domingo, 4 de setembro de 2011

16.45. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mc 3:1-3

Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus; como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.

Ele não foi um pregador do tipo crítico literário, somente tendo conhecimento de fofoca sobre Deus; ele falou com autoridade porque conhecia a Deus e Sua Palavra intimamente. Sua pregação não foi mera oratória; foi uma mensagem vital do Senhor.
Ele não dependeu da sabedoria deste mundo que pode ou não ser correta; ele tinha uma revelação direta do céu (Lucas 7:29-30). Ele declarou a preciosa Palavra de Deus. Arthur W. Pink, em sua exposição do Evangelho de João (pág. 54, usada com permissão da Zondervan Publishing House, Grand Rapids, Michigan), disse: “Em primeiro lugar, a palavra existe (na mente) antes da voz articulá-la”. Assim Cristo existia antes da “voz” falar dELE. “Segundo, a voz é simplesmente um veículo ou meio pelo qual a palavra se torna conhecida”.
Assim João veio a ser testemunha da “Palavra“. “Novamente, a voz é simplesmente ouvida, mas não vista. João não estava buscando mostrar a si mesmo. Sua obra era para alcançar os homens para que eles ouvissem sua mensagem vinda da parte de Deus para que pudessem contemplar o Cordeiro. Finalmente podemos acrescentar que a Palavra perdura depois que a voz é silenciada”.
No deserto – que lugar para se começar a pregar! Ele não pregou no Templo judaico em Jerusalém, nem nas suas sinagogas, ou nas feiras abertas, pelas ruas. Ele pregou em áreas esparsamente ocupadas; então somente os que realmente estavam interessados iriam ouvi-lo. Grandes esforços, tempo e gastos seriam necessários para ver e ouvir este estranho pregador.
Como sempre, a curiosidade levou as multidões e neste caso elas não foram desapontadas. Elas estavam ouvindo um profeta verdadeiro, o primeiro desde Malaquias, depois de quatro séculos de silêncio. "Preparai o caminho do Senhor," era a sua missão e mensagem. João preparou o caminho para o ministério do Messias. Se ele não tivesse feito bem o seu trabalho como um agente avançado então Cristo provavelmente não teria tido um longo e desimpedido ministério como teve de fato.
Mas João ganhou uma multidão para Cristo, o que causou nos antagonistas homicidas de Cristo hesitar. Em uma ocasião eles disseram: “Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo”. (Mateus 26:5). João preparou o caminho do Senhor pregando doutrinas cristãs, ética cristã e retidão.
Ele declarou a deidade de Cristo tão bem que os que creram nele seguiram a Cristo incondicionalmente (João 1:35-49). O anúncio de Cristo através da pregação de João o Batista era tão digna de crédito que “… muitos iam ter com ele, e diziam: Na verdade João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade”. (João 10:41).Pastores do século 20 fariam bem se fizessem o mesmo, mas suas vidas e obras devem externar a verdade.
Pais que tenham filhos ainda no lar devem viver tão bem; eles devem caminhar em um caminho reto e seu relacionamento deve apontar para Cristo tão consistentemente que quando seus filhos seguirem seus exemplos, eles irão ir direto para Cristo. Quando isto ocorre – em incontáveis igrejas e lares felizes – então pastores e pais podem dizer como o apóstolo João: “Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade”. (3 João 4). “... endireitai no ermo vereda a nosso Deus. (Isaías 40:3c). João o Batista incendiou um rastro no deserto do mundo das religiões que existia como a mais plana existente, feita porém, pelo homem mortal. Capítulo 2 de O Primeiro Batista de Stanley E. Anderson, tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010, usado com permissão:
www.pbministries.org, fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap02.html