terça-feira, 19 de maio de 2009

Ressurreição 6

Alguns acreditam que o corpo do Senhor Jesus, a base é a narrativa dada pelas autoridades judaicas e soldados, ocorre que eles já sabiam que o Senhor iria ressuscitar: “e no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.” (Mateus 27:62-66).

Mesmo com toda a guarda Ele ressurgiu, sem ter o que fazer eles inventaram uma estória: “e, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.” (Mateus 28:11-15), a narrativa é muito controvertida, por vários motivos a estória que o corpo de Cristo foi roubado é uma farsa.

O doutor W. E. Fendley, advogado de Mississippi, nos EUA, depois de ouvir uma conversação num trem entre dois homens que discutiam a possibilidade de ser enganado sobre a ressurreição de Jesus, escreveu um artigo que foi publicado no Western Recorder de 9 de dezembro de 1920. Ele abordou a matéria como advogado e deu as seguintes razões para negar a plausibilidade da sugestão que o corpo de Jesus foi roubado, 1) ‘não era ocasião oportuna para roubar o corpo’, pois três festas judaicas ocorreram no tempo da crucificação, são elas a ‘pessach’, a festa dos Pães Ázimos, e o Petencostes, motivo que fazia das ruas de Jerusalém estarem cheias, lotadas, assim sendo, se alguém quisesse roubar o corpo seria testemunhado por várias pessoas, o que fazia não ser uma boa ocasião para se roubar o corpo.

Outro argumento 2) ‘haviam cinco penalidades de morte ligadas ao roubo do corpo e nenhuma delas foi imposta ou executada’, as penalidades são: primeira, por permitir que o selo fosse rompido; segunda, por quebrar o selo; terceira, por roubar o corpo; quarta, por permitir roubar o corpo; quinta, por dormir quando em serviço, saliente-se que dormir em serviço era passível de pena de morte, pois o soldado respondia com a vida pelo prisioneiro isso aconteceu com os carcereiros de Pedro: “e, quando Herodes o procurou e o não achou, feita inquirição aos guardas, mandou-os justiçar. E, partindo da Judéia para Cesaréia, ficou ali.” (Atos 12:19), e o carcereiro de Paulo e Silas, que após vir a prisão destruída quis se matar: “e, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.” (Atos 16:27,28).

A única conclusão plausível é que as Escrituras se cumpriram e o Senhor Jesus ressuscitou, por isso tudo o que Ele falou é verdadeiro inclusive sendo Ele o Único acesso a Deus, creia nEle e seja salvo; mais argumentos da ressurreição do Mestre serão mostrados no próximo artigo.