perigo do tipo de cair na heresia cismática que foi reprovada na Primeira Coríntios 1 tão claramente. . . Isto sugestiona outra pergunta.