domingo, 31 de maio de 2009

Atualmente 5

O ministério dEle também é exemplificado como uma construção, na qual Ele é a Pedra angular: “e, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina, e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.” (I Pedro 2:4-8).

Este aspecto do ministério do Senhor Jesus garante vida e segurança eterna aos que crêem nEle como Salvador pessoal, sobre Ele que os crentes edificam com suas obras: “porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.” (I Coríntios 3:11-15).

A segurança transmitida por este aspecto é que como edificado numa pedra uma casa é firme, assim é aquele que nEle crê e a segurança é que cada um edificará sobre ele, tal edificação passará pelo fogo, mas mesmo que se queimada o crente sofrerá detrimento, mas assim mesmo será salvo: “todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.” (II Timóteo 2:19).

Não haveria necessidade, já que o fato de Cristo ser a Pedra é fartamente mostrado na Palavra: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;” (Efésios 2:20), mas alguns têm acreditado que Pedro é a pedra da igreja devido a esta fala do Senhor Jesus: “pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” (Mateus 16:18).

Ocorre que o próprio Pedro, quando discursava à multidão no Pentecoste, falou: “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:11,12), a Bíblia já falava do Senhor Jesus como sendo esta Pedra: “portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.” (Isaías 28:16).

sábado, 30 de maio de 2009

Atualmente 4

Já no capítulo 15, de João, o Senhor Jesus ensina outro aspecto do Seu ministério atual, Ele ensina que é a Videira: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15:1-5).

O significado é claro, a produção de frutos espirituais: “não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (João 15:16),
“para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;” (Colossenses 1:10), “ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça;” (II Coríntios 9:10), “nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (João 15:8). O resultado de frutificar mormente é ser odiado pelo mundo: “se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.” (João 15:18).

Para dar fruto às vezes o Senhor corrige, a correção é necessária: “porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” (Hebreus 12:10,11), “eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.” (Apocalipse 3:19).

O Mestre não quer nenhum dos Seus servos infrutíferos, pelo contrário: “porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.” (Hebreus 6:7,8). O crente já foi plantado: “e todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado.” (Isaías 60:21), “porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” (I Coríntios 3:9) e limpos: “disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.” (João 13:10).

Deve agora permanecer firme: “como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele,” (Colossenses 2:6), em Cristo, que o fortalece: “posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Filipenses 4:13), e o resultado disse é grandes bênçãos: “mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Provérbios 4:18).

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Atualmente 3

Este ministério atual do Mestre é demonstrado por ilustrações bíblicas, cada uma revela ainda mais o aspectos deste trabalho, o capítulo 10 de João fala de Cristo como Pastor, não somente Pastor como o Bom Pastor: “na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” (João 10:1-5).

O trabalho do pastor de ovelhas é um trabalho grande e árduo, pois apascentar uma ovelha requer muitas coisas e é justamente por isso que esta ilustração, de pastor de ovelhas, foi utilizada pelo Mestre, para entender o trabalho: “o SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.” (Salmos 23:1-3), observe cada parte dos versos do salmo, daí se observa que o pastor dá a direção: “as minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;” (João 10:27), conhece as ovelhas: “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” (João 10:14).

O Senhor Jesus obviamente ultrapassa, e muito, o trabalho normal do pastor, afinal Ele é o Bom Pastor, Ele dá a vida pelas Suas ovelhas: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (João 10:11), Ele busca as ovelhas perdias: “como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e livrá-las-ei de todos os lugares por onde andam espalhadas, no dia nublado e de escuridão.” (Ezequiel 34:12) e as recolhe em Seus braços: “como pastor apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as que amamentam guiará suavemente.” (Isaías 40:11).

Como visto, com este ofício o Pastor cuida e direciona Seus servos, Ele usou a ilustração do pastor de ovelhas face ao cuidado que este tem de ter para com suas ovelhas e as conhece pelo nome, Ele faz isso e muito mais, Ele é o Pastor: “ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,” (Hebreus 13:20), “porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.” (I Pedro 2:25), “e, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.” (I Pedro 5:4), “porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.” (Apocalipse 7:17).

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Atualmente 2

Por ter ascendido e Se assentado ao lado do Pai, o Senhor Jesus começa um trabalho, um ministério, que atualmente Ele realiza, que é o de sumo sacerdócio, ofício este que já estava profetizado também: “jurou o SENHOR, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Salmos 110:4), referindo-se ao Senhor: “mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque),” (Hebreus 7:21), segundo a ordem de Melquisedeque significa sem fim, para contrastar com os sumo sacerdotes segundo a ordem de Arão, daí o do Senhor é eterno: “chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 5:10), “onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 6:20).

E isso quer dizer que Ele está neste momento intercedendo pelos Seus servos: “portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Hebreus 7:25) e o caráter do ministério é falado: misericordioso e fiel: “por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.” (Hebreus 2:17), compassivo: “porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15), sublime: “porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;” (Hebreus 7:26).

Um grande ofício: “visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.” (Hebreus 4:14), e que deve ser considerado: “por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,” (Hebreus 3:1), o resumo e base de tudo é: “ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,” (Hebreus 8:1).

O Senhor ofereceu Si mesmo em sacrifício, agora o ministério dEle é interceder pelos crentes: “porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;” (Hebreus 9:24), do mesmo jeito que fez para com Pedro: “disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” (Lucas 22:31,32), Ele ora para que o crente resista a tentação: “porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” (Hebreus 2:18), Ele quer o crente livre de tropeço: “ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,” (Judas 1:24).

Ele anda no meio da igreja: “escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:” (Apocalipse 2:1), “o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.” (Apocalipse 1:20), com o objetivo de fortalecer cada crente: “vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” (I Pedro 2:5).

Dá força a cada crente para seguir firme no caminho, como animou a Estevão aparecendo para Ele: “mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus.” (Atos 7:55,56) e faz maravilhas entre Seu povo, mesmo sendo os crentes pequenos, frágeis: “ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,” (Efésios 3:20).

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Atualmente

O que o Mestre faz atualmente é o que se ocupa este artigo e os próximos, tem tudo a ver, e descende do fato dEle ser o Mediador entre Deus e os homens, rapidamente relembrando, o homem está separado de Deus: “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” (Romanos 3:23), como o próprio verso fala, esta barreira divisória, e intransponível para o homem, é o pecado, que também é chamada de iniqüidade: “mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:2).

