sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ressurreição 2

A primeira argumentação sobre a ressurreição do Senhor Jesus é o que toca às profecias deste acontecimento, no primeiro bloco profecias do Velho Testamento que tratavam do tema, aqui usadas somente algumas para exemplificar, a primeira: “pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” (Salmos 16:10), este verso é explicado pela própria Bíblia: “pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo. Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.” (Atos 2:27-32).

Continuando tem o salmo que fala: “proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.” (Salmos 2:7), não poderia ter sido dito de Davi ou de qualquer homem, nem mesmo dos anjos, pois: “porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho?” (Hebreus 1:5), a ressurreição dEle prova que Ele, de fato, é o Filho de Deus: “declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,” (Romanos 1:4).

Ainda no tema diz a Palavra: “e nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus; como também está escrito no salmo segundo: Meu filho és tu, hoje te gerei. E que o ressuscitaria dentre os mortos, para nunca mais tornar à corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei.” (Atos 13:32-34), as santas e fiéis bênçãos de Davi são as prometidas em: “inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi.” (Isaías 55:3), que para tanto exigia a ressurreição do Senhor e está interligada com a do parágrafo anterior.

As Escrituras até estabeleciam o tempo entre a morte e ressurreição: “depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.” (Oséias 6:2), utilizando ainda do sinal do profeta Jonas: “preparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.” (Jonas 1:17), assim explicou o Senhor: “pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.” (Mateus 12:40). Sabedores que Cristo está vivo só resta ao crente exclamar assim: “o SENHOR vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.” (Salmos 18:46), isso tudo: “porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” (Jó 19:25).

As Escrituras de antemão já ensinava para que quando acontecesse a ressurreição ninguém fosse pego de surpresa, esse é o trato bíblico de antemão anunciar o que acontecerá: “eis que eu vo-lo tenho predito.” (Mateus 24:25), “e quem proclamará como eu, e anunciará isto, e o porá em ordem perante mim, desde que ordenei um povo eterno? E anuncie-lhes as coisas vindouras, e as que ainda hão de vir.” (Isaías 44:7), a verdade já anunciada é a ressurreição de Cristo: “sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.” (Romanos 6:9), “porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” (Romanos 14:9).