quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sua crucificação 2

Com a crucificação o Mestre cumpriu diversas profecias, vamos nos ocupar com tais profecias, comecemos com umas antes, pois no mesmo dia cumpriu-se várias profecias, vamos examinar algumas:

A primeira é o tipo de morte que Ele morreria, e o que iria sofrer, Ele mesmo predisse: “e eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer.” (João 12:32,33), “e o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará.” (Mateus 20:19), “bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” (Mateus 26:2), “então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.” (Mateus 27:26); os judeus não poderiam matar, pois agora só o império romano poderia fazer e a morte de cruz era típica romana, por isso que se socorreram a Pilatos, eles quiseram dar a morte mais dolorosa e indigna ao Senhor, mas estavam tão somente cumprindo profecias: “disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma. (Para que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer).” (João 18:31,32).

Segunda, o Mestre entregaria o espírito: “nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, SENHOR Deus da verdade.” (Salmos 31:5), “e Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.” (Mateus 27:50), “e, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” (Lucas 23:46), este fato é essencial para entender a crucificação e morte do Senhor, Ele mesmo, voluntariamente entregou a vida por nós, ou seja, ninguém O matou: “por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.” (João 10:17,18).

Terceira a companhia de dois ladrões na crucificação: “por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 53:12), “e crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda.” (Marcos 15:27), como haviam três crucificados todos que contavam contavam os três como transgressores, observe que a Palavra fala que Ele foi contado com os transgressores, jamais é dito que Ele foi transgressor, pois Ele jamais transgrediu a lei: “respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.” (Lucas 23:40,41).

A quarta ainda no mesmo verso de Isaías: “por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 53:12), “e dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.” (Lucas 23:34), o Mestre mesmo na cruz, sendo cravado, humilhado, pede pelos Seus agressores.

A quinta, ao verem o Mestre na cruz meneariam a cabeça: “e ainda lhes sou opróbrio; quando me contemplam, movem as cabeças.” (Salmos 109:25), “e os que passavam blasfemavam dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas,” (Marcos 15:29), eles balançavam a cabeço num gesto de desprezo, mas eles deveriam era desprezar o pecado e viver uma vida correta, com todo esse escárnio se cumpria mais uma profecia.