Separado desse modo o homem não tem o mínimo acesso a Deus, daí o motivo de aparecer o Senhor Jesus e dEle morrer, ressuscitar e ascender aos céus, para ser Mediador entre Deus e os homens, observe que Ele é o único Mediador: “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Timóteo 2:5), só Ele, só por Ele, que se chega a Deus, por isso Ele é o Caminho: “disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6), a Porta: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (João 10:9).

Ficando clara a divisão que há e que o Mestre é o único Mediador, e é de uma aliança muito melhor: “mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.” (Hebreus 8:6), “e por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.” (Hebreus 9:15), “e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.” (Hebreus 12:24).

Novo testamento que necessitou do sangue dEle para ser realizado: “porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus 26:28), motivo que o faz ser Fiador desta nova aliança, pacto, testamento: “de tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador.” (Hebreus 7:22), nova aliança porque na anterior previa o sacrifício de animais, embora não tirasse os pecados: “porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.” (Hebreus 10:4), mostrava a justiça de Deus sobre o pecado e que mais adiante um sacrifício seria oferecido e este sim tira os pecados, o sacrifício é o Cordeiro de Deus, o Senhor Jesus Cristo: “no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29), “quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” (Hebreus 9:14).

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ascensão 3

Por fim a ascensão é ensinada e comprovada, pelos discípulos e apóstolos, Estevão viu ao Senhor assentado no trono: “mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus;” (Atos 7:55), e os apóstolos falaram claramente dela: “de sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.” (Atos 2:33), “portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” (Colossenses 3:1).

E prossegue: “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;” (Hebreus 1:3), “ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,” (Hebreus 8:1), “mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,” (Hebreus 10:12), “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hebreus 12:2).

Cristo mesmo após ressurreto demonstrava claramente que iria para o Pai, ou seja ascender: “disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” (João 20:17). Conclusão a que se chega é que Cristo morreu, ressuscitou e ascendeu ao céu, nos próximos artigos será abordado o ministério atual do Senhor, respondendo a pergunta, o que o Senhor Jesus faz neste momento? Uma coisa é certa e de antemão já se pode falar, Ele está trabalhando: “e Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (João 5:17), será melhor pormenorizado os ofícios que Ele realiza e que foram mencionados neste artigo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ascensão 2

A ascensão do Senhor também fora prometida por Ele mesmo, pois Ele assim falou: “ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.” (João 3:13), “que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?” (João 6:62), “saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.” (João 16:28), “e eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.” (João 17:11), “disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.” (Mateus 26:64).

Como as palavras do Senhor são firmes: “passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” (Marcos 13:31), “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” (Mateus 24:35), então cumpriu-se como Ele havia ensinado e prometido.

Com a ascensão do Senhor Ele Se torna o precursor: “onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 6:20), é exaltado: “que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; e sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos” (Efésios 1:20-23).

Inicia o ministério sumo sacerdotal, que logo mais será melhor visto: “visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hebreus 4:14-16).

Foi preparar um lugar para os Seus: “na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (João 14:2,3), é o Mediador: “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Timóteo 2:5) e é o Advogado dos crentes: “meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” (I João 2:1)

domingo, 24 de maio de 2009

Ascensão

Após a ressurreição, o Senhor passou na terra um período de 40 dias ensinando sobre o reino: “aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.” (Atos 1:3), após isso Ele ascendeu ao céu, ou seja, foi até o céu: “e, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.” (Atos 1:9), “ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.” (Marcos 16:19), “e aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.” (Lucas 24:51).

A ascensão dEle aos céu foi cumprimento das Escrituras, iniciou-se um novo período que será visto logo mais, que é o fim das limitações que Ele Se sujeitou, a ascensão prova também a ressurreição do Senhor, e tanto como a ressurreição já havia sido profetizada no Velho Testamento, a primeira: “Deus subiu com júbilo, o SENHOR subiu ao som de trombeta.” (Salmos 47:5), o próprio salmo mostra a razão da ascensão do Senhor: “porque o SENHOR Altíssimo é tremendo, e Rei grande sobre toda a terra.” (Salmos 47:2), “pois Deus é o Rei de toda a terra, cantai louvores com inteligência.” (Salmos 47:7).

Segunda: “Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o SENHOR Deus habitasse entre eles.” (Salmos 68:18), “por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto ele subiu que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.” (Efésios 4:8-10), entre essas coisas a habitação de Deus entre os homens: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.” (João 14:23).

Terceira: “disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.” (Salmos 110:1), “porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.” (Atos 2:34,35), então esta palavra não é para Davi e sim Cristo, que necessariamente precisaria ir aos céus senão não haveria como Se assentar à direita do Pai.

Quarta, a visão de Daniel: “eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” (Daniel 7:13,14), este relato mostra a grandeza do reino do Senhor Jesus: “que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; e sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos” (Efésios 1:20-23), “porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” (I Coríntios 15:25,26).

Resta claro que o objetivo da ascensão é de exaltar ao Senhor para que em breve Ele comece a reinar, reino este que não terá fim, todos O adorarão, inclusive os nobres: “e todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.” (Salmos 72:11), pois: “quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.” (Apocalipse 15:4).

sábado, 23 de maio de 2009

Ressurreição 10

A ressurreição do Senhor Jesus teve vários propósitos, um deles foi mencionado no artigo anterior, mas são vários, a base de muitas bênçãos também é a ressurreição, uma delas foi para a nossa justificação: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” (Romanos 4:25), que os homens ponham suas esperanças em Deus: “e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus;” (I Pedro 1:21), para vivermos para Deus: “e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (II Coríntios 5:15).

Se fossem só as do parágrafo acima já estaria bom, mas ainda tem mais bênçãos, foi para que o crente dê frutos: “assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.” (Romanos 7:4), e do mesmo jeito que quem ressuscita tem uma nova vida, aquele que crê deve andar em novidade de vida: “de sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” (Romanos 6:4), livrar da ira futura: “e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.” (I Tessalonicenses 1:10).

A ira vindoura é a que Deus executará sobre todos os inimigos, como mostrado no artigo ‘os sentenciados’ o homem está sob a sentença de morte para com Deus: “aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (João 3:36), de modo que para reverter tal quadro só pela fé em Cristo, e Ele morreu e ressuscitou para que este livramento fosse possível, de modo que todo aquele que nEle crê seja livre da ira de Deus e conseqüentemente da condenação.

