quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sua crucificação 2

Com a crucificação o Mestre cumpriu diversas profecias, vamos nos ocupar com tais profecias, comecemos com umas antes, pois no mesmo dia cumpriu-se várias profecias, vamos examinar algumas:

A primeira é o tipo de morte que Ele morreria, e o que iria sofrer, Ele mesmo predisse: “e eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer.” (João 12:32,33), “e o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará.” (Mateus 20:19), “bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” (Mateus 26:2), “então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.” (Mateus 27:26); os judeus não poderiam matar, pois agora só o império romano poderia fazer e a morte de cruz era típica romana, por isso que se socorreram a Pilatos, eles quiseram dar a morte mais dolorosa e indigna ao Senhor, mas estavam tão somente cumprindo profecias: “disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma. (Para que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer).” (João 18:31,32).

Segunda, o Mestre entregaria o espírito: “nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, SENHOR Deus da verdade.” (Salmos 31:5), “e Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.” (Mateus 27:50), “e, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” (Lucas 23:46), este fato é essencial para entender a crucificação e morte do Senhor, Ele mesmo, voluntariamente entregou a vida por nós, ou seja, ninguém O matou: “por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.” (João 10:17,18).

Terceira a companhia de dois ladrões na crucificação: “por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 53:12), “e crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda.” (Marcos 15:27), como haviam três crucificados todos que contavam contavam os três como transgressores, observe que a Palavra fala que Ele foi contado com os transgressores, jamais é dito que Ele foi transgressor, pois Ele jamais transgrediu a lei: “respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.” (Lucas 23:40,41).

A quarta ainda no mesmo verso de Isaías: “por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 53:12), “e dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.” (Lucas 23:34), o Mestre mesmo na cruz, sendo cravado, humilhado, pede pelos Seus agressores.

A quinta, ao verem o Mestre na cruz meneariam a cabeça: “e ainda lhes sou opróbrio; quando me contemplam, movem as cabeças.” (Salmos 109:25), “e os que passavam blasfemavam dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas,” (Marcos 15:29), eles balançavam a cabeço num gesto de desprezo, mas eles deveriam era desprezar o pecado e viver uma vida correta, com todo esse escárnio se cumpria mais uma profecia.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sua crucificação

A crucificação está narrada nos quatro evangelhos, temos uma boa visão no Salmo 22, ela está também descrita no livro de Isaias, o que é curioso a descrição é perfeitamente perfeita, parece que o profeta estava vendo o Senhor Jesus crucificado, devemos nos lembrar do detalhe que o livro de Isaías foi escrito mais de sete séculos antes da crucificação, a passagem está em (Isaías 52:13-53:12) e diz:

“eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens. Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão. Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.

E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 52:13-53:12).

Esta é a narrativa da crucificação mais de sete séculos antes, observe cada detalhe, naturalmente o Texto pega desde o julgamento até a ascensão do Senhor, perceba como esta narrativa é cheia de detalhes, por exemplo, o fato dEle ficar mudo, de ser contado com malfeitores, de interceder pelos transgressores, levar o pecado de muitos, receber em Si mesmo o castigo alheio. A exatidão bíblica é fantástica! Por isso analisaremos, nos próximo artigos, algumas profecias cumpridas em Cristo na crucificação, serão escolhidas algumas, pois são várias profecias!

terça-feira, 28 de abril de 2009

A cruz

A crucificação era a pior maneira de matar a pessoa, pois fazia com que o sofrimento perdurasse por bastante tempo, o condenado sentia sede, fome, dor, suplício que geralmente durava dias, quando eles queriam antecipar a morte eles quebravam as pernas do condenado, comumente também a vítima morria sufocada, era uma terrível maneira de matar, quem seria crucificado passava ainda por um ritual terrível, tinha de levar a cruz pelas principais ruas da cidade, era uma maneira de amedrontar os demais para que não cometesse crimes ou atos considerados dignos da morte de cruz, assim desestimulando, conseqüentemente era uma punição que envergonhava os que a recebiam, pois todos que viam alguém carregando uma cruz pensavam lá vai um morto.

Foi isto que o Mestre também ensinou: “então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;” (Mateus 16:24), tomar a cruz significa morrer para o mundo: “assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:11), “e os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” (Gálatas 5:24).

O Mestre já havia sofrido muito nas mãos dos líderes do povo e dos soldados, a tal ponto de não poder levar a cruz, daí: “e quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.” (Lucas 23:26), “e constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.” (Marcos 15:21). Várias são as lições que podemos tirar desde acontecimento, Simão era um transeunte por ali, talvez um curioso, que quisesse ver a crucificação, talvez ele nem quisesse participar daquele acontecimento, mas ele acabou se vendo perto do Senhor e mais do que isso constrangido a levar aquela cruz, isso nos mostra o qual a nossa vida pode ser surpreendente, ele jamais imaginou que levaria aquela cruz e de uma hora para outra lá estava ele.

Ao carregar aquele cruz ele sentiu o peso, o peso da vergonha do que era carregar uma cruz, pois quem o visse com aquela cruz iria imaginar que ele havia sido condenado e morreria crucificado, o peso material da cruz, pois ela pesava alguns quilos, ele com certeza aprendeu que ele não levou a cruz do Senhor Jesus, ele levou a dele mesmo, a cruz que ele deveria carregar sobre si, mas que o Senhor Jesus tomou no lugar dele.

Este fato foi marcante na vida de Simão e da família dele, a Bíblia diz que ele era pai de Rufo, que mais adiante dele e da mãe dele é dito: “saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha.” (Romanos 16:13), a família dele foi abençoada. Como visto, não se pode se manter indiferente quanto a cruz, o que você fará? Enquanto depender do homem será evitada, mas posso lhe antecipar que você também carregará uma cruz, ou a da condenação ou a da redenção, que seja a de Cristo: “mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14), “porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Romanos 1:16) e não há evangelho sem a cruz: “porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (I Coríntios 1:18).

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Barrabás

A multidão escolheu Barrabás e conseqüentemente a crucificação do Senhor Jesus, duas coisas não estão na Bíblia, mas penso ser justo presumir, a primeira, na multidão havia pessoas curadas pelo Senhor Jesus, pessoas que foram beneficiadas pelo ministério terreno dEle, como, por exemplo, as duas multiplicações de pães, como eles agora viam ao Senhor crucificado, na visão deles impotente de multiplicar mais pães ou operar mais algum milagre então eles não se importavam que Ele fosse crucificado, realmente a gratidão não é das maiores virtudes dos homens.

A segunda coisa é o diálogo entre Barrabás e o carcereiro, penso que o carcereiro falou a Barrabás que ele podia sair, que estava livre, me vejo Barrabás perguntando o porquê, já que ele era culpado do crime que era acusado, daí o carcereiro respondeu que Cristo morreu no lugar dele; exatamente é assim conosco, somos culpados da acusação que é sobre nós, a saber, de pecado, devemos, portanto, sermos condenados, mas não precisa ser assim, pois Cristo morreu em nosso lugar: “verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.” (Isaías 53:4-6).

