sábado, 3 de setembro de 2011

16.44. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Mc 3:1-3

Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus; como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.

Sobre João o Batista, ele foi profetizado, citando o capítulo 2 de O Primeiro Batista de Stanley E. Anderson, tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010, usado com permissão:
www.pbministries.org, fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap02.html:

“CAPÍTULO 2—CLARAMENTE PROFETIZADO
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"Eis que eu vos enviarei o profeta Elias ..." Malaquias 4:5
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João o Batista, entre as personalidades do Novo Testamento, é apenas o segundo, depois de Cristo, em proeminência nas profecias do Antigo Testamento. João foi prefigurado por Elias, profetizado por Isaías e prometido por Malaquias.
Jesus disse sobre João: “E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”. (Mateus 11:14).
O Espírito Santo disse sobre João: “E irá adiante dele [Cristo] no espírito e virtude de Elias” (Lucas 1:17). João de fato não foi Elias, ele admitiu isso para a comitiva de sacerdotes e levitas que vieram de Jerusalém. (João 1:21).
Mas o espírito e o poder de Elias eram tão evidentes na vida de João que Cristo disse dele: “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista”. (Mateus 17:12,13).
Elias prefigurou João o Batista de vários modos.
Elias foi “um homem peludo, e com os lombos cingidos de um cinto de couro”. (II Reis 1:8). João foi um nazireu e sua roupa era de pelo de camelo “e com um cinto de couro em redor de seus lombos” (Mateus 3:4; Marcos 1:6).
Elias tinha discípulos, “os filhos dos profetas” (II Reis 2:3-15), João também tinha discípulos (Lucas 11:1; João 1:35).
Elias pregou para o perverso rei Acabe (I Reis 17:1), João também testemunhou para o perverso rei Herodes. Tanto Elias quanto João foram alimentados no deserto, na região do rio Jordão (I Reis 17:3-6; Mateus 3:4, 5). Elias foi reconhecido como um homem de Deus incomum (I Reis 17:24) João o Batista cujos antagonistas testificaram: “todos consideram João como profeta”. (Mateus 21:26).
Elias foi um evangelista destacado no Antigo Testamento.
Seu claro desafio: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (I Reis 18:21) tem sido usado efetivamente por incontáveis evangelistas desde aquela época. Do mesmo modo, João o Batista chamou para uma verdadeira conversão, uma mudança de vida em sua pregação evangelística: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. (Mateus 3:2).
Elias derrotou 450 profetas de Baal. “O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!” (I Reis 18:39). O êxito de João foi tão extraordinário, pelas imensas multidões que vinham para vê-lo e ouvi-lo: “E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados”. (Mateus 3:6).
Elias tinha coragem suficiente para repreender o perverso rei Acabe e sua maligna esposa Jezabel (I Reis 21:19-23), João sem medo algum falou para Herodes que não era lícito possuir Herodias, “mulher de seu irmão Filipe” (Mateus 14:3, 4).
Elias teve seus momentos de depressão e falta de coragem, debaixo de um zimbro (I Reis 19:1-4). João o Batista, na prisão, parecia estar duvidoso sobre a autenticidade de Jesus Cristo (Mateus 11:3). F. B. Meyer, em seu “John the Baptist” (p. 112) escreveu: “A Bíblia não hesita em nos falar das falhas destes nobres homens: Abraão, Elias, Tomé”. (Usado com permissão da Zondervan Publishing House, Grand Rapids). João o Batista foi claramente profetizado por Isaías 40:3-5.
Esta profecia é citada em cada um dos quatro Evangelhos e todos menos Marcos nomeiam Isaías como a fonte. Estes três testemunhos, incluindo João 12:37-44, estabelecem a união em torno da autenticidade do livro de Isaías. (Alguns eruditos argumentam que um “segundo Isaías” escreveu os capítulos 40 a 66 e ainda outros sugerem até a existência de “três Isaías”).
“Voz do que clama no deserto” (Isaías 40:3). Assim começa uma nova expressão de consolo, como no versículo um: “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus”. Quando João o Batista começou a pregar, Israel tinha “... já recebeu em dobro da mão do SENHOR, por todos os seus pecados”. (Isaías 40:2), e por esta razão que muitos ouvintes de João foram preparados para a consolação que ele trouxera. Olhando mais atentamente para esta profecia e seu cumprimento, deve-se observar que João foi uma voz; ele não foi um mero eco.”.Capítulo 2 de O Primeiro Batista de Stanley E. Anderson, tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010, usado com permissão:
www.pbministries.org, fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap02.html