A condenação veio devido ao pecado: “e a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” (João 3:19) e passa de homem a homem: “pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.” (Romanos 5:18), mas com Cristo ela é posta de lado: “na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24), por isso: “portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8:1).

Com Cristo a condenação é algo passada, agora o homem pode agradar a Deus, pois tem acesso a Ele por Cristo, daí se vê e se pode dimensionar o tamanho e importância da ressurreição do Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ressurreição 9

O efeito da ressurreição para o crente, e crente aqui significa aquele que crê no Senhor Jesus Cristo como seu Único e Suficiente Salvador, são vários e muito bons, a maior vitória do crente é o arrebatamento, a base do arrebatamento é a ressurreição do Senhor Jesus, com a ressurreição o crente tem um advogado: “meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” (I João 2:1), por isso: “quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Romanos 8:33,34).

Na verdade quando Cristo ressuscitou deu a base da ressurreição de todos os que nEle crê, a tal ponto de dizer que quem crê em Cristo ressuscitou com Ele: “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;” (Efésios 2:5,6), isso quer dizer que a morte perdeu o poder que antes tinha: “porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.” (I Tessalonicenses 4:14), “sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.” (II Coríntios 4:14).

Com a ressurreição, os crentes agora têm uma nova esperança: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,” (I Pedro 1:3), que é: “mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.” (Filipenses 3:20).

Com isso se cumpre as palavras do próprio Senhor que falou: “porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:40), “quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:54), “disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (João 11:25), fica claro o quão é importante a ressurreição do Senhor para o crente, caso você ainda não creia nEle aproveite e creia imediatamente e seja participante da ressurreição do Senhor Jesus.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ressurreição 8

Com Sua ressurreição o Mestre prova que Ele é o Filho de Deus e prova Sua divindade, mostra com isso também que tudo que Ele ensinou é a pura verdade, absolutamente tudo; era necessário que antes dEle entrar na glória que Ele ressurgisse dentre os mortos e antes ter padecido, como padeceu: “indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.” (I Pedro 1:11), seguindo a ressurreição está a glória: “e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus;” (I Pedro 1:21).

Ele ensinou muitas coisas, mas o mais essencial é crer nEle como Salvador pessoal, Ele ensinou isso de várias maneiras, Ele disse: que é a Porta: “tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.” (João 10:7), “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (João 10:9), mostrando que Ele é o único acesso a Deus: “disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6), observe, Ele disso o caminho, mostrando ser o único, Ele também falou sendo o Pão: “Eu sou o pão da vida.” (João 6:48), “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” (João 6:51), mostrando ser o verdadeiro alimento.

Ele continua ilustrando, Ele disse que é a Luz: “falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12), mostrando também sua inimizade com o pecado, pois Ele é a luz, não as trevas, o bom pastor: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (João 10:11), mostrando o cuidado com os Seus, a ponto de dar a vida por eles, por tudo isso Ele faz o convite: “vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28), não importa quão pecador seja o homem, Ele não rejeita: “todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (João 6:37), e dá segurança eterna: “e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (João 10:28).

O Mestre explicou a salvação de vários meios: “mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” (João 4:14), em outras palavras: “na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24), “na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (João 6:47), e você, caro leitor, tem a vida eterna? A Bíblia claramente fala: “e o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (I João 5:11,12), caso ainda não seja salvo creia em Cristo agora e tenha a vida eterna.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ressurreição 7

Para se crer na versão trazida pelos soldados precisaria se crer em algumas coisas, primeiro que sessenta e quatro soldados romanos sob pena de morte dormiram todos de uma vez, o que era praticamente impossível, já que, como falado, eles poderiam ser executados, mas mesmo se isso tivesse ocorrido precisaria se crer no testemunho dos dorminhocos, ora se eles estavam dormindo como sabiam que o corpo havia sido roubado pelos discípulos?

Haveria de se crer que os discípulos, que estavam tão medrosos, todos de uma vez se tornaram tremendamente ousados, pois tanto José de Arimatéia: “depois disto, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus.” (João 19:38), tanto os onze temiam as autoridades até então: “chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.” (João 20:19), pois chegou um momento que eles não mais temiam: “porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5:29), se eles estavam amedrontados como poderiam reunir força e coragem para roubar o corpo do Senhor?

Deve-se crer também que o ladrão ou ladrões tiveram tempo suficiente para tirar as roupas mortuárias do corpo do Senhor, pois elas foram encontradas no sepulcro: “Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.” (Lucas 24:12), então para quê tirar a roupa mortuária? Mais do que isso deixá-las exatamente como fora posto no corpo do Senhor? Estas são perguntas a se fazer para quem acredita que o corpo fora roubado.

Por fim um fato incontornável, precisaria crer que os discípulos arriscariam suas vidas por um impostor morto, quando o não fizeram por Salvador vivo, quando o Mestre ainda estava vivo eles fugiram: “então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.” (Mateus 26:31), “mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26:56); seria necessário crer que eles agora arriscariam tudo por um impostor, seria isso possível?

A história narra que todos eles, exceto João, tiveram morte violenta, eles morreram pregando o evangelho, anunciando Cristo, o Senhor, se eles não cressem nisso por que morreriam por isso? De onde viria ânimo para pregar uma mentira e morrer por ela? Paulo por exemplo sofreu bastante, ele conta: “são ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas. (II Coríntios 11:23-28).

Todos eles sofreram, uns mais que outros e quando isso acontecia eles falavam assim: “retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.” (Atos 5:41), isso “porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,” (Filipenses 1:29), “mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.” (I Pedro 4:16) e unânimes diziam: “porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” (Filipenses 1:21); e pregavam e testemunhavam a ressurreição dEle: “e os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.” (Atos 4:33), qual a única conclusão? A mais óbvia Cristo ressuscitou!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ressurreição 6

Alguns acreditam que o corpo do Senhor Jesus, a base é a narrativa dada pelas autoridades judaicas e soldados, ocorre que eles já sabiam que o Senhor iria ressuscitar: “e no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.” (Mateus 27:62-66).

