segunda-feira, 19 de setembro de 2011

16.60. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

6. A primeira palavra registrada de João é “arrependei-vos!” isto significa ser convertido de seu mundano, pecador e auto-centrado modo de vida e ser conformado com os princípios do Reino dos Céus e Seu grande Rei. Esta é a palavra que Cristo usou quando começou a pregar (Mt 4:17). Tem o mesmo significado para todas as classes de pessoas: para as mulheres de Samaria, que foi uma notória pecadora e para Nicodemos que foi uma respeitável autoridade dos judeus.
Talvez a grande tragédia da cristandade é que muitos não convertidos tenham se juntado a igrejas e introduzido nelas o mundanismo e falsas doutrinas. Toda igreja tem o dever de examinar cada candidato a membro com grande cuidado, senão os homens ímpios entram sem serem percebidos: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” (Judas 4).
7. João enfatizou a necessidade de confissão dos pecados (Mt 3:6). Ele pode ter dado sermões baseados no Salmo 32 que diz que o perdão traz felicidade (vv. 1,2); culpa significando miséria até ser confessado (vv. 3,4), confissão traz alívio (vv. 5-11). Depois da confissão nossas orações são ouvidas (v.6); nossa segurança é assegurada (v.7), nosso caminho é aplainado (v. 8); a imagem de Deus em nós é restaurado (v. 9); nosso Senhor mostra Sua misericórdia, vs.10; e nossa alegria torna-se interminável (v.11).
8. João ensinou a propriedade do batismo, pelo exemplo e pelo preceito (Mt 3:6). Desde que ele recusou batizar pecadores não arrependidos, podemos assumir que ele batizou somente aqueles que mostraram verdadeira evidência de conversão. E desde que João foi cheio do Espírito Santo, ele tinha o dom de discernimento. Ele podia dizer quem era sincero e quem não era. Ele podia batizar imediatamente após a conversão ao invés de esperar por um período de testes como vemos necessariamente hoje. Mas se alguém é equivocadamente “batizado” antes de sua verdadeira conversão, como este escritor foi, ele deve ser batizado depois que estiver seguro de sua salvação. O exemplo que está em Atos 19:1-7 é autoritativo para sua prática.
9. João ensinou a inevitabilidade do julgamento (Mateus 3:7-12). Deus não “rasga a sentença” como um juiz de um tribunal pode fazer. A multa deve ser paga. A lei e a ordem devem finalmente prevalecer no universo. Mas desde que Deus ama os pecadores, Ele enviou Seu filho para pagar a multa por nós. Quando qualquer pecador recebe a Cristo como salvador e Senhor, sua ficha é limpa, seu nome é inscrito no livro da vida do Cordeiro, sua alma é lavada e ele recebe seu ingresso para o céu. Mas uma pessoa deve buscar julgar a si mesma para provar a autenticidade de sua conversão (I Jo 1:7; 2:19). 10. João ensinou que cada um individualmente é responsável por sua própria alma (Mateus 3:9). Ninguém pode acreditar em seus piedosos mãe ou pai ou esposa ou marido para salvar sua alma. Cada pessoa deve arrepender-se por si mesma e ser batizada por sua própria volição. O batismo de bebês pode ser extremamente danoso, pois pode dar uma falsa impressão de segurança; normalmente significa que ele nunca foi de fato batizado quando ele foi convertido. Isto não quer dizer que crentes que não foram submergidos não são bons cristãos. Eles podem ser, mas certamente eles seriam mais bem satisfeitos com o batismo se seguissem o ensinado por João o Batista e Cristo.