terça-feira, 21 de abril de 2009

O julgamento

O julgamento de Cristo foi curioso, pois não havia o porquê condená-Lo, mas assim mesmo Ele foi condenado, Ele foi levado diante de Anás, depois a Caifás, o sumo sacerdote e o sinédrio, levado a Pilatos, depois a Herodes e por fim a Pilatos que ordenou Sua crucificação, durante as séries de audiências que teve o Senhor foi machucado, ferido, xingado, maltratado, escarnecido, e Ele passou por tudo isso por vontade própria, Ele sabia que Se quisesse não precisaria passar por tudo aquilo: “então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” (Mateus 26:52-54).

O julgamento do Mestre começou diante de Anás, que era sogro de Caifás, o sumo sacerdote daquele ano e personagem influente em Israel: “então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o maniataram. E conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano. Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo.” (João 18:12-14).

E a audiência foi da seguinte forma: “e o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto. Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito. E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote? Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres? E Anás mandou-o, maniatado, ao sumo sacerdote Caifás.” (João 18:19-24).

A resposta dada pelo Mestre, como sempre, foi sábia, pois não havia o que perguntar a Ele, Ele publicamente realizou milagres, pregou a Palavra tanto à multidões como um número pequeno de pessoas, bem como individualmente também, Anás conhecia bem os ensinamentos do Senhor, ele apenas não cria neles, mas os conhecia muito bem, o objetivo de Anás era o mesmo do seu genro, que tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo, naturalmente este mencionado homem a ser morto era o Senhor.

Eles sem ter a plena noção do que falava ensinava um dos motivos da morte do Senhor Jesus Cristo, ou seja, morrer em meu lugar para que eu não precise morrer, morrer em seu lugar para que você não precise morrer: “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pedro 2:24), aceite a substituição do Senhor, creia nEle e seja salvo.