Mesmo com toda a guarda Ele ressurgiu, sem ter o que fazer eles inventaram uma estória: “e, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.” (Mateus 28:11-15), a narrativa é muito controvertida, por vários motivos a estória que o corpo de Cristo foi roubado é uma farsa.

O doutor W. E. Fendley, advogado de Mississippi, nos EUA, depois de ouvir uma conversação num trem entre dois homens que discutiam a possibilidade de ser enganado sobre a ressurreição de Jesus, escreveu um artigo que foi publicado no Western Recorder de 9 de dezembro de 1920. Ele abordou a matéria como advogado e deu as seguintes razões para negar a plausibilidade da sugestão que o corpo de Jesus foi roubado, 1) ‘não era ocasião oportuna para roubar o corpo’, pois três festas judaicas ocorreram no tempo da crucificação, são elas a ‘pessach’, a festa dos Pães Ázimos, e o Petencostes, motivo que fazia das ruas de Jerusalém estarem cheias, lotadas, assim sendo, se alguém quisesse roubar o corpo seria testemunhado por várias pessoas, o que fazia não ser uma boa ocasião para se roubar o corpo.

Outro argumento 2) ‘haviam cinco penalidades de morte ligadas ao roubo do corpo e nenhuma delas foi imposta ou executada’, as penalidades são: primeira, por permitir que o selo fosse rompido; segunda, por quebrar o selo; terceira, por roubar o corpo; quarta, por permitir roubar o corpo; quinta, por dormir quando em serviço, saliente-se que dormir em serviço era passível de pena de morte, pois o soldado respondia com a vida pelo prisioneiro isso aconteceu com os carcereiros de Pedro: “e, quando Herodes o procurou e o não achou, feita inquirição aos guardas, mandou-os justiçar. E, partindo da Judéia para Cesaréia, ficou ali.” (Atos 12:19), e o carcereiro de Paulo e Silas, que após vir a prisão destruída quis se matar: “e, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.” (Atos 16:27,28).

A única conclusão plausível é que as Escrituras se cumpriram e o Senhor Jesus ressuscitou, por isso tudo o que Ele falou é verdadeiro inclusive sendo Ele o Único acesso a Deus, creia nEle e seja salvo; mais argumentos da ressurreição do Mestre serão mostrados no próximo artigo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ressurreição 5

Umas provas da ressurreição do Senhor foram Suas aparições após ter ressuscitado, pois Ele apareceu à Maria Madalena e a outras mulheres (Marcos 16:9,10; João 20:11-18): “e, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos. E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram. Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão.” (Mateus 28:8-10). Também apareceu a Pedro (I Coríntios 15:5): “os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão.” (Lucas 24:34).

Aos discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13-32): “e depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo.” (Marcos 16:12), aos dez discípulos, na ausência de Tomé (Lucas 24:36-42): “chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos. Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.” (João 20:19-25).

Aos onze discípulos, incluindo Tomé (Marcos 16:14): “e oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20:26-29).

A sete discípulos junto ao mar da Galiléia: “depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se assim: Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam. E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.” (João 21:1-4).

Aos 11 apóstolos, a mais de quinhentos irmãos e a Tiago: “depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.” (I Coríntios 15:6,7), a Paulo: “e por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.” (I Coríntios 15:8), Estevão também viu o Senhor assentado no trono: “e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus.” (Atos 7:56).

Aos que testemunharam a ascensão dEle (Lucas 24:44-53; Atos 1:1-13): “ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.” (Marcos 16:19). Como está claro várias pessoas testemunharam o Senhor ressurreto, Ele está vivo!

domingo, 17 de maio de 2009

Ressurreição 4

A ressurreição dEle é ensinada e fundamentada pelos apóstolos e discípulos, eles insistiam em falar dar ressurreição do Senhor Jesus: “ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;” (Atos 2:24), “e os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.” (Atos 4:33), “porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17:31), “e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (I Coríntios 15:4).

Eles continuam: “mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (I Coríntios 15:20), “aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.” (Atos 1:3), “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.” (Atos 2:32), “ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,” (Hebreus 13:20).

Como visto é ponto pacífico a ressurreição do Senhor Jesus: “seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.” (Atos 4:10), “Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),” (Gálatas 1:1), “sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.” (Colossenses 2:12).

A ressurreição é o ponto basilar da fé cristã, por isso na pregação do evangelho ela tem um lugar de destaque, pois a pregação não estaria completa sem a ressurreição, o evangelho começa com o nascimento virginal, a vida impecável do Senhor, a morte no nosso lugar, a ressurreição, a ascensão dEle ao céu e a segunda vinda dEle, quando Ele reinará sobre toda a terra e todo joelho se dobrará ante a Ele.

sábado, 16 de maio de 2009

Ressurreição 3

A ressurreição de Cristo anunciada por Ele mesmo, como Ele já sabia que iria ressurgir dos mortos Ele de antemão anunciou tudo isso e está fartamente registrada nos evangelhos: “Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.” (João 2:19-22), “e começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.” (Marcos 8:31).

E continua: “desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.” (Mateus 16:21), “e matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se entristeceram muito.” (Mateus 17:23), “e o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará.” (Mateus 20:19), “porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia.” (Marcos 9:31), “e disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,” (Lucas 24:46).

Ensinamento tão claro que até os inimigos dEle pediram uma guarda especial a Pilatos para que o corpo não fosse roubado: “manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.” (Mateus 27:64), o que de fato não aconteceu, pois o Senhor ressuscitou, como havia sido profetizado no Velho Testamento e como Ele mesmo prometeu, Ele ressuscitou ao terceiro dia.

O Mestre ainda falou: “ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.” (João 14:19), e quando Ele apareceu a João, na visão de Apocalipse, na ilha de Patmos, Ele falou: “e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apocalipse 1:18), o Senhor Jesus está vivo!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ressurreição 2

A primeira argumentação sobre a ressurreição do Senhor Jesus é o que toca às profecias deste acontecimento, no primeiro bloco profecias do Velho Testamento que tratavam do tema, aqui usadas somente algumas para exemplificar, a primeira: “pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” (Salmos 16:10), este verso é explicado pela própria Bíblia: “pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo. Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.” (Atos 2:27-32).

Continuando tem o salmo que fala: “proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.” (Salmos 2:7), não poderia ter sido dito de Davi ou de qualquer homem, nem mesmo dos anjos, pois: “porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho?” (Hebreus 1:5), a ressurreição dEle prova que Ele, de fato, é o Filho de Deus: “declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,” (Romanos 1:4).