Com a morte dEle não precisamos mais morrer: “e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (Efésios 5:2), “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pedro 2:24), “e bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.” (I João 3:5).

Aceite o sacrifício feito na cruz por você, creia no Supremo Senhor Jesus e seja salvo: “na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (João 6:47).

domingo, 26 de abril de 2009

O julgamento 6

O julgamento do Senhor, como dito antes, nada tinha a ver com justiça, pois o interesse e objetivo estavam claros condená-lO, este foi o propósito todo o tempo: “e dali a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam. Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo.” (Marcos 14:1,2), curiosamente eles queriam adiar o plano e matar ao Senhor após a páscoa, mas tem um relógio que não adianta, nem atrasa, é o relógio de Deus, os homens podem fazer o que quiser, mas no fim a vontade de Deus que se estabelece e ela era para a morte do Senhor ser na páscoa: “bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” (Mateus 26:2).

Diante do Sinédrio Ele foi maltratado ofendido: “eles me cercaram com palavras odiosas, e pelejaram contra mim sem causa. Em recompensa do meu amor são meus adversários; mas eu faço oração.” (Salmos 109:3,4), o que não poderia ser assim, eles até contrataram falsas testemunhas, pois agora se iniciava a atuação do poder das trevas: “tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.” (Lucas 22:53), como as testemunhas não foram eficazes eles obtiveram uma confissão de um crime criado, o Mestre ficou mudo, exceto quando perguntado se Ele era o filho de Deus.

Ele guardou silêncio para que se cumprisse as Escrituras, Ele justificou o motivo disso: “és tu o Cristo? Dize-no-lo. Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis; e também, se vos perguntar, não me respondereis, nem me soltareis. Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus.” (Lucas 22:67,68), ou seja, por mais que Ele fosse inocente e provasse a inocência isso não serviria de nada e também as obras dEle falam por Ele: “mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou.” (João 5:36).

Ante a Pilatos e Herodes a acusação foi de subversão da ordem, mas eles mesmos reconheceram que não havia o porquê punir ao Senhor, mesmo assim Pilatos O fez chicotear, ora nenhuma lei prevê punição a inocentes, mas o objetivo dele era claro dar uma satisfação ao povo, mesmo que isso fosse contra sua própria consciência, o mais importante era manter o poder, Pilatos mesmo tomara dezenas de decisões sem nunca consultar ao povo, agora ele consulta porque lhe é interessante politicamente para se manter no poder, ele não perguntou nada ao povo quando matou alguns adoradores: “e, naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.” (Lucas 13:1), mas se agora ele toma uma decisão contra o clamor popular ele correria seriamente o risco de ser destituído.

Ocorre que no relógio de Deus previa a morte do Senhor Jesus: “porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;” (I Pedro 3:18), o Seu caminho foi a cruz para que o nosso fosse o céu, creia nEle e seja salvo.

sábado, 25 de abril de 2009

O julgamento 5

Novamente o Senhor volta para ser julgado por Pilatos, que: “disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa. Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás. O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam. Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.” (Lucas 23:14-25).

Pilatos percebia claramente que o Senhor Jesus era inocente das acusações feitas, na verdade o Senhor é perfeito, imaculado, não havia falta alguma, certa vez Ele desafiou que apontassem pecados, erros ou falhas nEle: “quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?” (João 8 : 46), Pilatos percebeu que o motivo foi a inveja: “porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado.” (Marcos 15:10), por isso quis soltá-lO, mas foi persuadido a não soltá-lO: “desde então Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César.” (João 19:12).

Cesar era o imperador do império, pilados um simples governante, falaram para ele que se ele não mandasse crucificar ao Senhor ele não era amigo de Cesar, com medo de perder seu posto e possivelmente até ser morto ele entregou o Senhor a ser crucificado, mesmo querendo soltá-lO e percebendo que Ele era inocente, observe a pergunta: “disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.” (Mateus 27:22), qual a sua resposta? O que você tem feito?

Esta é uma pergunta incontornável, não há como fugir, se você crê nEle ou não o que você tem feito? Lhe direi o que fazer, primeiro creia nEle como seu Único e Suficiente Salvador, após crer, confie nEle de todo o seu coração e O sirva, seja um servo bom e fiel.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O julgamento 4

Agora o Mestre está diante de Herodes: “e Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal. E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro.” (Lucas 23:8-12).

A fama do Mestre já havia se espalhado e Herodes queria ver um sinal, um milagre, mas acabou frustrado, como o Mestre não iria fazer nenhum milagre para entreter Herodes ele O desprezou; observe a veemência na acusação ao Senhor, que Se manteve calado: “também os que buscam a minha vida me armam laços e os que procuram o meu mal falam coisas que danificam, e imaginam astúcias todo o dia. Mas eu, como surdo, não ouvia, e era como mudo, que não abre a boca. Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há reprovação.” (Salmos 38:12-14).

O verso 14 fala que Pilatos e Herodes, que estavam brigados, após o envio do Senhor fizeram as pazes, deixando claro que o objetivo, deste julgamento, não era em nada aplicar a justiça. Hoje muitos querem ter o Senhor para entretenimento, muito alarde se tem feito, muito comércio, e como tem sido você? Lembre-se sempre que cada um individualmente comparecerá ante ao tribunal de Cristo, inclusive os mesmos que O condenaram: “de maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Romanos 14:12).

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O julgamento 3

Logo pela manha eles intentaram achar um meio de matá-Lo: “e, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem; e maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.” (Mateus 27:1,2), “depois levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem, mas poderem comer a páscoa. Então Pilatos saiu fora e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem? Responderam, e disseram-lhe: Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos. Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma. (Para que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer).” (João 18:28-32).

Observe a acusação feita: “e, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei. E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem. Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui. Então Pilatos, ouvindo falar da Galiléia perguntou se aquele homem era galileu. E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.” (Lucas 23:1-7).

A acusação foi política, pois não havia motivo para matar ao Senhor Jesus, a acusação era que Cristo se dizia Rei, portanto concorria com Cesar e ensinava que não deveria pagar imposto, outra mentira, o Senhor havia ensinado que: “disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Lucas 20:25), compare com as acusações anteriores, elas são divergentes, daí Pilatos logo Lhe perguntou se Ele era Rei, Ele respondeu que sim, mas que o reino dEle não era deste mundo; como Pilatos viu que a situação se agravava ele fez o que mais lhe foi conveniente, deixou que Herodes resolvesse o problema e mandou o Senhor para ele.

Lembre-se disso o Senhor Jesus é: “a qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;” (I Timóteo 6:15), pois todo o joelho se dobrará diante dEle: “para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,” (Filipenses 2:10), o Senhor Jesus é Rei e é Senhor, todos se dobrarão ante a Ele, a diferença é o momento, aproveite e faça isso agora: “a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9).

