sexta-feira, 24 de abril de 2009

O julgamento 4

Agora o Mestre está diante de Herodes: “e Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal. E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro.” (Lucas 23:8-12).

A fama do Mestre já havia se espalhado e Herodes queria ver um sinal, um milagre, mas acabou frustrado, como o Mestre não iria fazer nenhum milagre para entreter Herodes ele O desprezou; observe a veemência na acusação ao Senhor, que Se manteve calado: “também os que buscam a minha vida me armam laços e os que procuram o meu mal falam coisas que danificam, e imaginam astúcias todo o dia. Mas eu, como surdo, não ouvia, e era como mudo, que não abre a boca. Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há reprovação.” (Salmos 38:12-14).

O verso 14 fala que Pilatos e Herodes, que estavam brigados, após o envio do Senhor fizeram as pazes, deixando claro que o objetivo, deste julgamento, não era em nada aplicar a justiça. Hoje muitos querem ter o Senhor para entretenimento, muito alarde se tem feito, muito comércio, e como tem sido você? Lembre-se sempre que cada um individualmente comparecerá ante ao tribunal de Cristo, inclusive os mesmos que O condenaram: “de maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Romanos 14:12).