sábado, 28 de maio de 2011

4.d. O anúncio do nascimento do Messias (Lc 1:26-38) Lc 1:34-38

E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.

O Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus; o anjo reprisa que o Messias é Santo: “porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre. (Hb 7:26-28), e, como já visto, chamado Filho de Deus, não que só será chamado e sim que Ele será agora conhecido e proclamado como Filho de Deus, Filho de Deus Ele já é desde a eternidade: “então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” (Mt 14:33), “Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.” (Mt 26:63,64), “e o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus.” (Mt 27:54), “princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus;” (Mc 1:1), “e eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.” (Jo 1:34), “Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.” (Jo 1:49), “estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20:31), “e disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.” (At 8:37), “já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2:20).
Porque para Deus nada é impossível, justamente por isso que ele fez nascer de Maria Seu Filho, sendo, este nascimento, algo extraordinário, especialíssimo, afinal deus pode tudo fazer, tanto uma mulher em idade avançada dar à luz, como o fez no caso de Isabel, bem como gerar Cristo em uma mulher e fazê-lO nascer sem pecado. Com isso, Maria responde que ela estava pronta para fazer o que deus estabeleceu, ou, eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra, aqui há algo que merece um destaque, Maria era virgem, como ela contaria aos demais que estava grávida? Como ela diria isso a José, seu noivo? Como ela poderia dizer que ela gestava o Filho de Deus, o Messias, o rei de Israel? Apesar de tudo isso ela concordou imediatamente em obedecer a palavra de Deus sem se preocupar com o que viesse acontecer, mesmo assim, ela ficaria sem ter com quem se comunicar, mas o anjo já havia dito que a prima dela, Isabel estava grávida, então ela vai até lá, Isabel é esposa de sacerdote, é serva fiel a Deus, não haveria melhor indicação de pessoa para ela procurar senão essa sua prima, isso demonstra a necessidade de comunhão entre os santos: “e, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassi-vos, amando os irmãos, entranha-velmente misericordiosos e afáveis.” (I Pd 3:8), e também a importância de se aprender com irmãos mais experientes e fiéis a Deus, com Isabel, Maria pôde receber bons ensinamentos de Deus.