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O julgamento 2

Após a audiência com Anás Ele foi enviado a Caifás e Sinédrio: “e Anás mandou-o, maniatado, ao sumo sacerdote Caifás.” (João 18:24), lá o Sinédrio estava reunido: “e os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.” (Mateus 26:57), o julgamento se deu da seguinte maneira:

“ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte; E não o achavam; apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, não o achavam. Mas, por fim chegaram duas testemunhas falsas, e disseram: Este disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias. E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia. Que vos parece? E eles, respondendo, disseram: É réu de morte. Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu?” (Mateus 26:59-68).

Esta foi a segunda audiência do Mestre e aconteceu também de madrugada como a anterior, a palavra julgamento presume justiça, o que passou longe de tal audiência, pois eles queriam condenar ao Senhor de qualquer jeito a ponto de conseguirem falsas testemunhas, que se auto-contradiziam, em um dos falsos testemunhos tem algo muito curioso e importante a se notar, disse a testemunha que o Senhor dissera: “Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias”, só que não foi isso o que Ele havia falado, observe: “Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.” (João 2:19), “mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.” (João 2:21,22).

Primeiro o Mestre não falou que Ele derrubaria o Templo, falou que o templo seria derrubado, a diferença é a vontade e o poder empregado, Ele não falou que Ele derrubaria e sim advertiu que o templo seria derrubado, em ocasião adiante é explicado o motivo do templo de Israel ser derrubado, observe também que Ele se referia ao Seu próprio corpo que seria ressuscitado e não à construção do templo de Israel.

Observe também que o Mestre guardava silêncio, isso para que cumprisse as profecias: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53:7), mas quando Lhe foi perguntado se Ele era o Filho de Deus Ele teve de responder para sanear qualquer dúvida, a resposta, naturalmente, foi sim, assim sendo creia em Cristo Jesus como seu Salvador e seja salvo: “quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:18).

terça-feira, 21 de abril de 2009

O julgamento

O julgamento de Cristo foi curioso, pois não havia o porquê condená-Lo, mas assim mesmo Ele foi condenado, Ele foi levado diante de Anás, depois a Caifás, o sumo sacerdote e o sinédrio, levado a Pilatos, depois a Herodes e por fim a Pilatos que ordenou Sua crucificação, durante as séries de audiências que teve o Senhor foi machucado, ferido, xingado, maltratado, escarnecido, e Ele passou por tudo isso por vontade própria, Ele sabia que Se quisesse não precisaria passar por tudo aquilo: “então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” (Mateus 26:52-54).

O julgamento do Mestre começou diante de Anás, que era sogro de Caifás, o sumo sacerdote daquele ano e personagem influente em Israel: “então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o maniataram. E conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano. Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo.” (João 18:12-14).

E a audiência foi da seguinte forma: “e o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto. Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito. E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote? Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres? E Anás mandou-o, maniatado, ao sumo sacerdote Caifás.” (João 18:19-24).

A resposta dada pelo Mestre, como sempre, foi sábia, pois não havia o que perguntar a Ele, Ele publicamente realizou milagres, pregou a Palavra tanto à multidões como um número pequeno de pessoas, bem como individualmente também, Anás conhecia bem os ensinamentos do Senhor, ele apenas não cria neles, mas os conhecia muito bem, o objetivo de Anás era o mesmo do seu genro, que tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo, naturalmente este mencionado homem a ser morto era o Senhor.

Eles sem ter a plena noção do que falava ensinava um dos motivos da morte do Senhor Jesus Cristo, ou seja, morrer em meu lugar para que eu não precise morrer, morrer em seu lugar para que você não precise morrer: “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pedro 2:24), aceite a substituição do Senhor, creia nEle e seja salvo.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A negação 3

Como falado após a queda do crente o próprio Senhor o levanta, quando Pedro negou ao Senhor Jesus, o Mestre estava em julgamento, já sofrendo ataques dos presentes, Ele foi esbofeteado, cuspido, xingado, nesta ocasião em que Pedro estava de longe se esquentando naquela fria noite, naturalmente é um peso muito grande para qualquer um ter sobre si a cena de ter negado ao Mestre, então o que o Senhor fez? Ele reabilitou Pedro, logo após a ressurreição Ele conversou com Pedro:

“e já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos. E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras. E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.” (João 21:15-19).

Como se pode observar a quantidade de perguntas equivalem as das negações, e a pergunta é, tu me ama? Que pergunta dura! Você ama ao Senhor? Mais que os outros amam? Amar ao Senhor é dever de cada um de nós! Alguém pode se perguntar como é que amamos ao Senhor? A resposta é: “se me amais, guardai os meus mandamentos.” (João 14:15), “aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (João 14:21), “e nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos.” (I João 2:3), “aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.” (I João 2:4).

Nós devemos amá-lO, e Ele deu o exemplo, Ele nos amou primeiro: “nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” (I João 4:19), provou o Seu amor morrendo por nós: “mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8), e você, ama ao Senhor? Observe o diálogo: “e respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta e, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.” (Lucas 7:40-43).

Caso você ainda não seja um salvo, em outras palavras, não tenha ainda crido no Senhor Jesus como seu Salvador pessoal, se arrependa confesse a Ele seus pecados: “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (I João 1:9), pois Ele pode perdoar nossos pecados, assim você O amará mais, se você já é salvo, de igual modo confesse os pecados, e permaneça vivendo na dependência do Mestre. A pergunta ainda ressoa, você ama ao Senhor?

domingo, 19 de abril de 2009

A negação 2

Com a negação Pedro afundou-se em um buraco terrível, na última vez ele foi reconhecido pela fala: “e, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.” (Mateus 26:73), afinal ele não era um dos soldados: “e, passada quase uma hora, um outro afirmava, dizendo: Também este verdadeiramente estava com ele, pois também é galileu.” (Lucas 22:59), isso tem muito a nos ensinar, por mais que o crente viva em pecado, por mais baixo que ele vá, tem algo que ele faz, ou que não faz, que o diferencia dos demais, o diferencial dele é: “qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” (I João 3:9).

É justamente esta semente, a Palavra de Deus: “sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.” (I Pedro 1:23), que o faz voltar e se arrepender do mal; voltando Pedro estava num grande buraco e ele sozinho não poderia sair de lá, ai vem a intervenção do Senhor: “tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.” (Salmos 40:2), no caso de Pedro a Bíblia diz: “e, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes.” (Lucas 22:61), imagine como Pedro se sentia naquele momento em olhar para o Senhor, e se fosse você no lugar do Senhor o que faria?

O olhar do Mestre não foi o de condenação, pelo contrário, Ele estava re-estabelecendo a Pedro, foi um olhar amoroso, de misericórdia, de compaixão, foi um olhar que ajudou e Pedro se lembrar da Palavra do Senhor, a conseqüência disso foi: “e, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.” (Lucas 22:62), aquele foi um momento difícil, mas um momento de recuperação, o Mestre reergueu a Pedro, e Pedro foi grande o suficiente para se arrepender: “porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.” (Provérbios 24:16), o justo levanta todas as vezes que cai, pois é o Senhor que o levanta: “quando eu disse: O meu pé vacila; a tua benignidade, SENHOR, me susteve.” (Salmos 94:18), “ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão.” (Salmos 37:24).