Ainda no tema diz a Palavra: “e nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus; como também está escrito no salmo segundo: Meu filho és tu, hoje te gerei. E que o ressuscitaria dentre os mortos, para nunca mais tornar à corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei.” (Atos 13:32-34), as santas e fiéis bênçãos de Davi são as prometidas em: “inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi.” (Isaías 55:3), que para tanto exigia a ressurreição do Senhor e está interligada com a do parágrafo anterior.

As Escrituras até estabeleciam o tempo entre a morte e ressurreição: “depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.” (Oséias 6:2), utilizando ainda do sinal do profeta Jonas: “preparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.” (Jonas 1:17), assim explicou o Senhor: “pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.” (Mateus 12:40). Sabedores que Cristo está vivo só resta ao crente exclamar assim: “o SENHOR vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.” (Salmos 18:46), isso tudo: “porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” (Jó 19:25).

As Escrituras de antemão já ensinava para que quando acontecesse a ressurreição ninguém fosse pego de surpresa, esse é o trato bíblico de antemão anunciar o que acontecerá: “eis que eu vo-lo tenho predito.” (Mateus 24:25), “e quem proclamará como eu, e anunciará isto, e o porá em ordem perante mim, desde que ordenei um povo eterno? E anuncie-lhes as coisas vindouras, e as que ainda hão de vir.” (Isaías 44:7), a verdade já anunciada é a ressurreição de Cristo: “sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.” (Romanos 6:9), “porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” (Romanos 14:9).

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Ressurreição

Como falado, foi no domingo, da ‘pessach’, que o Senhor Jesus ressuscitou, um fato marcante nesta ocasião foram as mulheres procurando ao Senhor Jesus no túmulo, até que os anjos responderam: “e, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?” (Lucas 24:5), a ressurreição do Mestre é um marco importante da fé cristã, é possível visitar e ver os cadáveres dos demais, não do Mestre, pois Ele ressurgiu.

Alguém pode objetar se Ele ressuscitou mesmo, ocorre que a ressurreição do Senhor é o fato mais comprovado da Bíblia, Ele ressurgiu: “porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.” (I Coríntios 15:3-8).

Então vamos às provas da ressurreição dEle, comecemos relembrando como foi o sepultamento do Senhor: “e, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado. E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, e o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se. E estavam ali Maria Madalena e a outra Maria, assentadas defronte do sepulcro. E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.” (Mateus 27:57-66).
Antes de continuar é importante salientar que aqui termina a humilhação do Senhor Jesus, a humilhação dEle que começou com seu nascimento virginal agora termina, humilhação que O levou até a morte de cruz e agora começa uma nova fase, a fase da exaltação: “de sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:5-11), “e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus;” (I Pedro 1:21).

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sua morte

O Senhor Jesus morreu, os inimigos dEle conseguiram atingir este objetivo, que era o de matá-Lo, mas qual o motivo da morte dEle? Em outras palavras, para quê Cristo morreu? Naturalmente Ele poderia não morrer se assim quisesse, Ele deixou claro que tinha tudo sob controle: “ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?” (Mateus 26:53), até porque seria difícil imaginar que Alguém que fez tantos milagres, inclusive ressuscitando mortos poderia ter sido vencido pelos inimigos dEle, e de antemão Ele advertiu que morreria: “por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.” (João 10:17), “bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28), “o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.” (Tito 2:14).

A morte dEle também não foi para fazer com que Deus nos amasse, pois Deus deu o Filho por amar ao mundo: “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16), “mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8), “nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” (I João 4:9,10).

Ele morreu para salvar: “pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:11), “e diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.” (João 4:42), “mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,” (Filipenses 3:20), “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;” (Tito 2:13). Veio para salvar a você, creia nEle, seja salvo: “e eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” (Atos 16:31).

terça-feira, 12 de maio de 2009

Na cruz 8

Durante o tempo que o Mestre ficou na cruz aconteceram algumas coisas dignas de notas, primeiro as trevas sobre a terra: “e desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.” (Mateus 27:45), naturalmente essa trevas, um eclipse, foram enviadas por Deus: “Eu visto os céus de negridão, pôr-lhes-ei um saco para a sua cobertura.” (Isaías 50:3), o Mestre falou: “enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.” (João 9:5), “Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.” (João 12:46), “falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12), sem Cristo as pessoas andam em trevas, Ele é a luz.

Com a Sua morte houveram mais dois fenômenos, o véu rasgou e o terremoto: “e eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;” (Mateus 27:51), com o véu rasgado, abria de vez a entrada para uma parte do templo chamada santo dos santos: “mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,” (Hebreus 9:3), observe que o véu foi rasgado, rasgar aquele véu era obra muito difícil, ele tinha aproximadamente 10 centímetros de espessura, observe também que foi rasgado do alto para baixo para mostrar que foi Deus Quem o rasgou, mostrando que agora o acesso a Ele é possível: “pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,” (Hebreus 10:20), “a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu,” (Hebreus 6:19), agora se pode ter acesso direto a Deus: “porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.” (Efésios 2:18), “no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.” (Efésios 3:12), obviamente o meio de acesso é Cristo: “disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6).

Houve a ressurreição de alguns santos: “e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.” (Mateus 27:52,53), ainda temos o joelho do Senhor que não foi quebrado: “os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas.” (João 19:31-33), “porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.” (João 19:36), como já falado o cordeiro para o sacrifício tinha de ser perfeito, intacto, Cristo é o Cordeiro de Deus, por isso não poderia ter Seus ossos quebrado: “no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29).

A reação do centurião: “e o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus.” (Mateus 27:54), ele ao ver todos aqueles fenômenos não teve alternativas senão de reconhecer que Cristo era o Filho de Deus, verdade esta fartamente ensinada na Bíblia: “e Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mateus 16:16); por fim a multidão: “e toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.” (Lucas 23:48), este bater nos peitos significava que eles reconheciam que estavam errados e que receberiam a paga por isso.

Eles não haviam reconhecido o tempo da visitação deles, a oportunidade que eles tinham e por ódio, inveja e outros sentimentos ruins perdiam, por isso o Senhor Jesus anteriormente havia chorado e advertido a cidade: “e, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.” (Lucas 19:41-44).

