segunda-feira, 12 de setembro de 2011

16.53. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

Continuando o estudo de João o Batista, segue o capítulo 6 do livro “O PRIMEIRO BATISTA, de Stanley E. Anderson”
CAPÍTULO 6—SURPREENDENTEMENTE CRIDO
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"todos consideram João como profeta” Mateus 21:26
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“Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio” (Mt 11:18). Este é o Senhor Jesus falando, em aparente contradição com o primeiro texto acima que foi dirigido ao chefe dos sacerdotes e anciãos que se opuseram a Ele e a João o Batista. Estes críticos, aparentemente líderes entre o povo, consideravam João um fanático com cabelos compridos, um rebelde que estava contra a ordem regular da religião judaica, um inovador, talvez até mesmo possuído por demônios. É surpreendente, portanto, que tantas pessoas ouviram e creram nele. Tinham os “líderes dos judeus” perdido sua influência?
MULTIDÕES FORAM BATIZADAS POR JOÃO, CONFESSANDO SEUS PECADOS (Mt 3:6)
Confissão é acompanhada por convicção e conversão. Convicção do pecado é devido ao Espírito Santo. Isto sempre foi verdade, mesmo antes de Cristo prometer em João 16:7-11 que esta seria uma das missões do Espírito Santo quando Ele viria em maior manifestação sobre a Igreja ainda jovem. No Pentecostes, os ouvintes de Pedro estavam compungidos em seus corações (At 2:37) e depois do sermão de Estevão, sua morte, seus antagonistas estavam enfurecidos em seus corações (At 7:54). João o Batista não era menos cheio do Espírito Santo do que Pedro e Estevão. Uma vez que “a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois?” (Lc 3:10). Toda pessoa que se lembra de sua conversão pode também se lembrar de sua convicção do pecado. Anteriormente, a pessoa não pensava sobre o pecado; mas agora o pregador, ou um amigo, ou um folheto evangelístico, ou a morte, ou um acidente causaram nela o pensar sobre isto. Isto é o Espírito Santo operando, quebrantando o coração, de modo que a semente do Evangelho cria raízes e floresce para a vida eterna. Convicção nem sempre leva a conversão. Faraó (Ex 9:27; 10:16), o rei Saul (I Sm 15:24,30; 26:21) e Judas (Mt 27:4), todos disseram: “eu tenho pecado”, mas eles de fato não se arrependeram nem buscaram o perdão. Por outro lado, multidões de outras pessoas buscaram a Deus para serem perdoadas de seus pecados (Rm 10:13), eles tem recebido a segurança da salvação. Eles se tornam convertidos. Conversão é o lado humano da salvação; regeneração é o lado divino. Conversão é o pecador abandonar seu pecado; regeneração é o Senhor dar a ele uma nova natureza. Conversão é pensar como Deus sobre o pecado – odiá-lo – enquanto que regeneração é receber a divina natureza e permitir que ela se expresse (II Pd 1:4).