Pedro se arrependeu e posteriormente ele foi conhecido como um dos que andaram com o Senhor Jesus: “então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” (Atos 4:13), provavelmente ele nunca mais negou ao Senhor, o que devemos ter como lição para cada um de nós crentes é que mesmo que neguemos a Cristo com nossas vidas, a ponto de estarmos num buraco, Ele pode nos tirar de lá e nos dar uma nova vida.

E você tem negado ao Senhor? Caso sim faça igual a Pedro com a ajuda do Senhor e pela Sua Palavra volte ao caminho de antes e seja uma benção testemunhando o nome do Senhor.

sábado, 18 de abril de 2009

A negação

Da debandada uma ficou famosa, foi a negação de Pedro, o que ele negou foi conhecer, ser conhecido e andar com o Senhor Jesus, alguém pode se indagar como isso pôde ser assim, tanto a debandada dos demais, como a negação de Pedro, visto que eles andaram com o Senhor, que tanto bem fez a eles? Realmente esta é uma questão para cada um chamar para si e responder, você tem negado ao Senhor?

A negação de Pedro pode ser analisada pelas circunstâncias que o fizeram sucumbir, analise-as, pois elas ocorrem hoje também e pode ser para cada um de nós; primeiro ele seguia de longe, ele não quis se identificar com o Senhor a ponto de se aproximar dEle, ele O seguiu de longe, este tem sido alguns discípulos até hoje querem seguir ao Senhor Jesus, mas de longe, justamente para não ser conhecido como um dos seguidores de Cristo, são os servos ou agentes secretos do Mestre, enquanto o correto é estar perto dEle: “a minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta” (Salmos 63:8), “todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita.” (Salmos 73:23)
“quando eu disse: O meu pé vacila; a tua benignidade, SENHOR, me susteve.” (Salmos 94:18).

Segundo ele se juntou com os demais soldados: “e, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles.” (Lucas 22:55), naturalmente estava frio: “ora, estavam ali os servos e os servidores, que tinham feito brasas, e se aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também.” (João 18:18), daí ele também quis se esquentar, a pergunta é o que faziam os soldados romanos? Com certeza estavam contando piadas, zombando da prisão do Senhor Jesus, pois essa era a praxe deles, até o momento deles serem solicitados pelas autoridades.

Pedro esqueceu que: “bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1:1), “não entres pela vereda dos ímpios, nem andes no caminho dos maus. Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo. Pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono se não fizerem alguém tropeçar.” (Provérbios 4:14-16), com isso ele se expor as tentações, Deus provê escape das tentações: “não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” (I Coríntios 10:13), mas como ele mesmo se colocou em condição de alvo fácil de todos os presentes ele resistir seria muito mais difícil.

Ocorre que também ele quis se separar de Cristo, ao menos momentaneamente, como se isso fosse possível: “porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:38,39), com o afastamento ele se ajuntava ao outro grupo, pois: “quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Lucas 11:23).

Nesse contexto ele sucumbiu diante das investidas dos inimigos e negou conhecer e ser um dos que seguem ao Senhor Jesus; no próximo artigo vamos continuar analisando a negação de Pedro, o que devemos aprender aqui é nada, absolutamente nada poderá nos afastar de Cristo, Ele estará sempre perto, mas nós podemos segui-lO de longe, sem querer identificação com Ele, fazendo isso seremos presas fáceis: “sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;” (I Pedro 5:8).

Para melhor servi-lO devemos estar sempre perto, nos ajuntarmos a Ele, pois afastar-se dEle significa ser amigo do mundo: “adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4:4), conseqüentemente abandonando as práticas e companhias, conselhos mundanos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A debandada

Em Sua vida terrena o Senhor Jesus cumpriu diversas profecias, naquela ocasião, próximo de se consumar a traição outra se cumpria, pois: “e, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.” (Mateus 26:47), naquela mesma noite o Senhor dissera aos discípulos: “então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia.” (Mateus 26:31,32).

A profecia cumprida era a: “ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos. Fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão sobre os pequenos.” (Zacarias 13:7), quando o Senhor falou que eles O deixariam eles disseram que não fariam isso, mas foi exatamente o que aconteceu: “mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26:56), os discípulos se foram.

Curioso nesta passagem o seguinte verso: “mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia.” (Mateus 26:32), deixa claro que o Senhor sabia perfeitamente como se desenrolaria os fatos, Ele até garantiu que após Sua ressurreição iria à frente dos discípulos e notadamente até lá restaurar um por um, como o Senhor é bom!

Vale notar também que Cristo não quer que ninguém O siga por dever, obrigação, ou qualquer sentimento correlato, nem para ser engrandecido, ou enriquecido, até porque Ele já perguntou: “então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?” (João 6:67), qual a resposta que você o dará? Que seja a mesma dada pelos discípulos: “respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.” (João 6:68,69).

Na ocasião anterior o Senhor havia multiplicado os pães e peixes para a multidão, que novamente O viu e Ele falou: “Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.” (João 6:26,27), daí Ele explicou a salvação: “porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:40), por isso: “desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.” (João 6:66).

E você também O abandonará? Ou melhor você já creu nEle como seu Salvador pessoal? Ele diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne,” (João 6:51), creia nEle e seja salvo e siga-O: “e quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.” (Mateus 10:38).

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A traição

Com a páscoa veio o ressurreição do Senhor Jesus, antes dEle ser morto houveram fatos que devemos considerar o primeiro é a traição, durante Sua vida terrena o Mestre falou que um dos Seus discípulos O trairia, entenda a palavra traição aqui, pois quando um de nós é traído é porque púnhamos confiança em alguém que aleivosamente nos engana, não foi assim com o Senhor Jesus, pois Ele sabia muito bem que Judas o trairia, ou seja, O entregaria às autoridades para julgamento: “porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.” (João 13:11), nesta ocasião o Mestre dava mais uma lição de humildade ao lavar os pés dos discípulos: “vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (João 13:13-15).

Mais adiante, no mesmo capítulo, a Bíblia relata: “tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair. Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava. Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus. Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é? Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão. E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa. E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto. Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres.” (João 13:21-29).

Fica claro que o Supremo sabia quem iria traí-lO, esta passagem deve nos fazer lembrar algo, os discípulos perguntaram quem iria O trair e o Senhor respondeu, mas eles não entenderam, será que temos prestado atenção no que Ele diz? Se atente a isso; a traição foi para que se cumpre-se: “até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.” (Salmos 41:9).

O sinal combinado da traição foi um beijo: “e Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?” (Lucas 22:48), curiosamente este artifício já fora usada nas Escrituras: “e disse Joabe a Amasa: Vai bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar. E Amasa não se resguardou da espada que estava na mão de Joabe, de sorte que este o feriu com ela na quinta costela, e lhe derramou por terra as entranhas, e não o feriu segunda vez, e morreu; então Joabe e Abisai, seu irmão, foram atrás de Seba, filho de Bicri.” (II Samuel 20:9,10), mostrando que o inimigo normalmente usa as mesmas armas, atente-se a isso.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vigilância

O que é curioso que na noite que seria entregue às autoridades Cristo manteve um hábito, novamente dando um exemplo para cada um de nós, pois, de fato, Ele é o nosso exemplo: “porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” (I Pedro 2:21), então alguém pode se perguntar o que Ele fez naqueles momentos? A resposta é Ele orou não só dessa vez, mas como passou a vida em oração!