Por não reconhecer o tempo de visitação dela, caro leitor, a cidade de Jerusalém foi a destruição pelo exército romano, aconteceu exatamente como o Senhor avisara, a data que se cumpriu foi no ano 70; agora, querido leitor, o seu isso é hoje, agora, o evangelho não conhece o dia de amanhã, amanhã pode ser muito tarde, creia em Cristo hoje.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Na cruz 7

Por fim: “e, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” (Lucas 23:46), Cristo recebeu um cálice: “e diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.” (Mateus 20:23), e o bebeu integralmente: “mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?” (João 18:11), o cálice, bem como o batismo significam a morte.

Este verso mostra um contraste, pois Ele, o Mestre, ficou entregue nas mãos dos homens: “eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte.” (Mateus 20:18), agora Ele volta para Seu Pai. Aqui Ele cumpre a profecia: “nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, SENHOR Deus da verdade.” (Salmos 31:5).

Veremos adiante que o Senhor morto não ficou, Ele ressurgiu, e isso é a garantia maior que Ele cumpriu todas as exigências e com isso pode salvar a cada um que se achegue a Ele, se este não é ainda o seu caso aproxime-se dEle imediatamente, aproveita enquanto ainda há tempo: “buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” (Isaías 55:6,7).

domingo, 10 de maio de 2009

Na cruz 6

Observe a este brado: “e, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (João 19:30), o que se consumava era o propósito do Mestre ter vindo ao mundo, Ele veio salvar os pecadores: “esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (I Timóteo 1:15), tirar o pecado: “e bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.” (I João 3:5), entre outras coisas, este plano de Deus de dar Seu Filho em prol dos pecadores fora tomado de antemão: “para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.” (Atos 4:28).

Agora o homem pode ser salvo, pois está consumado, Deus dá quatro provas de que, de fato, está consumado, são elas o véu do templo rasgado: “e eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;” (Mateus 27:51), a ressurreição do Senhor: “porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” (Romanos 14:9), Ele Se assentou à destra do Pai: “o qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;” (Hebreus 1:3), o envio do Consolador: “todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.” (João 16:7).

Engrandecido e louvado seja sempre o nome do Senhor, está consumado, Ele cumpriu todos os Seus objetivos em vir à terra, cumpriu as profecias, por isso está consumado, terminado, findado, completo, em outras palavras, está consumado.

sábado, 9 de maio de 2009

Na cruz 5

Mais uma manifestação: “depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.” (João 19:28), este verso tem muito a nos dizer, o Senhor teve sede, mostra o quão foi a exposição dEle, a agonia, que Ele passou na cruz e o controle, Ele sabia perfeitamente que tudo se cumpriria daquele jeito, o verso seguinte fala: “estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca.” (João 19:29), este verso mostra a preocupação do Mestre, pois tudo estava cumprido.

Com certeza o Senhor Jesus dá extremo valor à Palavra de Deus, afinal Ele é Autor da Bíblia: “a palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.” (Colossenses 3:16), “porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” (Mateus 5:18), “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” (Mateus 24:35).

E você crente como tem sido? Conhece bem a Bíblia? Observe o que disse o Senhor: “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29), a examina? Então leia: “examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” (João 5:39), a maneja bem? “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (II Timóteo 2:15), depois tem algo importantíssimo a cumprir observar: “Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.” (Salmos 119:4).

A Bíblia para você é a palavra final? A conhece bem? O Senhor Jesus a expunha justamente para que todos possamos crer na exatidão bíblica, e a Bíblia diz: “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (II Timóteo 3:16), faça uso dela e conheça ao Senhor: “então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” (Oséias 6:3) e lembre-se também: “quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:18).

A base do julgamento é a própria Palavra de Deus: “no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.” (Romanos 2:16),“e se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito.” (João 12:47-50).

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Na cruz 4

O Mestre continua a falar: “e perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46), este verso nos mostra algo em excepcional, a substituição: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Coríntios 5:21), naquele momento o Mestre carregava sobre Si o pecado de toda a humanidade: “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pedro 2:24), embora Ele mesmo não tivesse pecado algum: “mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (I Pedro 1:19).

Mostra a manifestação da santidade de Deus e a aplicação da Sua justiça, e em conseqüência Ele foi morto: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23), daí a Ele só restava a morte, a santidade de Deus é sempre e invariavelmente mostrada na Bíblia como algo digno de toda reverência, o profeta Isaías quando falava dos outros dizia ai daquele: “ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o vinho os esquente!” (Isaías 5:11), mas quando ele foi chamado para o ministério ele gritou ai de mim: “então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” (Isaías 6:5).

A santidade de Deus o impede de contemplar o pecado: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar. Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (Habacuque 1:13), e o pecado exige a sanção, a pena: “quem parará diante do seu furor, e quem persistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derrubadas.” (Naum 1:6).

No caso do crente no Senhor Jesus como Salvador pessoal é diferente, pois ele aceitou o sacrifício de Cristo em seu lugar, por isso ele pode falar: “já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:20), com isso ele não será mais punido e tem acesso: “porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.” (Efésios 2:18), “pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” (Romanos 5:2), “porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;” (I Pedro 3:18) e paz com Deus: “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Romanos 5:1).

Crê no Senhor Jesus e tenha paz com Deus, para que você não receba sobre si a justa punição pelos seus pecados, quando comparecer diante dEle no julgamento: “porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Coríntios 5:10).

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Na cruz 3

Ainda na cruz: “e junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.” (João 19:25,26).

O Senhor Jesus é o nosso exemplo, e Ele aplica mais um dos mandamentos, o quinto do decálogo: “honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;” (Efésios 6:2), Maria, a essa altura, já era de certa idade, muito provavelmente viúva, já que nos relatos do evangelho, não se fala mais de José, daí o Mestre providencia para ela um filho, João, o discípulo amado, agora seria trabalho dele cuidar dela, já que o Mestre estava de partida.

O Mestre aplicou o mandamento: “ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.” (Provérbios 23:22), agora deu à Sua mãe, alguém para que a ajudasse, tarefa que João certamente desempenhou bem, pois: “mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” (I Timóteo 5:8).

