terça-feira, 4 de outubro de 2011

16.75. Pregação de João o Batista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-8; Lc 3:1-18) Lc 3:3,4

E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Lc 3:3,4.

SUMÁRIO E CONCLUSÃO
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Todo cristão que estuda no Novo Testamento os fatos sobre João o Batista irá encontrar um grande homem – grande diante dos olhos do Senhor e de seus contemporâneos. De todos os povos, os Batistas devem considerá-lo seriamente, e tentar imitá-lo no serviço ao nosso Senhor. Desde que não podemos mudá-lo para ajustá-lo aos modernos Batistas, devemos mudar nossos meios para se adequar seus princípios.
Todos os convertidos de João eram batistas em crença. Todos aceitaram as crenças e práticas de João, de outro modo eles não teriam sido seus convertidos. Não lemos que eles eram chamados Batistas por não existir denominações ou divisões entres os crentes naquele tempo. Se eles foram chamados de Batistas, isto pode ser tirado de sua lealdade para com Cristo. Mas depois de quase 2 milênios de história da Igreja, com milhares de denominações, o nome Batista é necessário. Serve como uma brilhante luz focada diretamente em Cristo. É como uma lente de aumento, revelando a glória de Cristo. Todos os significados e implicações do Novo Testamento sobre o nome Batista servem para definir o Evangelho de Cristo.
Este estudo do Novo Testamento não deve fazer nenhum Batista orgulhoso; ao contrário, deve fazê-lo humilde. Deve revelar o quão perto devemos estar do caráter de João. Ele foi um homem cheio do Espírito Santo. E aqui está o desafio: permita ser cheio com o Espírito Santo; permita reproduzir aquelas características que Cristo elogiou tanto em João; permita ser fiel até a morte.
João o Batista, se vivesse hoje, teria pouca paciência com o liberalismo que desonra a Cristo. Ele acreditava firmemente na divindade de Cristo, eternidade e na vinda de Seu Reino. Se fosse um “bom seguidor” dos líderes modernistas, ele trairia a Cristo. Sua lealdade em primeiro lugar seria para com o seu Senhor; todas as outras obrigações seriam secundárias. Ele definiria cooperação à luz das Escrituras, não à luz da experiência ou da política.
O Ecumenismo teria pouco impacto para o primeiro Batista. “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Ademais, ele não teria tempo para contínuas viagens e intermináveis conferências sobre minúcias; ele estaria demasiadamente ocupado ganhando almas para Cristo – milhares delas. Como Neemias ele diria: “Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?” (Ne 6:3). João via multidões de pessoas não salvas prontas para a colheita, e ele trabalharia duro e longamente para salvar todos os que ele pudesse. Como pode um moderno Batista fazer menos?
João ficaria encantado com tantas escolas e igrejas ganhadoras de almas, devotadas ao Evangelho do Novo Testamento. Ele recomendaria que todas as tradições supérfluas fossem postas fora e todas as alianças comprometedoras fossem encerradas. Sem cismas, ele uniria pessoas a Cristo e não as tomaria para si mesmo. Ele recomendaria a união de ações, organização sadia e cooperação que estivesse focada na energia do Evangelho. Ele foi um promotor da liberdade no melhor sentido da palavra. Seu tipo de evangelismo o livrou de intermináveis comitês, comissões e conferências. Independente de modernas condições que pudessem mudar seus métodos, ele usaria todos os meios disponíveis para fazer sua pregação mais efetiva.
“Vá!” é a palavra do astronauta para “Está tudo pronto; comece”.
“Vá!” é a palavra de Cristo para nós, em Sua Grande Comissão.
“Vá!” era o lema de João, pronto para pregar ou morrer por Cristo.
“Vá!” é a palavra de João e Cristo para nós.
Tradução com autorização do PBMinistries: Edmilson de Deus Teixeira, revisores: Glailson Braga, Luiz Haroldo Araújo Cardoso e Calvin G. Gardner – 02/2010, usado com permissão:
www.pbministries.org , fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/se_anderson/cap10.html