Diz a Palavra: “então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai.” (Mateus 26:36-46).

Temos o Senhor como nosso exemplo, Ele orava muito e muitas vezes, como tem sido a sua vida de oração crente? A Bíblia incentiva a oração e a confiança em Deus: “confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.” (Isaías 26:4), além de orar a Ele: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (I Pedro 5:7), “lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado.” (Salmos 55:22), “em qualquer tempo em que eu temer, confiarei em ti. Em Deus louvarei a sua palavra, em Deus pus a minha confiança; não temerei o que me possa fazer a carne.” (Salmos 56:3,4).

E continua: “ão estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.” (Filipenses 4:6), “o SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.” (Salmos 18:2), “a nossa alma espera no SENHOR; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo.” (Salmos 33:20).

terça-feira, 14 de abril de 2009

A páscoa


A páscoa, igualmente como a ‘pessach’, nada tem a ver com chocolates ou apelos do comércio, ultrapassa a isso, os cristãos comemoram páscoa, pois foi em um domingo, na época da ‘pessach’ que o Senhor Jesus ressuscitou, por isso a passagem que temos acesso agora não é para Canaã e sim para uma nova vida: “de sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” (Romanos 6:4), com Cristo, nossa páscoa: “alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (I Coríntios 5:7).

Do mesmo jeito que a ‘pessach’ marcava uma nova época na vida dos israelitas crer em Cristo como Salvador também marca, antes disso o homem está morto: “e vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,” (Efésios 2:1), “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),” (Efésios 2:5), por isso o Mestre falou: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João 3:3), de modo que a vida anterior a fé em Cristo não é contada, pois equivale a morte: “assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (II Coríntios 5:17).

O Senhor Jesus é o Cordeiro de Deus: “no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29), sem mácula: “mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (I Pedro 1:19), Ele também é o Pão da vida: “e Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (João 6:35), do mesmo jeito que o pão tinha de ser ázimo, isto é, sem fermento, que na Bíblia representa o símbolo do pecado, assim é o Senhor Jesus, sem pecado: “porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15).

E no domingo Ele ressurgiu, fato este a ser tratado no próximo artigo, conseqüentemente comemoramos a páscoa como a ressurreição do Senhor Jesus, pois a ressurreição dEle temos a firme garantia que o sacrifício foi aceito por Deus, por isso podemos ser salvos, por Ele: “o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” (Romanos 4 : 25), creia nEle e seja justificado diante de Deus, em outras palavras, salvo: “aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (João 3:36).

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pessach

Antes da morte dos primogênitos, a décima segunda praga, os israelitas receberam o mandamento para a celebração de uma festa, a ‘pessach’, ou seja, páscoa, que significa passagem, pois eles saíam do domínio egípcio e estavam de passagem para a terra prometida, Canaã, o estabelecimento da páscoa está ligado com a saída deles do Egito e ida à Canaã e não com ovos de chocolate.

Diz a Palavra: “este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão” (Êxodo 12:2-8).

Várias são as lições apreendidas com o Texto Sagrado, pois o mês da ‘pessach’ deveria ser o primeiro mês, mostrando que a vida dos israelitas passaria a ser contada deste acontecimento, até o ano civil foi modificado, isso tem grande significação para a vida cristã, que será abordada no próximo artigo; na ‘pessach’ há o sacrifício de um animal, o cordeiro, este necessariamente tinha de ser sem mácula, sem mancha, ou seja, intacto, perfeito, este cordeiro ia ao fogo e a carne dele comida pelos israelitas com pães ázimos, ou seja, sem fermento e com ervas amargosas, era para ser comido com pressa, já que eles estavam de partida: “assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR.” (Êxodo 12:11).

O pão ázimo era requerido, pois o significado bíblico para fermento é o pecado, o pão, por isso, deveria ser sem fermento, as ervas amargosas servia para lembrar ao povo a amargura da escravidão passada por eles e pelos antecedentes, escravidão egípcia que durou mais de quatro séculos, ainda há algo a se atentar enquanto os egípcios estavam para ter seus primogênitos mortos, assim receber a praga, os israelitas estavam livres, alegres e pronto para celebrarem a festa; todos elementos falados apenas mostram o Cordeiro que seria imolado e de uma vez por todas: "Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção." (Hebreus 9 : 12).

Esta festa é para ser sempre comemorada: “e este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Êxodo 12:14). Entendendo a páscoa você agora deve se perguntar e de onde vem os ovos de chocolates? Vem de outros lugares, mas não da Bíblia, como confraternização é muito bom estar com os parentes e amigos, mas a páscoa judaica representa o fim da escravidão egípcia e a ida para gozar da terra prometida.

E quando será a sua páscoa? O Mestre promete moradas a você também: “na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (João 14:2), esta promessa é para os que crêem nEle como Salvador pessoal, diz o verso anterior: “não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.” (João 14:1), creia nEle agora para ter acesso as mansões prometidas.

domingo, 12 de abril de 2009

Egito, o mundo

Como falado inicialmente o Egito simboliza o mundo, faraó o inimigo, e Israel o pecador, já Moisés o libertador, que é Cristo o Senhor; a ordem de Deus foi da tirada dos israelitas do Egito: “e depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Mas Faraó disse: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel.” (Êxodo 5:1,2).

Após algumas pragas, as três primeiras, faraó falou: “então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra.” (Êxodo 8:25), faraó não se oporia a tal culto dos israelitas, do mesmo jeito que o inimigo não se opõe ao pecador que eventualmente faça um culto a Deus, mas Moisés respondeu: “e Moisés disse: Não convém que façamos assim, porque sacrificaríamos ao SENHOR nosso Deus a abominação dos egípcios; eis que se sacrificássemos a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejariam eles?” (Êxodo 8:26).

A resposta de Moisés é a seguinte, no Egito o touro era animal sagrado, eles adoravam ao deus ápis e um sacrifício de animais lá só aumentaria a inimizade, a lição que fica é que no mundo não há como servir a Deus sem animosidade. Outra proposta feita: “então disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao SENHOR vosso Deus no deserto; somente que, indo, não vades longe; orai também por mim.” (Êxodo 8:27), o adversário permite que a pessoa saia do mundo, mas não por muito tempo, poucos acessos de espiritualidade, nada mais.

A terceira permissão foi a de só os homens irem: “então ele lhes disse: Seja o SENHOR assim convosco, como eu vos deixarei ir a vós e a vossos filhos; olhai que há mal diante da vossa face. Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao SENHOR; pois isso é o que pedistes. E os expulsaram da presença de Faraó” (Êxodo 10:7-11), a idéia é que se os homens fossem, mas deixassem para trás seus entes queridos eles voltariam para trás, afim de buscá-los: “quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” (Mateus 10:37), também se trata de alguns idosos, outra falácia proposta é que servir a Deus é coisa de velho, pois o jovem precisa gozar das coisas do Egito (mundo).