Curioso aqui é a tratativa do Mestre, que chama Sua mãe de mulher, esta é a segunda vez, a primeira na boda, agora aqui, alguém pode se indagar o motivo, tudo indica que onisciente que é Ele já eliminou a possibilidade de se achar nas Escrituras elementos que justifiquem a mariolatria, culto à Maria, ou entendimento que ela seja mãe de Deus ou mediadora ou mesmo co-mediadora entre Deus e os homens, a Palavra é clara ao dizer: “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Timóteo 2:5), “mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.” (Hebreus 8:6), “e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.” (Hebreus 12:24), “e por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.” (Hebreus 9:15), “portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Hebreus 7:25).

Em outras palavras, para ser salvo creia em Cristo Jesus: “a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9).

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Na cruz 2

A segunda manifestação do Senhor na cruz foi: “e disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23:43), só para que entendamos o contexto e o porquê desta resposta leiamos: “e um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.” (Lucas 23:39-42), daí o Senhor responde: “e disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23:43).

Aqueles dois malfeitores, crucificados junto com o Senhor, representam a humanidade, como um todo, pois ali houve um que se manteve inerte e outro que abraçou a salvação oferecida por Cristo, hoje, como em todo o tempo da pregação do evangelho, houveram pessoas que fizeram pouco caso do evangelho, conseqüentemente não foram salvas, já outras aproveitaram a oportunidade; este relato tem tanta lição para nós hoje que devemos ler com atenção.

O ladrão, agora arrependido, repreende ao outro tu não temes a Deus? Esta pergunta você precisa responder também, todos nós precisamos, ele percebeu que após a morte todos daremos conta a Deus, conceito hoje esquecido, mas todos nós compareceremos diante dEle: “porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Coríntios 5:10), ele reconhece que a pena dele é merecida: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23), e que a pena de Cristo é imerecida, com isso ele condena toda a nação judaica, que condenou a Cristo injustamente, mesmo recebendo a mesma pena que o Senhor ele pôde ver que diante dele estava, de fato, o Rei dos judeus, o Filho de Deus, o Salvador: “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;” (Tito 2:13).

O arrependido ainda continua, ele era ladrão, com certeza seus amigos já não queriam mais saber dele, queriam distancia e ele pede ao Mestre para que Se lembre dele, por fim o ladrão vê a volta de Cristo, a triunfal volta, quando Cristo reinar sobre toda a terra: “do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.” (Isaías 9:7), quando: “e todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.” (Salmos 72:11), “para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,” (Filipenses 2:10).

Curiosamente essa manifestação de fé foi antes de muitas coisas, antes do véu do templo se rasgar, antes do terremoto, antes das trevas sobre a terra, isso para que fique claro que a salvação é pela graça de Deus, ou seja, é um favor que Deus faz aos homens, favor este que os homens não merecem: “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),” (Efésios 2:5), e é mediante a fé em Cristo: “porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8), aquele ladrão creu em Cristo e foi salvo e você?

Observe que aqui o Mestre concede a salvação a ele, cumprindo o que Ele prometera: “todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (João 6:37), vá a Cristo hoje, hoje é o momento, o Senhor respondeu dizendo que hoje mesmo; aproveitando a palavra hoje, hoje é o dia, o momento oportuno o dia certo de você ser salvo: “determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações.” (Hebreus 4:7), o Mestre poderia dizer que ele demorou muito para se converter, mas o Mestre falou hoje, pois enquanto há vida é o momento de crer em Cristo, não importa a sua idade, creia nEle hoje.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Na cruz

O Mestre, como sabido, antes mesmo da crucificação, durante os julgamentos foi ferido, esbofeteado, machucaram muito ao Senhor Jesus, além de ser chicoteado e carregar, ao menos por um pouco, Sua cruz, agora na cruz estava com os pés e as mãos cravadas, assim mesmo, naquela situação angustiante Ele reuniu forças para falar e Ele disse muito, mesmo falando pouco, observemos o que Ele disse.

Mesmo na cruz o Mestre falou: “e dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.” (Lucas 23:34), o Senhor estava no fim de Sua vida terrena e que foi que Ele fez? Ele orou, Ele sempre orava, essa era uma prática comum na vida dEle e exemplo para nós: “orai sem cessar.” (I Tessalonicenses 5:17), Ele mesmo começou o ministério terreno dEle com uma oração: “e aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu;” (Lucas 3:21), e agora termina orando, ao orar Ele cumpre a profecia: “por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 53:12), ministério que Ele desenvolve ainda hoje: “portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Hebreus 7:25).

Ele orou pela ignorância do povo que não percebiam exatamente o que faziam, eles renegavam o Senhor, eles mataram o Senhor, embora tivesse ficado claro que o Mestre é o Messias prometido do Velho Testamento eles não podiam crer e cometeram grande erro, erro igual tem sido cometido ao longo dos séculos e possivelmente por você hoje, caro leitor, caso não creia nEle como seu Salvador pessoal você também está relegando o sacrifício do Senhor: “como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” (Hebreus 2:3,4), a resposta é de jeito nenhum, se você ignorar a salvação que lhe é proposta, jamais e de nenhum outro modo poderá ser salvo.

A pergunta é como poderemos errar uma Porta tão maravilhosa, que é o Senhor Jesus? E se errar tal Porta como poderemos ser salvos? Naturalmente a porta é o Senhor: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (João 10:9) e Ele é o único nome: “e em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12) e o único acesso a Deus: “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Timóteo 2:5), por isso não há nenhuma possibilidade de salvação sem ser por Ele.

Com esta oração, Ele também punha em práticas os ensinamentos dEle mesmo: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;” (Mateus 5:44), enquanto as pessoas queriam o mal dEle Ele orava pelo bem delas, tem sido assim a sua prática? Ele é nosso exemplo: “porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” (I Pedro 2:21).

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sua crucificação 6

Agora já sabedores que Isaías e o Salmo 22 dão uma vívida descrição da crucificação do Senhor Jesus séculos antes dela ocorrer, observemos o relato dos evangelistas que contam como ela se deu, ela é narrada em Mateus 27:28-54, Marcos 15:16-39, Lucas 23:25-48; João 19:16-37.

“e, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS. E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?

E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou. E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.” (Lucas 23:33-48).

