terça-feira, 31 de maio de 2011

5.c. Maria visita Isabel e compõe um hino de louvor (Lc 1:39-56). Lc 1:46-56

Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome. E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem. Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos. Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia; como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre. E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa.
Ela continua, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; ela demonstra a alegria no Salvador dela, com isso reconhece que não pode sequer salvar a si mesma, visto precisar de um Salvador: “eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação.” (Is 12:2), “anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. (Is 45:21,22), “não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.” (Tt 2:10), “mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,” (Tt 3:4). Essa alegria é porque Deus atentou para a baixeza dela, de Maria, e não, como alguns pensam, a grandeza dela, Maria era uma pessoa humilde, ela reconhecia que não havia nada nela, absolutamente nada pelo qual Deus devesse notá-la, assim mesmo, Deus a agraciou com uma bênção grandiosíssima.
Este é o espírito que Deus quer de Seus servos: “Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.” (Sl 102:17), “levanta o pobre do pó, e do monturo levanta o necessitado, para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo.” (Sl 113:7,8), “que se lembrou da nossa baixeza; porque a sua benignidade dura para sempre;” (Sl 136:23), “ainda que o SENHOR é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe.” (Sl 138:6), “porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.” (Is 66:2), “porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;” (I Co 1:26-28), “ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?” (Tg 2:5).