Como também não foi aceito houve a terceira proposta: “então Faraó chamou a Moisés, e disse: Ide, servi ao SENHOR; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças.” (Êxodo 10:24), ele sabia que nós humanos somos apegados aos bem materiais, saindo do Egito com os bens deles lá eles voltariam para reaver os bens, o Senhor ensina o inverso: “mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” (Mateus 6:20), “e haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; e o temor do SENHOR será o seu tesouro.” (Isaías 33:6), por isso a esperança não nas riquezas: “manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;” (I Timóteo 6:17).

Por isso o crente precisa: “tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.” (Hebreus 11:26), considerar todas as coisas mundanas como escória: “e, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo,” (Filipenses 3:8).

O que espera? Saia do mundo, siga a Cristo embora exista a perseguição: “e também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” (II Timóteo 3:12), crer nEle garante a vida eterna: “na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24).

sábado, 11 de abril de 2009

A morte dos primogênitos

A derradeira praga foi: “disse mais Moisés: Assim o SENHOR tem dito: À meia noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre o seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais. E haverá grande clamor em toda a terra do Egito, como nunca houve semelhante e nunca haverá;” (Êxodo 10:21-23).

De fato morreram os primogênitos como fora predito, dessa vez não foi contra nenhum deus egípcio, se bem que haviam cultos onde se matavam o primogênitos para o culto, devemos lembrar que o mesmo Egito mandou matar os filhos meninos dos israelitas: “então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.” (Êxodo 1:22). Novamente foi feita a distinção, desta vez um extremamente importante.

A distinção foi assim: “falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.” (Êxodo 12:3-7).

Como visto era necessário pôr o sangue do cordeiro na porta de casa: “e eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito” (Êxodo 12:12,13).

Observamos três coisas o cordeiro, o sangue e a aplicação do sangue livra da ira de Deus, essa foi uma vívida representação do Cordeiro e do Seu sangue e da aplicação do sangue, a Bíblia claramente ensina que Cristo é o Cordeiro de Deus: “no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29), “e, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.” (João 1:36), portanto Ele morreu em nosso lugar e o sangue dEle, ao ouvir João Batista falar isso todos os judeus entenderam claramente que o Senhor Jesus morreria para que nós não precisássemos morrer.

Com a morte dEle naturalmente se tem sangue: “mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (I Pedro 1:19), “pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse.” (Hebreus 11:28), “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.” (I Pedro 1:2), “em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;” (Colossenses 1:14), mas de nada adianta saber que Ele morreu em seu lugar e que o sangue dEle está disponível se você não aplicar este sangue a você.

Resta este aspecto, a aplicação do sangue para você ser salvo da ira de Deus: “e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.” (I Tessalonicenses 1:10), “em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,” (Efésios 1:7), para a aplicação basta crer no Senhor e seja salvo, faça uso do sangue de Cristo que purifica de todo pecado.


sexta-feira, 10 de abril de 2009

As trevas

A penúltima praga demonstrava a vida espiritual dos egípcios: “então disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se apalpem. E Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias. Não viu um ao outro, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas habitações.” (Êxodo 10:21-23).

No Egito haviam várias divindades, inclusive o próprio faraó era uma delas, ele acreditava ser filho do sol, que também era um deus, o deus ra, então o sol, adorado como um deus não brilhou sobre eles por três dias, evidenciando um poder muito maior, o do Criador, Ele é Quem deve ser adorado, engrandecido, não as criaturas: “pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” (Romanos 1:25).

Nesta ocasião faraó faz a proposta: “então Faraó chamou a Moisés, e disse: Ide, servi ao SENHOR; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças” (Êxodo 10:24), ele queria que ficasse o patrimônio dos israelitas, mas nós devemos adorar a Deus com nossos bens também.

As trevas sobre a terra deveria fazer com que todos eles se arrependessem: “porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” (Romanos 1:18) e voltassem para o Único e Verdadeiro Deus: “porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro,” (I Tessalonicenses 1:9).

Faça você o mesmo, volte-se para Deus: “chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.” (Tiago 4:8), confiai no Senhor Jesus e seja salvo: “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:15).

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Os gafanhotos

A antepenúltima: “então disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre a terra do Egito para que os gafanhotos venham sobre a terra do Egito, e comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a saraiva. Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o SENHOR trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; e aconteceu que pela manhã o vento oriental trouxe os gafanhotos. E vieram os gafanhotos sobre toda a terra do Egito, e assentaram-se sobre todos os termos do Egito; tão numerosos foram que, antes destes nunca houve tantos, nem depois deles haverá. Porque cobriram a face de toda a terra, de modo que a terra se escureceu; e comeram toda a erva da terra, e todo o fruto das árvores, que deixara a saraiva; e não ficou verde algum nas árvores, nem na erva do campo, em toda a terra do Egito.” (Êxodo 10:12-15).

Esta praga foi contra o inseto sagrado egípcio, eles comeram exatamente o que a saraiva deixou por isso veio esta oitava praga contra mais um dos deuses; antes de mandar esta praga como em quase todas veio um aviso antes, após o aviso que viria a praga dos gafanhotos, faraó fez a seguinte pergunta: “então Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao SENHOR vosso Deus. Quais são os que hão de ir? E Moisés disse: Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos; com os nossos filhos, e com as nossas filhas, com as nossas ovelhas, e com os nossos bois havemos de ir; porque temos de celebrar uma festa ao SENHOR.” (Êxodo 10:8,9).

Esta é uma lição para nós o jeito de adorar a Deus com nossas famílias, jovens velhos, esposas, bens, com essa disposição que devemos adorar a Deus, com tudo o que temos, com tudo o que somos, entregar tudo a Ele, tem sido essa a sua disposição?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A saraiva

A sétima praga: “então disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e haverá saraiva em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre o gado, e sobre toda a erva do campo, na terra do Egito. E Moisés estendeu a sua vara para o céu, e o SENHOR deu trovões e saraiva, e fogo corria pela terra; e o SENHOR fez chover saraiva sobre a terra do Egito. E havia saraiva, e fogo misturado entre a saraiva, tão grave, qual nunca houve em toda a terra do Egito desde que veio a ser uma nação. E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, desde os homens até aos animais; também a saraiva feriu toda a erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gósen, onde estavam os filhos de Israel, não havia saraiva.” (Êxodo 9:22-26).

O deus mostrado impotente para salvar foi o deus shu, venerado pelos egípcios; faraó reconheceu que shu nada podia fazer: “então Faraó mandou chamar a Moisés e a Arão, e disse-lhes: Esta vez pequei; o SENHOR é justo, mas eu e o meu povo ímpios. Orai ao SENHOR (pois que basta) para que não haja mais trovões de Deus nem saraiva; e eu vos deixarei ir, e não ficareis mais aqui. Então lhe disse Moisés: Em saindo da cidade estenderei minhas mãos ao SENHOR; os trovões cessarão, e não haverá mais saraiva; para que saibas que a terra é do SENHOR.” (Êxodo 9:27-29).