A todos a lerem a crucificação, as referências dela estão no primeiro parágrafo deste artigo, a única conclusão que se pode ter após ler é a mesma do centurião, que o Homem crucificado era justo, na verdade Ele é o Filho de Deus: “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:15,16), essa foi a razão da vinda do Senhor, Ele veio salvar ao pecador, você pode ser salvo, se arrependa dos seus pecados e creia nEle como seu Salvador pessoal, com isso você será salvo: “e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” (Marcos 1:15), “arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor,” (Atos 3:19).

O Mestre suportou aquela cruz para que a salvação fosse possível: “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hebreus 12:2), “e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.” (Colossenses 1:20), isso pode ser loucura: “porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (I Coríntios 1:18), mas foi assim que Deus quis salvar ao pecador: “visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” (I Coríntios 1:21).

domingo, 3 de maio de 2009

Sua crucificação 5

Décima sexta, haveria trevas na ocasião de Sua morte: “e sucederá que, naquele dia, diz o Senhor DEUS, farei que o sol se ponha ao meio dia, e a terra se entenebreça no dia claro.” (Amós 8:9), “e desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.” (Mateus 27:45); esta profecia, como as demais, se cumpriu literalmente, alguém pode dizer que a profecia menciona meio dia, 12:00, e o cumprimento se deu na hora sexta, o que deveria ser as 06:00, mas não é bem assim, pois segundo essa contagem de tempo, começa após a quarta vigília da noite, ou seja, após as 6:00, daí, a sexta hora mencionada é meio dia.

Décima sétima, o Senhor seria transpassado: “mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.” (Zacarias 12:10), “contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.” (João 19:34), para quê o soldado furou o lado dEle? Para que se cumprisse as Escrituras: “e outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.” (João 19:37).

Décima oitava, o coração do Senhor pararia, ou seja, Ele morreria: “como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.” (Salmos 22:14), “contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.” (João 19:34); respondendo a pergunta do parágrafo anterior o objetivo do soldado era verificar se, de fato, o Senhor já havia morrido, como saiu água a resposta foi sim.

E por que saiu água? A resposta é para demonstrar o ofício, a razão, da morte dEle, assim como a água serve para lavar com o sangue dEle somos lavados dos nossos pecados: “Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.” (I João 5:6), “e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,” (Apocalipse 1:5), “para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,” (Efésios 5:26), “O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.” (Tito 2:14).

E você já se banhou o sangue de Cristo? Para fazer isso é simples, para que não restem dúvidas: “quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” (Hebreus 9:14), “porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus 26:28), “em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;” (Colossenses 1:14).

A resposta é crer em Cristo como Único e Suficiente Salvador, pois Ele é a fonte que limpa: “naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém, para purificação do pecado e da imundícia.” (Zacarias 13:1), creia nEle agora mesmo: “e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.” (Lucas 24:47).

sábado, 2 de maio de 2009

Sua crucificação 4

Décima primeira, o Mestre bradaria: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?” (Salmos 22:1), “e perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46); naturalmente este brado foi para cumprir mais esta profecia.

Décima segunda, as cusparadas no Mestre: “as minhas costas ofereci aos que me feriam, e a minha face aos que me arrancavam os cabelos; não escondi a minha face dos que me afrontavam e me cuspiam.” (Isaías 50:6), “então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam,” (Mateus 26:67), “e alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.” (Marcos 14:65); o Senhor não oferecia resistência, observe as bofetadas, obviamente na face, as cusparadas e os ferimentos.

Décima terceira, os amigos do Senhor O veriam de longe: “os meus amigos e os meus companheiros estão ao longe da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância.” (Salmos 38:11), “e todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas.” (Lucas 23:49), “mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26:56), tanto fugir quanto ver o Mestre de longe eram as profecias se cumprindo.

Décima quarta, nenhum dos ossos do Senhor seria quebrado: “Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.” (Salmos 34:20), “foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas.” (João 19:32), “porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.” (João 19:36); esta profecia tem uma significação especial, pois o cordeiro pascal não poderia ter seus ossos quebrados: “numa casa se comerá; não levarás daquela carne fora da casa, nem dela quebrareis osso.” (Êxodo 12:46), Cristo é o Cordeiro: “e, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.” (João 1:36), a nossa páscoa: “alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Coríntios 5:7), portanto não podia ter os ossos quebrados.

Décima quinta, Ele seria sepultado no túmulo de um rico: “e puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.” (Isaías 53:9), “e, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado. E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, e o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.” (Mateus 27:57-60).

O Senhor é dono de tudo: “do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Salmos 24:1), o que inclui as riquezas: “minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos.” (Ageu 2:8), mas enquanto na Sua vida terrena foi pobre, nasceu numa manjedoura: “e deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” (Lucas 2:7), e não tinha casa: “e disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Lucas 9:58), mas foi enterrado em um túmulo de um rico, e Ele quer morar em seu coração, caro leitor.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sua crucificação 3

Sexta, o Senhor seria zombado quando na cruz, sobretudo da Sua filiação divina: “todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.” (Salmos 22:7,8), “salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.” (Mateus 27:42,43); eles tinham dificuldade de entender e crer que Aquele a Quem eles olhavam era o Filho de Deus, se indagavam se é o Filho de Deus porque não desce da cruz, ou porque Se deixou prender? Ou porque Deus não intervêm e O tira de lá? Esta dificuldade tem sido a de muitos, a explicação do porquê ser na cruz está e será melhor dada e detalhada.

Sétima, Ele seria olhado, encarado: “poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam.” (Salmos 22:17), “e o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.” (Lucas 23:35); eles pensavam que viam um show, uma exposição angustiante, estavam, mesmo sem imaginar, cumprindo as profecias.

Oitava, Suas vestes foram repartidas e sorteadas: “repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.” (Salmos 22:18), “e, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.” (Mateus 27:35), “tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas coisas.” (João 19:23,24); os soldados pensaram que não rasgaram as vestes por ser sem costura, ledo engano, apenas cumpriam as Escrituras.

Nona, o Mestre teria pés e mãos transpassados: “pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.” (Salmos 22:16), “e, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.” (João 20:20), “disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.” (João 20:25), “depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.” (João 20:27); o Senhor foi crucificado pelo ritual romano, onde se transpassava pés e mãos.

Décima, dariam ao Senhor vinagre e fel: “deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.” (Salmos 69:21), “deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.” (Mateus 27:34), “depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca.” (João 19:28); observou o motivo do Senhor dizer que estava com sede? Cumprir as profecias.