Muitos hoje trilham pelo mesmo caminho embora veja que o Senhor é o Senhor não vai até Ele, prefere meios, subterfúgios, apresentar desculpas, isso para não ter de abandonar as práticas tenebrosas: “porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.” (João 3:20), talvez seja este o seu caso, se for confesse a Deus seus pecados: “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (I João 1:9) e abandone-o: “produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;” (Mateus 3:8), simultaneamente entregue a sua vida ao Senhor Jesus, creia nEle e seja salvo: “a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9).

terça-feira, 7 de abril de 2009

As úlceras

A sexta praga: “então disse o SENHOR a Moisés e a Arão: Tomai vossas mãos cheias de cinza do forno, e Moisés a espalhe para o céu diante dos olhos de Faraó; e tornar-se-á em pó miúdo sobre toda a terra do Egito, e se tornará em sarna, que arrebente em úlceras, nos homens e no gado, por toda a terra do Egito. E eles tomaram a cinza do forno, e puseram-se diante de Faraó, e Moisés a espalhou para o céu; e tornou-se em sarna, que arrebentava em úlceras nos homens e no gado; de maneira que os magos não podiam parar diante de Moisés, por causa da sarna; porque havia sarna nos magos, e em todos os egípcios” (Êxodo 9:8-11).

Esta praga foi contra duas divindades egípcias, os deuses sutec e tifon, a quem eram oferecidas vítimas, cujas cinzas eram espalhadas ao vento, por isso que foi feito da mesma maneira, para deixar claro que não existe divindade além do Senhor, isso é repetido diversas vezes na Bíblia

Numa delas a Palavra diz: “deixa-te estar com os teus encantamentos, e com a multidão das tuas feitiçarias, em que trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito, ou se porventura te podes fortalecer. Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplavam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti. Eis que serão como a pragana, o fogo os queimará; não poderão salvar a sua vida do poder das chamas; não haverá brasas, para se aquentar, nem fogo para se assentar junto dele.” (Isaías 47:12-14)

Este mesmo Deus é Quem julgará a tudo e todos: “de maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Romanos 14:12), “e vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Apocalipse 20:12); você agora está advertido do que virá, o julgamento será por Cristo: “no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.” (Romanos 2:16), creia nEle e seja salvo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A peste

A quinta praga: “eis que a mão do SENHOR será sobre teu gado, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois, e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima. E o SENHOR fará separação entre o gado dos israelitas e o gado dos egípcios, para que nada morra de tudo o que for dos filhos de Israel. E o SENHOR assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã fará o SENHOR esta coisa na terra. E o SENHOR fez isso no dia seguinte, e todo o gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenhum. E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o povo.” (Êxodo 9:3-7).

Esta praga, como visto na narrativa, era sobre os animais, era contra a divindade egípcia, que era um touro sagrado, ápis; a Bíblia insiste contra a idolatria: “todo o homem é embrutecido no seu conhecimento; envergonha-se todo o fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida é mentira, e nelas não há espírito.” (Jeremias 10:14), “então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque tapou os olhos para que não vejam, e os seus corações para que não entendam.” (Isaías 44:17,18).

O que se há de observar nesta praga, como nas outras, a distinção feita por Deus entre o povo dEle e os demais, o gado de Israel manteve-se ileso, alguns se indagam: “vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos?” (Malaquias 3:14), mas: “então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.” (Malaquias 3:18), a grande diferença é a presença do Senhor: “porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo,” (Atos 27:23).

A presença do Senhor é fantástica: “porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.” (Isaías 57:15), Ele faz morada: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.” (João 14:23), por isso faça a obra de Deus: “Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” (João 6:29).

domingo, 5 de abril de 2009

As moscas

A quarta praga: “disse mais o SENHOR a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo e põe-te diante de Faraó; eis que ele sairá às águas; e dize-lhe: Assim diz o SENHOR: Deixa ir o meu povo, para que me sirva. Porque se não deixares ir o meu povo, eis que enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e às tuas casas; e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, e também a terra em que eles estiverem. E naquele dia eu separarei a terra de Gósen, em que meu povo habita, que nela não haja enxames de moscas, para que saibas que eu sou o SENHOR no meio desta terra. E porei separação entre o meu povo e o teu povo; amanhã se fará este sinal. E o SENHOR fez assim; e vieram grandes enxames de moscas à casa de Faraó e às casas dos seus servos, e sobre toda a terra do Egito; a terra foi corrompida destes enxames.” (Êxodo 8:21-24).

Agora o Senhor mostra que mais um dos deuses dos egípcios nada é e nada, portanto pode fazer: “congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.” (Isaías 45:20), “tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses. Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.” (Isaías 42: 17,18).

O deus afrontado foi o atmosférico shu, filho de ra, o deus sol, o que chama atenção aqui é o fato de faraó ir novamente pela manhã ao rio Nilo, costume que sempre teve e onde já havia conversado com Moisés, para lá o Senhor havia mandado Moisés ir: “vai pela manhã a Faraó; eis que ele sairá às águas; põe-te em frente dele na beira do rio, e tomarás em tua mão a vara que se tornou em cobra.” (Êxodo 7:15), a pergunta que fica é o que faria faraó ali à beira do rio? Possivelmente tomando ar fresco, mas o mais provável foi adorando ao deus rio Nilo; como ele pode adorar ao Nilo após a primeira praga?

A primeira praga foi a transformação da água em sangue deixando claro para os egípcios que o Único e existente Deus é o SENHOR, mas ele ainda assim, apesar de ver seu deus impotente continua a adorá-lo, isso quer dizer algo a você caro leitor?

A outra coisa a ser abordada aqui é a proposta de faraó que assim falou: “então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra.” (Êxodo 8:25), esta é a mesma proposta que o mundo faz ao pecador, fique como está, no máximo vai até ali, adore a Deus e volte a vida que você sempre teve, uma vida eivada de pecados, mas: “como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha?” (Salmos 137:4), como se pode adorar a Deus sem ser do jeito que Ele quer? Como não abandonar o mundo?

O Senhor estabeleceu bem claro na Bíblia que: “não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” (I João 2:15), “adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4:4), “porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1:10).

Venha para Cristo de uma vez por todas, tanto receba-O como Único Salvador da sua vida: “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;” (Tito 2:13), se já o fez então permita o senhorio dEle e viva uma vida que agrade a Ele: “rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12:1).

sábado, 4 de abril de 2009

Os piolhos

A terceira foi piolho: “disse mais o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua vara, e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito. E fizeram assim; e Arão estendeu a sua mão com a sua vara, e feriu o pó da terra, e havia muitos piolhos nos homens e no gado; todo o pó da terra se tornou em piolhos em toda a terra do Egito. E os magos fizeram também assim com os seus encantamentos para produzir piolhos, mas não puderam; e havia piolhos nos homens e no gado.” (Êxodo 8:16-18).

Os egípcios possuíam vários deuses, inclusive na terra, esta praga foi contra tais deuses, especialmente o chamado deus da terra, seb, e os sacerdotes, os quais não poderiam efetuar os seus serviços por causa da coceira; o pó da terra que era motivo de culto, agora é motivo de insatisfação, pois eles se tornaram piolhos e naturalmente estavam sobre homens e animais.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

As rãs

A segunda praga foi: “e o rio criará rãs, que subirão e virão à tua casa, e ao teu dormitório, e sobre a tua cama, e as casas dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos teus fornos, e às tuas amassadeiras. E as rãs subirão sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre todos os teus servos. Disse mais o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com tua vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre os tanques, e faze subir rãs sobre a terra do Egito. E Arão estendeu a sua mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs, e cobriram a terra do Egito.” (Êxodo 8:3-6).

As rãs naturalmente eram adoradas no Egito elas apareciam regularmente na metade de dezembro, quando as águas do rio Nilo baixavam, e eram um símbolo da fertilidade, agora as criaturas sagradas, a eles, se abundaram te tal maneira que eles tiveram pavor desse ídolo, com já foi falado as pragas foram para destronar cada ídolo do povo egípcio.

Na ocasião desta praga faraó deu uma das piores respostas possíveis e imagináveis, antes, só para recordar havia rã em todo lugar, se o homem ia comer havia rã nas panelas e pratos, ia ao banheiro e tinha a companhia de rãs, ia dormir as rãs a acompanhavam, iam ao trabalho e novamente lá estavam as rãs, daí o faraó pediu a Moisés que retirasse as rãs deles, Moisés perguntou: “e disse Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que hei de rogar por ti, e pelos teus servos, e por teu povo, para tirar as rãs de ti, e das tuas casas, e fiquem somente no rio?” (Êxodo 8:9).

Como falei, faraó deu uma péssima resposta: “e ele disse: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme à tua palavra, para que saibas que ninguém há como o SENHOR nosso Deus.” (Êxodo 8:10), ora diante da situação de viver no meio das rãs ele não quis ser liberto lodo, de imediato, ele quiser liberto amanhã, curiosamente é o que muitos tem falado para o evangelho, as pessoas não tem tido o desejo de abandonar os seus pecados, só que o evangelho não conhece o dia de amanhã, o chamado é para hoje.

A Bíblia diz que o dia a ser feito algo é hoje: “enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação.” (Hebreus 3:15), se este é o seu caso, se hoje sentiu o Espírito lhe falar creia em Cristo hoje, pois Cristo bate ao seu coração: “eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3:20), naturalmente hoje: “e quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.” (Lucas 19:5).

Hoje a salvação lhe é proposta: “e disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23:43), o dia dos crentes trabalharem é hoje: “mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.” (Mateus 21:28), “antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado;” (Hebreus 3:13), e lembre-se abandone o pecado hoje.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O sangue

Do mesmo modo que o mundo será punido por Deus assim foi o Egito, que é um tipo do mundo, o Egito recebeu as dez pragas, a primeira foi: “assim diz o SENHOR: Nisto saberás que eu sou o SENHOR: Eis que eu com esta vara, que tenho em minha mão, ferirei as águas que estão no rio, e tornar-se-ão em sangue. E os peixes, que estão no rio, morrerão, e o rio cheirará mal; e os egípcios terão nojo de beber da água do rio. Disse mais o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: Toma tua vara, e estende a tua mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, e sobre os seus tanques, e sobre todo o ajuntamento das suas águas, para que se tornem em sangue; e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.” (Êxodo 7:17-21).

Notadamente ficar sem água potável não é algo bom, mas esta praga foi temporária, enquanto as águas eram sangue eles tiveram de achar alternativas para obter água: “E virou-se Faraó, e foi para sua casa; nem ainda nisto pôs seu coração. E todos os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio. Assim se cumpriram sete dias, depois que o SENHOR ferira o rio.” (Êxodo 7:23-25), mesmo com tamanha desolação o faraó não levou isso em consideração.

Os egípcios adoravam ao rio Nilo, o adoravam, faziam-lhe culto, exatamente o rio cujas águas viraram sangue, para deixar claro que só existe um Deus, o Senhor: “não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.” (Isaías 44:8), e você caro leitor? Quem é o seu Deus? Será que tem idolatrado algo ou alguém? Quem sabe a si mesmo? Só existe um Deus, Ele mesmo punirá o mundo.

Reflita nisso tem algo tomando o lugar de Deus em sua vida? Se tiver é um ídolo, lembre-se que o Senhor abomina a idolatria, renda-se ao Senhor, adore a Ele: “ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou.” (Salmos 95:6) e só a Ele: “e Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás.” (Lucas 4:8), “então falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao SENHOR, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus.” (I Samuel 7:3).

quarta-feira, 1 de abril de 2009

As 10 pragas do Egito

A história das dez pragas do Egito começa bem antes do livro de Êxodo, começa com José indo ao Egito e se tornando um grande governante lá: “e deu-lhe a aliança da circuncisão; e assim gerou a Isaque, e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque a Jacó; e Jacó aos doze patriarcas. E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele. E livrou-o de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.” (Atos 7:9).

A ida dele para lá foi providencial, pois houve fome no mundo todo e Deus agiu dando-o inteligência para administrar o Egito salvando assim o mundo todo da fome, posteriormente ele levou para lá seus pais e irmãos: “sobreveio então a todo o país do Egito e de Canaã fome e grande tribulação; e nossos pais não achavam alimentos. Mas tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nossos pais, a primeira vez. E na segunda vez foi José conhecido por seus irmãos, e a sua linhagem foi manifesta a Faraó. E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas.” (Atos 7:11-14).

Os filhos de Israel, que eram para serem prestigiados foram, pelo contrário, oprimidos: “até que se levantou outro rei, que não conhecia a José. Esse, usando de astúcia contra a nossa linhagem, maltratou nossos pais, a ponto de os fazer enjeitar as suas crianças, para que não se multiplicassem. Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa de seu pai.” (Atos 7:18-20); o pensamento dos egípcios era: “e os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza; Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza” (Êxodo 1:13), “disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel.” (Salmos 83:4).

Os versos acima deixam claro a ingratidão dos egípcios, para com os israelitas, mais adiante veremos melhor detalhada esta ingratidão, devemos lembrar que o Egito vivia submerso na idolatria, havia vários deuses, inclusive o faraó era um deles, neste pano de fundo que se desenrolaram as 10 graças, ou pragas sobre o país.

Ainda devemos lembrar de algumas coisas o versículo 7 de Atos 9 diz que Deus deu a aliança da circuncisão, esta aliança previa a ida dos israelitas para Canaã, tanto que: “aproximando-se, porém, o tempo da promessa que Deus tinha feito a Abraão, o povo cresceu e se multiplicou no Egito” (Atos 7:17); estes versos nos mostram um retrato, Israel retrato do pecador sob as garras do Egito (retrato do mundo) e Moisés retrato do Mestre, que veio libertar o pecador, as pragas são castigos de Deus como veremos adiante.

Se o Mestre é o Libertador, o que você está esperando? Vá até Ele e seja liberto: “se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36), Ele é a verdade que liberta: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32), “estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” (Gálatas 5:1); creia nEle e seja salvo.